SÃO PAULO – O Comitê de Engenharia da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria) pretendem enviar ao governo até o fim deste mês um plano para combater a escassez de engenheiros no Brasil. Batizado de Plano Nacional de Engenharia, inicialmente, o projeto terá quatro ou cinco ações. Entre elas, estão propostas para a redução da evasão e para o preenchimento das vagas ociosas dos cursos de engenharia de instituições públicas e privadas. Uma das ações, segundo explica o coordenador do Comitê, professor Sandoval Carneiro Júnior, consiste em conceder bolsas de iniciação científica que envolvam os alunos de graduação e do ensino técnico, a fim de evitar a evasão dos primeiros e aumentar o interesse na carreira no segundo grupo. “Um dos grandes problemas é que os alunos não têm contato com a profissão. Com as bolsas, é possível aumentar o contato e motivá-los”, diz. Evasão Segundo ele, a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50%, sendo que a maior parte das desistências ocorre nos dois primeiros anos da graduação. Como possível causa, a exemplo do professor Carneiro Júnior, ele cita a distância entre os currículos dos cursos e a solução de problemas concretos imposta pela realidade do mercado. “É cada dia mais importante valorizar essa profissão, necessária para se fazer inovação e aumentar a competitividade da indústria brasileira”, afirma. Futuro Na hipótese do crescimento ser de 6% ao ano, por exemplo, a quantidade de engenheiros necessários para a área de petróleo e gás subirá 19,3% até 2020; para a indústria extrativa mineral |
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