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Dissertação de Mestrado:
Situação Atual do Tratamento de Lixiviados de Aterros Sanitários do Estado do Rio de Janeiro Com Ênfase Nos Aterros de Seropédica e Sapucaia
Flávia Glória de Lemos Silvia
- PEAMB
- Orientador Prof. João Alberto Ferreira , D.Sc. 1997 - ENSP/FIOCRUZ -
- Coorientador Profa. Daniele Maia Bila , D.Sc. 2005 - COPPE/UFRJ -
- Banca * Prof. João Alberto Ferreira , D.Sc. 1997 - ENSP/FIOCRUZ -
- Data - hora da defesa
- 31/05/2023
- Resumo
- Considerando os impactos causados pelo descarte inadequado do lixiviado, como a poluição dos solos, águas subterrâneas e superficiais e risco para a saúde pública, é essencial o desenvolvimento de técnicas para reduzir a concentração dos contaminantes, bem como, para atender os padrões estabelecidos pela legislação vigente. Nesse contexto, o presente estudo realizou uma avaliação dos 22 (vinte e dois) sistemas de tratamentos de lixiviados utilizados nos aterros sanitários do Estado do Rio de Janeiro a partir de dados secundários e dentre as técnicas empregadas para o tratamento, a mais utilizada atualmente é a osmose reversa que vêm demonstrando boa eficiência na retenção de orgânicos e metais pesados. Foi verificado que 77 municípios são atendidos por aterros sanitários, 08 estão sendo atendidos por aterros sanitários de outros estados, como Minas Gerais e 09 municípios ainda possuem vazadouros em operação no Estado do Rio de Janeiro. Delineada como pesquisa de caráter descritivo e analítico, foram utilizados dados dos processos de licenciamento ambiental do INEA e realizada uma descrição mais detalhada dos Aterros de Seropédica e Sapucaia. Foi observado o emprego do tratamento combinado em estações de tratamento municipal, destacando as particularidades dos 2 aterros de Seropédica e Sapucaia, incluindo análise da legislação recente estadual Lei 9055/2020 e dos custos envolvidos na operação e tratamento em estação de tratamento de esgoto doméstico. Diante disso, verifica-se avanços, mas ainda há enormes desafios nesta temática, tanto para os operadores quanto para o órgão ambiental, no que tange o controle e fiscalização dessas atividades, tendo em vista as dificuldades para implantação de sistemas de tratamento de lixiviado, como a adequação às exigências legais, garantia de qualidade do processo, recursos financeiros e humanos para o investimento em rotas tecnológicas que consolidam os pilares da sustentabilidade compatíveis com as possibilidades disponíveis em cada realidade. Palavras-chave: Lixiviados. Tratamento de lixiviados. Chorume. Tratamento de chorume. Efluentes. Resíduos.
kkk* Profa. Daniele Maia Bila , D.Sc. 2005 - COPPE/UFRJ -
k* Profa. Elisabeth Ritter , D.Sc. 1998 - COPPE/UFRJ -
k* Prof. Dr. Alexandre Lioi Nascentes - UFRRJ
* Prof. Dr. Carlos Eduardo Soares Canejo Pinheiro da Cunha - UVA