Dissertação de Mestrado:
Quantificação de Defeitos Por Processamento Digital de Imagens em Revestimentos Obtidos Por Aspersão Térmica

Linha de Pesquisa:
Mecânica dos Sólidos

Uirá Rodrigues da Silveira Montani

PPGEM
Orientador
Profa. Marília Garcia Diniz , D.Sc., COPPE/UFRJ - Metalurgia e Materiais - Currículo Lattes
Coorientador
Prof.Dr.Hector Reynaldo Meneses Costa
Banca
* Profa. Marília Garcia Diniz , D.Sc., COPPE/UFRJ - Metalurgia e Materiais - Currículo Lattes
* Prof.Dr.Hector Reynaldo Meneses Costa - PPEMM - CEFET-RJ
* Prof. Antonio Marinho Junior Currículo Lattesk
* Prof.Dr.Marcos Henrique de Pinho Maurício Depto de Eng.Química e de Materiais - PUC Rio
Data - hora da defesa
09/03/2016
Resumo
O objetivo deste trabalho foi quantificar defeitos do tipo poros e trincas em revestimentos obtidos por aspersão térmica por arco elétrico através de técnicas de estereologia quantitativa e análise e processamento digital de imagens (PDI). Dois revestimentos distintos (condições 1 e 2) foram obtidos a partir da combinação de três arames (a, b e c) através de técnica de aspersão manual por arco elétrico. Vinte imagens obtidas em modo elétrons secundários (SEI), para cada condição de revestimento e processadas com o software Image J. A condição de revestimento 1 apresentou 3,81% ± 0,9 de defeitos e a condição de revestimento 2 apresentou 3,31% ± 1,42. Ambos os revestimentos apresentaram mais trincas do que poros, isto é, defeitos com morfologia bastante alongada e fator de forma menor que 0,70. Foram processadas também onze imagens, de cada condição de revestimento, utilizando o modo de elétrons retro-espalhados (BSE). O processamento de imagens no modo BSE mostrou-se mais prático e rápido, foram encontrados resultados muito próximos aos obtidos com imagens no modo SEI, apresentando 3,47 % ± 1,62 de defeitos na condição 1 e a condição de revestimento 2 apresentou 2,76% ± 1,42, também foi verificada a maior presença de defeitos alongados. Aplicando o método de processamento por “Stacks” que permitiu reduzir o tempo de processamento de 3 horas para 30 minutos, obtendo resultados próximos aos dos processamentos individuais, contudo os valores não foram idênticos, dado ao fato de os parâmetros de processo serem os mesmos para todas as imagens. A variação de composição química entre os revestimentos não afetou o número de defeitos e poros e o processamento digital mostrou-se uma técnica confiável para quantificar poros, trincas e redes de óxidos nos mesmos. Palavras-chave: Aspersão Térmica; Arco Elétrico; Processamento Digital de Imagens; Porosidade.

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