Uerj - Notícias 50

Criada em 20/08/2006 13:30 por dirfen_biondi_ca | Marcadores: aluno fen func prof

Reproduzimos matérias publicada no CLIPPING UERJ.

Conferência na Uerj - Folha Dirigida
Em crise financeira, universidade pede R$1,8 bilhão para se manter em 2007 - Folha Dirigida
Insegurança nos campi - Folha Dirigida
Posse - Folha Dirigida
Prova da 2ª fase dia 10 de dezembro - Folha Dirigida
Uerj recebe inscrições para o 2º exame - Folha Dirigida
Violência - Folha Dirigida
Fazendo arte - Jornal do Brasil
CRISE CRÔNICA DA UERJ - O Dia
"COTAS NAS UNIVERSIDADES - O Globo
UFF abre inscrições hoje - O Globo
Educação integral: muitos modelos possíveis - Folha de São Paulo

Folha Dirigida  -  Anotações  -  pg. 17  -   15/8
Conferência na Uerj
Marcelo Bebiano

Acontece na Uerj, de 21 a 25, a IV Conferência Latino-Americana e Caribenha de Ciências Sociais.

Folha Dirigida  -  Ensino Superior  -  pg. 10  -   15/8
Em crise financeira, universidade pede R$1,8 bilhão para se manter em 2007
Bruno Garcia

O conselho universitário da Uerj aprovou na semana passada a proposta orçamentária da instituição para 2007. Orçada em R$1,8 bilhão, a proposta engloba as reivindicações de professores, técnicos-administrativos e estudantes, e foi enviada ao governo do estado. O obstáculo agora é o preenchimento do Sistema Integrado de Gestão Orçamentária (Sigo), que estabelece limite aos valores que a Uerj deve informar.

O reitor da Uerj, Nival Nunes, lembra que o Sigo faz uma estimativa de orçamento para cada órgão e por isso não aceita valores acima da previsão. "Este sistema é normatizado por lei. Ele estabelece um teto, mas vamos preenchê-Io com o valor possível e complementar o orçamento", explica. O assunto gerou polêmica, tanto que a bancada estudantil não participou da votação do orçamento em protesto contra a decisão. José Carlos de Medeiros, representante dos técnicos-adrninistrativos no conselho, também é contra a decisão. "Eles alegam que não preencher o Sigo é ilegal, mas também é preencher com valores errados. E é isso que vamos fazer: completar o Sigo com valores diferentes dos que foram aprovados", destacou.

A proposta orçamentária ainda passa pelo Executivo antes de ser encaminhada à Alerj para votação. A Secretaria Estadual de Administração informou, contudo, que o governo não interfere nos valores, realizando apenas procedimentos burocráticos. Nos últimos anos, o orçamento aprovado para a Uerj vem sendo muito inferior ao pedido. Em 2004, de uma proposta de R$ 925 mIlhões, foram aprovados R$ 470 milhões. Em 2005 e 2006, de propostas próximas a R$1 bilhão, foram aprovados R$ 469,6 milhões e R$ 446,6 milhões, respectivamente.

Comunidade critica sistema de gestão orçamentária

Alguns representantes da comunidade acadêmica da Uerj não acreditam que o orçamento aprovado pelo conselho universitário da instituição vá sair do papel. Mas o problema não está apenas na aprovação dos valores pela comissão de Orçamento da Alerj. O principal obstáculo, de acordo com alunos e sindicalistas, é o Sistema Integrado de Gestão Orçamentária (Sigo), um sistema totalmente informatizado que a Uerj é obrigada a utilizar para informar os valores aprovados para o orçamento da universidade.

Maria do Socorro, diretora do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado do Rio (Sintuperj), afirma que o Sigo possui um teto imposto pelo governo estadual. Com isso, segundo a funcionária, será impossível para a Uerj repassar ao governo o mesmo valor que foi aprovado por seus conselheiros. "Ou seja, o sistema do governo já impõe um corte, na medida em que não permite que a universidade solicite o valor que foi aprovado. No final das contas, será a mesma guerra de sempre para que a Uerj obtenha um orçamento de custeio justo", critica a sindicalista.

