Dissertação de Mestrado:
Uso do Solo do Aterro de Rio das Ostras em Processos de Sorção Como Etapa de Tratamento de Lixiviados de Aterros Sanitários

Linha de Pesquisa:
Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos

Mônica Bomilcar Albano

PEAMB
Orientador
Profa. Elisabeth Ritter , D.Sc. 1998 - COPPE/UFRJ - Currículo Lattesk
Banca
* Profa. Elisabeth Ritter , D.Sc. 1998 - COPPE/UFRJ - Currículo Lattesk
* Prof. Gandhi Giordano , D.Sc. 2003 - PUC/RJ - Currículo Lattesk
* Profa. Daniele Maia Bila , D.Sc. 2005 - COPPE/UFRJ - Currículo Lattesk
* Profa.Dra Juacyara Carbonelli Campos, D.Sc. Escola de Química-UFRJ
Data - hora da defesa
03/2008
Resumo
Este trabalho investiga a utilização do solo do Aterro Sanitário de Rio das Ostras como forma de tratamento de lixiviado, de modo a quantificar a redução de contaminastes, cor e valores de DQO. A utilização do solo argiloso para redução de contaminantes, cor e valores de valores de DQO foi estudada usando três lixiviados diferentes: Rio das Ostras, Morro do Céu e aterro grande porte em ensaios para medida de sorção. As análises de redução de cor e valores de DQO foram realizadas, tendo o resultado mostrado uma redução de cor que variou de 45 a 73% e valores de DQO entre 7 e 66%, usando ensaios do tipo Batch Tests pelo Método CSI. Outros ensaios foram realizados pelo Método ECI de Batch Tests que mostraram resultados melhores de redução de cor, entre 60 e 80% apresentando uma capacidade de sorção do solo argiloso de 22 mg/g. Os ensaios de sorção, com os três lixiviados, foram também utilizados, para estudo do comportamento de certos contaminantes amônio, potássio, sódio e cálcio com relação ao solo argiloso de Rio das Ostras. Foi observada uma dessorção para os íons sódio e cálcio e também uma alta sorção para os íons amônio e potássio. O solo e o lixiviado do Aterro Sanitário de Rio das Ostras foram utilizados para pesquisa de determinação dos coeficientes de difusão molecular para os íons amônio, potássio, sódio, cloreto e cálcio, simulados nos programas computacionais POLLUTE e MPHMTP. Os resultados do coeficiente de difusão para o POLLUTE variaram entre 0,03 m2/ano e 0,1 m2/ano sendo no MPHMTP de 0,06 m2/ano a 0,1 m2/ano. Os dados experimentais mostraram melhor comportamento nas simulações realizadas no MPHMTP.

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