Segundo estudos do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina (FM) da USP, 80% da poluição dos grandes centros é produzida pelos veículos. Isto, de acordo com o professor Luiz Artur Pecorelli Peres, da Faculdade de Engenharia da Uerj (FEN), poderia ser amenizado se a tecnologia veicular elétrica fosse empregada. Tal motivo, entre outros, levou à criação do Grupo de Estudos de Veículos Elétricos (Gruve).
Seus membros afirmam que o Brasil tem um grande potencial para o desenvolvimento desta nova tecnologia. Para o professor David Vieira, chefe do Laboratório de Engenharia Elétrica da FEN, a matriz energética do nosso país suportaria esses novos modelos de carros sem problemas. “Além de termos a maior hidrelétrica do mundo e um farto potencial hidráulico temos energia solar e eólica de sobra, prontas para a conversão em eletricidade”, diz. Já segundo Cleiton Magalhães – aluno do 10° período de engenharia elétrica e membro do Gruve – as empresas distribuidoras de energia poderiam aumentar as suas vendas. “É fato que, durante a madrugada, há mais disponibilidade para as empresas atenderem esta demanda. O lógico seria usar esta energia no abastecimento de carros elétricos”, explica. Para esclarecer dúvidas sobre o assunto, Luiz Artur Pecorelli Peres, coordenador do Gruve, concedeu uma entrevista à Agencia Uerj de Noticias Científicas.
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