
Roberto Alvarus de Oliveira, Isabela Medeiros e Enylton Machado os criadores do Paprika. Foto Divulgação
Luã Marinatto
Quando começar a Campus Party, em São Paulo, no dia 27 de janeiro, todos os fãs de tecnologia do país voltarão suas atenções para a sétima edição de feira. Para dois grupos de moradores do Rio, contudo, o evento terá um sabor ainda mais especial: a possibilidade de garantir um prêmio em dinheiro que viabilize seus protótipos de aplicativos, voltados sobretudo para dispositivos móveis.
A competição em questão é um desafio internacional de apps, que precisam utilizar a plataforma aberta FI- Ware. Há 40 desenvolvedores concorrendo, de 14 países diferentes, sendo quatro do Brasil (os dois do Rio, um do Distrito Federal e outro dividido entre Pernambuco e Bahia). O primeiro lugar leva R$ 75 mil euros pra casa (cerca de R$ 240 mil) — além de R$ 130 mil para o segundo e R$ 65 mil para o terceiro colocado.
Da encubadora Phoenix da faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), veio o Paprika, criado por uma equipe de seis pessoas ao longo dos últimos dois anos e adaptado com foco no concurso pelos últimos seis meses. A ferramenta tem um objetivo aparentemente simples, mas de utilidade inegável: ajudar as pessoas a se locomoverem utilizando os meios públicos de transporte.
— A ideia do nosso aplicativo é que o smartphone dê todas as informações de um determinado local ao usuário. A gente não pode colocar mais ônibus na rua, diminuir lotação... Mas com isso ajudamos de outra maneira — diz Enylton Machado, de 43 anos, formado em computação e um dos idealizadores do app.
O outro candidato do Rio, o FI-Guardian, vindo diretamente de Nova Friburgo, é ligado à empresa de inovação VM9...
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