Dissertação de Mestrado:
Uma Metodologia Para Auxiliar no Processo de Conversão de Bases Cartográficas Utilizando o Padrão da Estrutura de Dados Geoespaciais Vetoriais

Rafael Lopes da Silva

GEOM
Orientador
Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro , Dr. em Geografia, 2005 (UFF) - Currículo Lattesk
Banca
* Cláudio João Barreto dos Santos D.Sc. - IBGE
* Profa. Julia Celia Mercedes Strauch Currículo Lattesk
* Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro , Dr. em Geografia, 2005 (UFF) - Currículo Lattesk
Data - hora da defesa
21/12/2009
Resumo
Com a evolução tecnológica nos anos 80 e o surgimento de software de mapeamento cada vez mais amigável para o entendimento de usuários e produtores de informações, as instituições, públicas e as privadas, partiram para estudo, definição e implantação de sistemas de produção cartográfica apoiados por computador, buscando a implementação de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). A variedade de aplicações e de produtores de informação cartográfica somada a diversidade de tecnologias, as múltiplas escalas de trabalho e as diferentes metodologias de produção, conformam a base de motivação das diversas instituições para tomarem iniciativas individuais,e isoladas visando a modernizar sua produção, sem projetar qualquer integração com outros produtores de cartografia. A implementação de várias iniciativas, com pouca simultaneidade de esforços entre órgãos interessados, produziu uma grande quantidade de arquivos digitais sem qualquer protocolo de padronização. O mais grave é que o mesmo comportamento se da dentro das instituições, dificultando até mesmo a verificação da qualidade e validação das informações. Conforme a demanda e o aperfeiçoamento da metodologia utilizada na produção de bases digitais vetoriais, se notou a incompatibilidade entre as diferentes estruturas de dados geradas. Mesmo no IBGE, houve a necessidade de gerar diferentes versões de MTD, Mapoteca Topográfica Digital. Com isso, as bases cartográficas digitais vetoriais se tornaram heterogêneas. Se por um lado, o uso intenso de automatização, através de geração de conversores entre as estruturas de dados, visando minimizar a interatividade, é a única forma de concluir o processo em um prazo esperado, por outro, é impossível pensar em Sistema de Informações Geográficas sem a integração das bases. Este é, sem dúvidas, um fator de estímulo às ações de busca à integração e à interoperabilidade. A CONCAR, Comissão Nacional de Cartografia, possui 4 (quatro) subcomissões técnicas. Uma delas é a Subcomissão de Dados Espaciais, que acompanha os trabalhos e estudos de 6 (seis) Comitês Especializados. Com o objetivo de encontrar os procedimentos para a integração e a interoperabilidade, foi criado, na CONCAR, o Comitê de Estruturação da Mapoteca Nacional Digital (CMND). O objetivo deste Comitê é propor a estruturação de uma Mapoteca Nacional Digital (MND), de uso compartilhado, na qual estariam disponibilizados os produtos do mapeamento de referência realizado pelos diversos órgãos componentes do Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Em 2007, após várias reuniões técnicas com especialistas de instituições produtoras de informção, a CONCAR homologou a Estrutura de Dados Geoespaciais Vetoriais (EDGV) como parte do objetivo, para minimizar o problema da falta de integração de bases cartográficas e, assim, a sociedade ter acesso a uma estrutura padronizada e nacional. A elaboração de uma metodologia de trabalho para o processo de conversão de bases cartográficas digitais existentes pode resolver o problema da falta de padronização entre as mesmas, já que esta metodologia possibilitaria a conversão de grande quantidade de bases cartográficas para o padrão nacional proposto pela CONCAR.

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