Dissertação de Mestrado:
Plano de Gestão Socioambiental Proposto Para Uma Autarquia Federal - Rio de Janeiro/rj

Igor Laguna Vieira

PEAMB
Orientador
Prof. Elmo Rodrigues Da Silva , D.Sc. 1998 - ENSP/FIOCRUZ - Currículo Lattesk
Banca
* Prof. Elmo Rodrigues Da Silva , D.Sc. 1998 - ENSP/FIOCRUZ - Currículo Lattesk
* Prof. Ubirajara Aluizio De Oliveira Mattos , D.Sc. 1989 - FAU/USP - Currículo Lattesk
* Prof. Dr. Luiz Carlos De Martini Junior - De Martini Ambiental
* Profa. Dra. Jaqueline Alves de Almeida Calábria - CNEN
Data - hora da defesa
30/11/2017
Resumo
As mudanças no modo de vida da sociedade provocaram uma demanda crescente por recursos naturais e um aumento dos impactos no meio ambiente e na qualidade de vida nas cidades. Como resposta a esses problemas, foram desenvolvidos métodos, a exemplo dos Sistemas de Gestão Ambiental, voltados para organizações. Em geral, nas atividades do setor público brasileiro não é comum o uso de tais ferramentas, conforme ficou comprovado neste estudo. O objetivo desta pesquisa foi propor um plano de gestão socioambiental voltado a uma autarquia federal situada no município do Rio de Janeiro. A abordagem metodológica utilizada é qualitativa e descritiva, aplicada em um estudo de caso. Buscou-se na literatura especializada um método que fosse adequado para realizar o diagnóstico socioambiental da instituição. O “Sistema Contábil Gerencial Ambiental (SICOGEA) - Geração 2”, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina, foi o selecionado para esta pesquisa. A coleta de dados foi feita por meio de questionários aplicados aos gestores da instituição e por meio de observações in loco. Após a aplicação e análise da lista de verificação proposta pelo SICOGEA, constatou-se que o índice de sustentabilidade ambiental foi de 43,19%, o que é considerado “regular” pelo método. A Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), proposta pelo Ministério do Meio Ambiente, também foi utilizada como ferramenta auxiliar na verificação das práticas da instituição. Após a aplicação da lista de verificação da A3P evidenciou-se uma aderência de 25,78%, indicando uma performance “fraca” nas práticas da instituição. Os resultados demonstraram uma deficiência na gestão ambiental pela autarquia estudada. Para a melhoria da sua sustentabilidade socioambiental foi proposto um plano de ação. No aperfeiçoamento do método SICOGEA sugeriu-se a incorporação de uma lista de verificação baseada na A3P, o que resultou no “Modelo de Diagnóstico Socioambiental do Setor Público” (DISASP) desenvolvido por este autor. À luz da Teoria da Legitimidade, conclui-se que os investimentos em ações de sustentabilidade socioambiental pelas instituições públicas são necessários e deveriam estar associados a uma maior transparência das informações, propiciando a melhoria da sua imagem perante a sociedade brasileira. Para futuras pesquisas, indica-se a aplicação do modelo DISASP em diferentes momentos, a fim de traçar uma evolução da sustentabilidade praticada pela autarquia. Espera-se que este método contribua com a gestão ambiental em outros órgãos públicos a fim de aperfeiçoá-lo. Palavras-chave: Gestão Ambiental; Contabilidade Ambiental; Sustentabilidade Socioambiental; Sistema Contábil Gerencial Ambiental; SICOGEA; Agenda Ambiental na Administração Pública; A3P.

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