Reproduzimos matérias sobre o CEPER publicadas no CLIPPING UERJ e no PORTAL UERJ. Renovando as energias do Rio A Faculdade de Engenharia inaugurou o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis (Ceper), no Complexo Fonseca Teles, em São Cristóvão. Com apoio da Secretaria de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo (Seinpe), a iniciativa visa a promover formação técnica, desenvolver estudos e incentivar a utilização de fontes renováveis de energia. Os recursos para as obras - cerca de R$ 800 mil provenientes de parcela de isenção fiscal - foram investidos pela Termelétrica Governador Leonel Brizola (TermoRio) e serviram, basicamente, para a recuperação das instalações do Complexo, onde já funcionavam os laboratórios do Centro de Ciência e Tecnologia da Faculdade de Engenharia. O Ceper atua em três linhas básicas de pesquisa: solar, eólica e biomassa. Dos projetos em andamento, alguns contam com parceria de empresas privadas, como é o caso da pesquisa “Avaliação da Vida Útil de Sistema Fotovoltaico em Condições Tropicais”, que recebeu doação de equipamentos da BP Solar do Brasil e da Acumuladores Moura. Segundo o coordenador do Laboratório de Energia Solar, professor Manoel Antônio da Fonseca, existe um projeto para desenvolver um coletor solar (equipamento que capta raios solares para aproveitamento) de baixo custo, a ser utilizado no aquecimento de água em habitações populares. Ele destacou também a montagem de uma estação meteorológica no Complexo Fonseca Teles, em fase bastante adiantada. No Laboratório de Energia Eólica, coordenado pela professora Mila Avelino, uma das iniciativas que despertam mais expectativas é a construção de um aerogerador de 5 Kw, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da empresa Enersud. As energias renováveis representam, no mundo, 14% da produção e do consumo. O Brasil, no entanto, apresenta quadro bem diferente: 43,9% da sua matriz energética provêm de fontes dessas energias, a maior parte gerada por usinas hidrelétricas. Essa característica confere ao país vantagens em relação a outras nações, considerando as crescentes pressões para a substituição dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), mais poluentes e com reservas limitadas.A Faculdade de Engenharia (FEN) inaugurou, no dia 24 de outubro, o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis (Ceper), no Complexo Fonseca Teles, em São Cristóvão. Com apoio da Secretaria de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo (Seinpe), a iniciativa visa a promover formação técnica, desenvolver estudos e incentivar a utilização de fontes renováveis de energia. Os recursos para as obras - cerca de R$ 800 mil provenientes de parcela de isenção fiscal - foram investidos pela Termelétrica Governador Leonel Brizola (TermoRio), em Duque de Caxias, e serviram, basicamente, para a recuperação das dependências do Complexo, onde já funcionavam os laboratórios do Centro de Ciência e Tecnologia da FEN. Autoridades, professores, alunos, funcionários e empresários, como os presidentes da Riopol e da BP Solar do Brasil, lotaram o auditório para assistir à cerimônia. Na composição da mesa, constavam a professora Maria Eugênia Mosconi, representando o reitor Nival Nunes; o diretor da Faculdade de Engenharia, Luiz Biondi Neto; os secretários de estado Wagner Victer (Seinpe) e Wanderley de Souza (Ciência, Tecnologia e Inovação); e o presidente da TermoRio, Carlos Augusto Kirchner. O professor Biondi disse estar realizando o sonho de ver o Complexo Fonseca Teles revitalizado, ao mesmo tempo que presenciava o nascimento de um importante pólo de pesquisa e desenvolvimento. O Ceper já atua em três linhas básicas de pesquisa: solar, eólica e biomassa. Dos projetos em andamento, alguns contam com parceria de empresas privadas, como é o caso da pesquisa Avaliação da Vida Útil de Sistema Fotovoltaico em Condições Tropicais, que recebeu doação de equipamentos da BP Solar do Brasil e da Acumuladores Moura. Segundo o coordenador do Laboratório de Energia Solar, professor Manoel Antônio da Fonseca, existe um projeto para desenvolver um coletor solar (equipamento que capta raios solares para aproveitamento) de baixo custo a ser utilizado no aquecimento de água em habitações populares. Na avaliação do professor, os primeiros testes foram promissores. Ele destacou também a montagem de uma estação meteorológica no Complexo Fonseca Teles, em fase bastante adiantada. No Laboratório de Energia Eólica, coordenado pela professora Mila Avelino, uma das iniciativas que desperta mais expectativas é a da construção de um aerogerador de 5 Kw, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da empresa Enersud. Para ela, o modelo adotado propicia interação entre a iniciativa privada e a Universidade, que certamente resultará em bons frutos para todos. As energias renováveis representam, no mundo, 14% da produção e do consumo. O Brasil, no entanto, apresenta quadro bem diferente: 43,9% da sua matriz energética provêm de fontes dessas energias, a maior parte gerada por usinas hidrelétricas. Essa característica confere ao país vantagens em relação a outras nações, considerando que crescem as pressões para que sejam substituídos os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), que são mais poluentes e têm reservas limitadas. O professor João Pallottino, coordenador do Ceper, considera que no meio acadêmico já existe uma consciência formada com relação à necessidade de se pesquisar novas fontes de energia. “Queremos que o Ceper se torne o centro de referência do estado em termos de energia renovável”, disse. (Fonte: UERJ Em Dia nº 400)
