Criada em 1998 pela portaria nº 80 da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a modalidade de mestrado pro? ssional ganhou novo fôlego há dois anos, quando sua regulamentação foi publicada pelo Ministério da Educação em Diário Oficial. A portaria normativa nº 7, de 23 de junho de 2009, estabeleceu critérios e normas para a implantação dos cursos de pós-graduação strictu sensu nessa modalidade, voltada para o mercado de trabalho, que exige cada vez mais profissionais especializados em suas áreas. As características enumeradas pela portaria tornam o mestrado profissional mais flexível, com tempo de formação mais curto, possibilidade de profissionais de experiência reconhecida integrarem o corpo docente sem a titulação de mestres ou doutores e trabalhos de conclusão de curso que incluem projetos práticos. A portaria deixa claro que a titulação de mestrado profissional tem igual valor à de mestrado acadêmico. Instituições de todo o país têm sido estimuladas a criar cursos de pós-graduação na modalidade profissional. A UERJ mantém cursos desse tipo em duas unidades: a Faculdade de Engenharia e o Instituto de Medicina Social. O Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiental criou, há dez anos, o mestrado profissional em Engenharia Ambiental, que possui quatro linhas de pesquisa: Gestão Sustentável de Recursos Hídricos, Controle de Efluentes Líquidos e Emissões Atmosféricas, Tratamento e Destino Final de Resíduos Sólidos e Saúde Ambiental e do Trabalho. “Fomos o primeiro mestrado profissional no Rio de Janeiro”, diz a professora Luciene Pimentel da Silva, coordenadora adjunta do curso. A coordenadora explica que a estrutura do curso recebe um público amplo de engenheiros, geógrafos, arquitetos, biólogos, geólogos, matemáticos, físicos e gestores. “A prioridade são profissionais já inseridos no mercado de trabalho, mas temos uma cota de vagas para recém-formados”, aponta Luciene. No IMS, os cursos de mestrado profissional criados há dois anos têm uma estrutura diferente. As turmas são formadas por demanda, sempre em parceria com algum órgão ou instituição pública ou privada que solicita o curso que pode ser ministrado na UERJ ou até em outras cidades do Brasil. “O curso será direcionado para atender às necessidades dessa instituição”, declara o professor Cid Manso de Mello Vianna, diretor do Instituto e coordenador do mestrado profissional. O IMS oferece os mestrados profissionais de Gestão em Saúde (com áreas de concentração em Sistema de Saúde, Tecnologia de Saúde e Integralidade dos Saberes e Práticas de Saúde) e Epidemiologia (com área de concentração em Vigilância em Saúde). Está sendo criado um novo curso: o de Metodologia, Pesquisa de Gênero, Sexualidade e Saúde. Para o coordenador, mais importante do que apontar as diferenças entre os mestrados profissional e acadêmico, é sublinhar as semelhanças. “A exigência nas duas modalidades é a mesma e a titulação em ambas possui o mesmo reconhecimento em todo o país”, afirma Vianna. Outras informações sobre os cursos de mestrado profissional da UERJ nos sites (http://www.peamb.eng.uerj.br) e (http://www.ims.uerj.br).
INFORME UERJ - Ano XIII - Junho de 2011 - n. 108 p.1 Fonte: http://www.uerj.br/publicacoes/informe_uerj/informe_uerj108.pdf |
Copie o link desta notícia para compartilhar:
www.eng.uerj.br/noticias/1307932299-Cursos+de+Mestrado+Profissional+Surgem+Como+Alternativas+Voltadas+Para+o+Mercado+de+Trabalho
Todos os campos são obrigatórios
Regras para comentários:
| Em 15/06/11 09:35 Claudia Regina disse:Estou cursando o último períodode geografia na FFP (SG), Gostaria de saber se posso me inscrever para o mestrado em ambiental e qual o período de inscrição. |