Reproduzimos matéria divulgada no Portal da UERJ.

A UERJ e as energias renováveis
25/04/2007

Com os recentes alertas da comunidade científica sobre os riscos do aquecimento global para o planeta, o uso de energias renováveis tornou-se, mais do que uma alternativa, estratégico para a sobrevivência do homem na Terra. Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está sendo agravado pelas atividades humanas, já que uma das causas das alterações no meio ambiente é a quantidade de gases do efeito estufa lançada na atmosfera. A concentração desses gases, principalmente o dióxido de carbono (CO2),  já aumentou em mais de 30%, o que provoca este aquecimento acelerado da temperatura média da Terra. Na UERJ, o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis (Ceper) desenvolve estudos nas áreas de energia solar, energia eólica e biomassa.

Segundo o coordenador João de Tarso Pallotino, o Ceper está aberto a estabelecer parcerias tanto no âmbito interno, com faculdades e institutos da UERJ (biologia, física, oceanografia, química, geociências etc.), quanto no âmbito externo, com empresas privadas. Alguns projetos em andamento já contam com apoio de empresas como a BP solar do Brasil, acumuladores Moura e Enersud.

Entre as pesquisas realizadas no Ceper destacam-se:

Energia Solar – construção de uma estação meteorológica local com acesso ao público via internet; desenvolvimento de um sistema de aquecimento de água de baixo custo; avaliação da vida útil de sistema fotovoltaico em condições tropicais; recarga de bateria de veículo elétrico e construção de um dessalinizador de água do mar.

Energia Eólica – simulação experimental do comportamento de turbinas; modelagem de máquinas elétricas para aerogeradores de pequeno porte; simulação de camadas limite atmosféricas em túnel de vento; construção de um aerogerador de 5 kw.

Biomassa – consolidação tecnológica da obtenção e ampliação da utilização de biodiesel; ensaio em motores e máquinas térmicas a biodiesel; análise química e termodinâmica visando a melhorias no biodiesel.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da UERJ)