Jornal do Brasil - Vida - pg. B11 - 25/10 Inovação. Uso de painéis solares e cataventos são projetos previstos O Rio de Janeiro quer liderar a pesquisa de energia limpa no Brasil. O governo estadual lançou ontem o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis, inédito no país. O projeto, criado pela UERJ com as Secretarias de Estado de Energia, Indústria Naval e do Petróleo e a de Ciência, Tecnologia e Inovação, com apoio da Usina Termelétrica Governador Leonel Brizola, junta o estudo e a produção de equipamentos e componentes para tomar a energia renovável acessível a todos. - Os conversores atuais, que transformam a fonte de energia em eletricidade, são muito caros - diz Carlos Alberto Correia, vice-diretor da Faculdade de Engenharia da UERJ. Correia conta que a idéia é buscar parcerias com empresas para colocar os equipamentos no mercado com preços menores. - O centro desenvolverá pesquisas na área de energia eólica, solar, das marés, de biocombustíveis, biomassa e hidrogênio explica Wagner Victer, Secretário de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo. Entre os projetos principais está o desenvolvimento de aerogeradores de alta potência, que geram energia elétrica a partir do vento, e aquecimento à base de energia solar feito com materiais de baixo custo. - Trabalhamos com o plástico PVC, usado em tubulações de água. Os equipamentos servem para aquecer a água em casas de população de baixa renda e reduzem os gastos. No futuro também gerarão energia elétrica - diz Correia. Outros projetos incluem a utilização de células fotovoltaicas, que captam a energia solar e produzem eletricidade,e a recuperação e modernização de uma câmara climática. O equipamento faz ensaios com materiais e verifica rapidamente como eles se comportariam no meio ambiente. - O centro também é importante para resolver, em grande escala, a questão da disponibilidade de energia nos momentos de pico - diz Correia. Victer conta que até o fim do ano outro centro deve ser inaugurado na Universidade Estadual do Norte Fluminense. - Investimos US$ 1 milhão nestes projetos. O mundo caminha para o uso de energia renovável, sobretudo pela mudança climática. O Rio está saindo na frente, como o grande pólo de inteligência no assunto do país diz o secretário. Victer conta que são esperadas novas parceiras, como de empresas de petróleo, para conseguir mais investimentos. Wanderley de Souza, Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, acredita que o projeto precisa de expandir, abrangendo projetos de energia nuclear. - Esperamos que com a aprovação da continuidade das obras de Angra III, que deve ocorrer na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética, em novembro, a energia nuclear volte a ser um tema importante de debate no Estado. SECTINFORMA - Clipping - pg. - 25/10 A construção e reforma das instalações do Centro, bem como a compra de equipamentos, custou cerca de R$ 1 milhão. Os pesquisadores pretendem identificar o potencial de aproveitamento e aplicações de luz solar, biomassa, biocombustíveis, PCHs, hidrogênio, ventos e ondas e marés.
24/10/2006 12h02 - Portal do Cidadão - Governo do Estado do Rio de Janeiro O projeto foi desenvolvido graças à parceria da Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo com a UTE (Usina Termelétrica) Governador Leonel Brizola, antiga TermoRio, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As atividades do Ceper permitirão identificar o potencial de aproveitamento e aplicações de energias renováveis, como a solar, biomassa, biocombustíveis, eólica, PCHs, hidrogênio e por ondas e marés. Esses tipos de energia complementam e inovam as fontes convencionais. O Ceper já está desenvolvendo pesquisas nas áreas solar, eólica e de biomassa e funcionará como organismo catalizador de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) voltados para a energia renovável, principalmente para as empresas de petróleo, gás natural e energia elétrica, na parte de geração e distribuição. Segundo Victer, a construção e reforma das instalações do Ceper e a compra de equipamentos custaram cerca de R$ 1 milhão. Primeiro centro universitário do país que integra o estudo das diversas fontes de energia renovável, logo terá companhia: outro Centro está sendo construído na Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), em Campos, que será inaugurado até o final do ano. Estarão presentes ainda o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, o reitor da Uerj, Nival Nunes de Almeida, e o presidente da UTE Governador Leonel Brizola, Carlos Augusto Kirchner, entre outros convidados. 23/10/2006 12h52 - Portal do Cidadão - Governo do Estado do Rio de Janeiro Essas atividades do Ceper permitirão identificar o potencial de aproveitamento e também aplicações de energia solar, biomassa, biocombustíveis, eólica, PCHs, hidrogênio e por ondas e marés. - Esses tipos de energia complementam e inovam as fontes convencionais. O Ceper já está desenvolvendo pesquisas nas áreas solar, eólica e de biomassa e funcionará como organismo catalizador de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) voltados para a energia renovável, principalmente para as empresas de petróleo, gás natural e energia elétrica, na parte de geração e distribuição - explica o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. O secretário disse que foram investidos cerca de R$ 1 milhão na construção e reforma das instalações do Ceper e na compra de equipamentos. Ainda segundo Victer, este é o primeiro centro universitário do país que integra o estudo das diversas fontes de energia renovável. - Já existe outro centro sendo construído no estado, mais precisamente na Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), de Campos, que será inaugurado até o final do ano - adiantou o secretário. Victer também destacou que estão sendo iniciados pela Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo contatos com universidades do exterior que executam essas atividades. - O objetivo é formarmos parcerias com outros países, como a Noruega (Stavanger), Reino Unido (Aberdeen), Alemanha e Israel - completou. A instalação do Ceper é fruto da parceria entre a Secretaria de Energia e a UTE (Usina Termelétrica) Governador Leonel Brizola, antiga termelétrica TermoRio, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Estarão presentes à inauguração do Ceper, além de Victer, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, o reitor da Uerj, Nival Nunes de Almeida, e o presidente da UTE Governador Leonel Brizola, Carlos Augusto Kirchner, entre outros convidados. |
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