Dissertação de Mestrado:
Viabilidade da Utilização do Google Earth na Construção de Mapas de Setores Urbanos Para Fins Censitários

José Henrique da Silva

GEOM
Orientador
Prof. José Carlos Penna De Vasconcellos , Doutor em Eng. Civil, EP-USP, Brasil. 2003. - Currículo Lattesk
Coorientador
Paulo Márcio Leal de Menezes, D.Sc., UFRJ
Banca
* Paulo Márcio Leal de Menezes, D.Sc., UFRJ
* Prof. Luiz Henrique Aguiar De Azevedo , Doutor em Geografia (Geografia Física). USP, 1994 - Currículo Lattesk
* Cláudio João Barreto dos Santos, D.Sc., IBGE
* Prof. José Carlos Penna De Vasconcellos , Doutor em Eng. Civil, EP-USP, Brasil. 2003. - Currículo Lattesk
Data - hora da defesa
21/10/2009
Resumo
A história dos Censos no Brasil, mostra que a preocupação com a componente territorial em levantamentos estatísticos, surgiu no recenseamento de 1940, quando, pela primeira vez, o IBGE procurou retratar aspectos da realidade geográfica, de interesse para a operação de coleta, em bases cartográficas, uma tarefa complexa devido à grande extensão do território brasileiro e principalmente no que se refere a qualidade do material cartográfico disponível à época. Atualmente, crescem as demandas em nosso país, por informações cada vez mais detalhadas e geograficamente posicionadas. Governadores e prefeitos, órgãos de planejamento municipais e estaduais, investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades após a Constituição de 1988, dependem hoje como nunca dos censos para definirem suas políticas públicas, com base em informações atualizadas sobre a população sob suas jurisdições. Entretanto, as demandas por informações agregadas à posição também vêm de outras esferas, que vão do setor não-governamental e privado ao governo federal, fazendo com que muito aumentasse a relevância dos censos e por conseqüência dos resultados das pesquisas. Para atender a grande demanda, o IBGE vem continuamente aperfeiçoando o que denominamos de Base Territorial, que é um sistema integrado de informações de natureza geográfica e alfanumérica e se constitui no principal requisito para a garantia da adequada cobertura das operações de levantamento censitário. Face a este novo cenário, o IBGE iniciou a elaboração de mapas da base territorial em meio digital, durante as ações preparatórias para o Censo 2000, se deparando com as dificuldades de integração das áreas urbanas e rurais e a baixa qualidade dos insumos de mapeamento em escala cadastral, disponível nas áreas menos desenvolvidas, pois a Instituição não é produtora de mapeamento em escala cadastral. A metodologia proposta visa melhorar a qualidade dos Mapas de Setores Urbanos – MSU, com a utilização de imagens Google Earth, a partir software MicroStation 95, periféricos e aplicativos de conversão disponíveis no IBGE, com o estabelecimento de uma nova rotina de trabalho para produção e substituição dos mapas de setores urbanos, de forma a garantir uma maior representatividade territorial dos dados estatísticos para divulgação. Palavras-Chave: Base territorial. Censo. Mapeamento censitário.

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