Ibrag-Uerj Participa do 1º Módulo Para Pesquisas no Interior Antártico

Criada em 20/09/2011 23:55 por maperna | Marcadores: fen geral

O módulo de pesquisas que será instalado pelo Brasil no interior da Antártica está sendo preparado no Inpe com a colaboração do IBRAG-UERJ.

 

Matéria do "Jornal da Ciência - SBPC", juntamente com LINKS sobre o assunto nos sites G1 da Globo (http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/09/polo-sul-tera-modulo-de-pesquisa-sustentavel.html) e também do INPE (http://www.inpe.br/antartica/download/livro10.pdf).

 

http://www.sbpcnet.org.br

Notícias Segunda-Feira, 19 de setembro de 2011
  JC e-mail 4346, de 19 de Setembro de 2011.
 
15. Inpe prepara 1º módulo para pesquisas no interior antártico

 
O módulo de pesquisas que será instalado pelo Brasil no interior da Antártica está sendo preparado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Batizado de Criosfera 1, o módulo chegou a São José dos Campos (SP) para a instalação de sistemas de energia e equipamentos, trabalho que será concluído até o final de setembro. Após, o Criosfera 1 segue para Porto Alegre, de onde inicia a viagem para a latitude 85°S, a cerca de 500 quilômetros do Pólo Sul geográfico.

 

"Estes equipamentos estão sendo desenvolvidos, integrados e testados aqui no Inpe. Também faremos a adaptação dos sistemas para facilitar a logística na instalação do módulo no continente antártico e outros serviços para favorecer o trabalho e a convivência dos pesquisadores no período que irão permanecer no local", explica Marcelo Sampaio, pesquisador do Inpe que acompanhará a instalação do módulo no continente gelado, prevista para dezembro.

 

Financiado pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar), será o primeiro do tipo instalado no interior antártico a funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações (os dados serão enviados por satélites) e, também, sem a emissão de poluentes.

 

Dotado de painéis solares e geradores eólicos, o Criosfera 1 é dito sustentável por não utilizar combustível fóssil para seu funcionamento. No módulo serão coletados dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizadas medidas da composição química da atmosfera da região.

 

O projeto de pesquisa é coordenado por Heitor Evangelista, daUniversidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, cientistas da Uerj, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Inpe irão investigar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o Polo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.

 

Os resultados obtidos pelo módulo irão se somar às pesquisas realizadas na estação antártica brasileira de Comandante Ferraz, localizada a 62° de latitude sul, na borda do continente. Ao lado de outras instituições brasileiras, o Inpe realiza pesquisas na região há mais de 25 anos. Seus estudos na Antártica enfocam a dinâmica da atmosfera, a camada de ozônio, meteorologia, aquecimento global, gases do efeito estufa, a radiação ultravioleta, a relação sol-atmosfera, o transporte de poluição, oceanografia e interação oceano-atmosfera.

(Assessora de Imprensa do Inpe)

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