Uerj da Baixada Cria Modelo de Sala de Aula do Futuro

Criada em 14/09/2010 01:38 por maperna | Marcadores: fen geral

Uma sala de aula em que o professor abandonou o quadro negro. Os alunos não estão mais geometricamente dispostos em carteiras e, agora, todos têm o próprio computador. As consultas à internet são autorizadas até mesmo durante a explicação da matéria. Para professores da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na Baixada Fluminense, esse é o modelo de ensino do futuro. 

O projeto, chamado de Revoluti, foi criado para integrar os recursos da informática com aulas mais dinâmicas. Em parceria com o Programa de Pós-Graduação de Educação e com a empresa incubada Habto, da Escola de Desenho Industrial, os pesquisadores chegaram a um formato de sala de aula com mesas adequadas ao uso do computador, mas que permitem a formação de grupos entre os estudantes de maneira ágil. 

Participação virtual 
Em vez de escrever no quadro o conteúdo da aula, o professor publica um documento na rede social que integra os estudantes. Enquanto as teorias da Educação são explicadas pelo professor, os alunos são estimulados a buscar na internet material complementar. 

— A sala permite a interatividade virtual e real simultaneamente. Não é um laboratório. A informática é que entra em sala de aula — explica o coordenador do Revoluti, o professor Henrique Garcia Sobreira.

Além das duas salas de aula da Faculdade da Baixada, foi montada uma na Faculdade de Comunicação Social e outras duas no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj), onde serão feitos testes.

Estudantes aprovam metodologia
Para o professor Henrique Sobreira, em dez anos, boa parte das escolas, em todo o mundo, terá um computador para cada aluno. Entre os estudantes de pedagogia que estão aprendendo a ensinar através do Revoluti, as salas de aula tradicionais não vão deixar saudade. 

—Na sala de aula normal, se o professor passa um texto, somos obrigados a xerocar e ter que pesquisar depois. Na Revoluti, o professor fala, pesquisamos e ainda fazemos anotações ao mesmo tempo — contou a aluna do 2° período de Pedagogia, Pâmela Aschoff. 

A estudante do 4° período de matemática Tuane Silva tem tido sucesso ao adotar jogos com os alunos do 5 ano de uma escola de Caxias: 

— As crianças diziam que não gostavam de matemática. Mas, quando aprenderam com os jogos, aprovaram.


Mais informações em:

http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/posts/2010/09/12/uerj-da-baixada-cria-modelo-de-sala-de-aula-do-futuro-323513.asp



Fonte: DIRFEN



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Em 24/10/10 11:37 Weber Figueiredo disse:

Parbéns ao professor Henrique Sobreira e à equipe UERJ-Caxias por mais esse avanço no sentido de aumentar a eficiência do complexo processo educacional.