Prezados estudantes, professores e colaboradores
Um documentário ousado sobre um tema polêmico que interessa a todos e que precisa ser debatido de forma honesta; a política de drogas no Brasil e no mundo, baseada na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias, precisa ser repensada porque muitas de suas conseqüências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis. O documentário de 88 minutos, traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis. Dentre os 34 entrevistados, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; o Ministro da Suprema Corte da Argentina, Raúl Zaffaroni; o ensaista e filósofo espanhol autor do tratado “Historia General de Las Drogas”, Antonio Escohotado, o ex-Chefe do Estado Geral Maior do Rio de Janeiro, Jorge da Silva e o criminalista Nilo Batista. O filme fala sobre a relação entre o homem e as drogas psicoativas; revela a discordância entre a atual classificação das drogas e o conhecimento científico sobre essas substâncias; discute a situação particular da Cannabis (maconha), seu uso industrial e medicinal; levanta fatos relacionados ao surgimento dos projetos proibicionista e aponta para o colapso social que algumas cidades, como o Rio de Janeiro, vivem por causa da violência e da corrupção. O filme foi produzido, escrito e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven, numa co-produção entre a J.R. Mac Niven Produções e a TVa2 Produções. FAPERJ Quem somos? P’ra onde vamos? Existindo desde 2007 o Laboratório Audiovisual Cinema Paraíso se apresenta continuamente redesenhado por meio do exercício da própria prática coletiva, sem perder, contudo, seu foco: colaboração e resistência. Tem como missão ser um espaço de experimentação e criação, articulando formação, arte, cultura e pensamento. A proposta, inicialmente restrita ao cineclubismo, ampliou-se nos últimos anos e agora afina sua expertise por meio de quatro linhas de atuação inter-relacionadas: (1) a inclusão do cinema como expressão cultural; (2) o incentivo à produção visual, incluindo curtas, sites, materiais didáticos, jogos, entre outros, como instrumento de criação e socialização de conhecimentos na formação do professor; (3) a leitura da imagem e a abordagem crítica do conceito de tecnologia e dos meios e políticas audiovisuais, com a discussão e análise de conteúdos e de seus diferentes códigos comunicacionais (4) e o exercício de identificar e produzir registros de novas arquiteturas sonoras, por meio de uma produção de arte sonora e radiofônica experimental. As atividades do Laboratório se subdividem, atualmente, em seis espaços: (1) Mostra Permanente de Cinema Em Cena – filmes exibidos a partir de temáticas, seguido de debate; (2) Claquete - oficinas de produção visual (curta-metragem, animação, material didático etc); (3) Megarádio Paraíso, desdobramento da antiga Webrádio Paraíso, com oficinas de montagem e manutenção de novas arquiteturas sonoras e grade de programação regular com diversos programas produzidos pelos estudantes. A sinergia destes movimentos tem como efeito a idealização do (5), Mirarte - drive in itinerante articulado a uma intervenção sonora, com transmissão por dial; (6) Coletivo Cinema Paraíso – espaço de parceria com a Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro (ASCINE-RJ), na exibição de mostras, festivais e lançamento de filmes nacionais. Cinco anos, doze vídeos produzidos pelos estudantes nas seis oficinas, vinte e cinco mostras permanentes, perfazendo mais de cem filmes exibidos e debatidos, seis programas de rádio em execução, três oficinas sonoras e ainda, a sistematização e discussão desse movimento coletivo em fóruns acadêmicos com conferencias, debates, entrevistas, artigos e estudos sobre o processo. Junte-se a nós. PARTICIPE. DIVULGUE. ACESSE. COMPARTILHE. Setembro de 2011 NIRA Núcleo de Interdisciplinar RESISTÊNCIA & ARTE O NIRA é um coletivo de professores-pesquisadores, estudantes, artistas e ativistas culturais que tem como agenda o estudo e o exercício de dinâmicas formativas e estéticas livres e inovadoras, visando a potencialização de uma poiésis que afirma todas as linguagens como integrantes e constituintes de manifestações discursivas, produtoras de subjetividades. No diálogo com as noções de multidão e comum buscamos fazer emergir e potencializar novos modelos não deterministas de resistência, assim como, a agregação à malha produtiva e social de pessoas e movimentos autônomos, instituintes e insurgentes, atuando numa outra esfera de visibilidade e padrões de audiência. Entendendo que a subjetividade só é possível na ação e relação do indivíduo com seu pensamento e corporeidade, o Núcleo, atualmente, se apresenta num deslocamento entre dois laboratórios – O Laboratório de Investigação Social (LIS), que incorpora pesquisas e ações no campo dos Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Políticas Afirmativas e Culturais, atravessadas pelas noções de biopolítica e biopoder, mundialização e territorialidades, moral e performance, identidade e diferença, e o Laboratório Audiovisual Cinema Paraíso, no qual, a partir do conceito de Gestell , incorpora-se a noção da técnica como realização do processo de subjetivação singular de cada indivíduo, concebida como mediação entre o gênero humano e o mundo. O exercício desta concepção se dá por meio de pesquisas e intervenções no campo da convergência de mídias e das tecnologias de comunicação e informação, de oficinas de cinema, animação, rádio, poesia, roteiro etc na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em São Gonçalo, leste fluminense. O fascínio pelo conhecimento, pela imagem, pelo claro e o escuro, por sons e silêncios, palavras e gestos, e a certeza do ainda possível caráter revolucionário da arte e da cultura marcam a trajetória do Núcleo, cuja duração é afetada pelas noções de presencismo, de imaterialidade e de risco, próprios da sociedade contemporânea. |
Copie o link desta notícia para compartilhar:
www.eng.uerj.br/noticias/1317037942-Exibicao+e+Debate+do+Documentario+Cortina+de+Fumaca
Todos os campos são obrigatórios
Regras para comentários:
|