Guilherme Pimentel, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), chegou a classificar o orçamento como "ficção". Segundo ele, a bancada estudantil no conselho universitário sugeriu que o Sigo não fosse preenchido e a universidade entrasse com um mandado de segurança contra o governo. "A alegação é simples. É uma quebra da nossa autonomia, pois não temos direito sequer de pedir o valor que consideramos justo para o nosso bom funcionamento. Infelizmente, os conselheiros não pensam assim e perdemos a votação por 31 a 6. Por isso os estudantes se abstiveram da votação do orçamento. Que adianta aprovar um valor perfeito se ele não passa de ficção?", alegou o líder estudantil.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg. 01  -   15/8
Insegurança nos campi
Natália Strucchi

Mais assaltos e menos segurança no dia-a-dia dos alunos da rede pública 

Grande número de ocorrências de assaltos nos campi das principais universidades públicas do Rio acende um sinal de alerta sobre a falta de segurança para professores, estudantes e funcionários. Em resposta ao problema, instituições tomam medidas administrativas e anunciam investimentos na área.

Passar no vestibular para uma instituição de ensino superior pública é o sonho da maioria dos alunos que concluem o ensino médio. Os secundaristas dedicam horas estudando para obter um resultado positivo. Mas, na hora da aprovação, a felicidade pode ser abatida por um dos males de grandes centros urbanos, como o Rio de Janeiro: a violência, presente também nos campi destas instituições.

Há algumas semanas, o Observatório do Valongo, onde funciona o curso de Astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Centro, foi roubado. Os ladrões fugiram sem serem vistos, levando sete computadores. Este foi o quinto assalto registrado a instituições públicas do estado em 2006. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), são outras instituições que também tiveram problemas recentes com a falta de segurança.

Buscar soluções para resolver ou ao menos amenizar essa situação é o objetivo principal dos dirigentes. Os alunos, principais prejudicados com a escalada da violência nos campi universitários, reclamam da falta de condições de estudo nos locais e exigem melhorias nos sistemas de segurança.

Ilha do Fundão é o caso mais grave

Além do fato ocorrido no Observatório do Valongo, outros campi da UFRJ, maior universidade federal do país, foram palco de assaltos este ano. O clima de insegurança chegou até mesmo ao campus da Praia Vermelha, conhecido pela tranqüilidade. Próxima a uma área militar, a unidade foi invadida por um assaltante que rendeu alunos e professores no dia 10 de janeiro. Quatro dias depois, o Instituto de Química, que fica na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, foi assaltado por dois homens armados. As cinco pessoas que estavam no local foram amarradas e tiveram objetos pessoais roubados. De janeiro a junho deste ano, foram contabilizados 45 furtos de automóveis no Fundão.

Para o ex-coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRJ, Pedro Martins, a Cidade Universitária é o principal reduto de insegurança nas universidades do estado. "A ilha é muito grande e localizada em um espaço conhecido por confrontos. Não existe iluminação suficiente e seriam necessários mais seguranças. Sei de vários casos de violência. Durante a noite a situação se agrava", afirma o estudante. O universitário acredita que os problemas de segurança na UFRJ são mal resolvidos. "Temos que levar projetos para a sociedade. Afastar a universidade do resto da cidade está errado, temos é que incluir a instituição".

Quem defende a mesma idéia é o professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, Carlos Vainer. Ele é contrário ao que chama de campus de segurança máxima. "Sou favorável à urbanização da Ilha do Fundão em um sentido pleno. O ideal é um campus que faça parte da cidade e que a cidade o reconheça como seu. A USP, por exemplo, tem até hotel e centro de convenções", exemplifica o professor.

O Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Institucional (PDI), que está sendo discutido na universidade, prevê a urbanização do campus principal da universidade. O PDI contempla metas como um plano de utilização das áreas ociosas e a realização de contatos com autoridades federais, estaduais e municipais para desenvolver um plano de melhoria da infra-estrutura urbana das áreas. Estudos para formulação de um edital de licitação para o uso de áreas comerciais, como estádio de futebol, centro de convenções, arena olímpica, hotel de trânsito e shopping também fazem parte do plano desenvolvido pela reitoria.

Na UFF, comunidade pede concursos para vigilantes

A UFF é outra instituição federal que não escapa da triste realidade da violência. No início de fevereiro, o Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS) foi assaltado. Foram roubados vários equipamentos recém-adquiridos pela universidade, alguns dos quais nunca haviam sido usados e ainda estavam em caixas. De acordo com o coordenador do DCE da UFF, Afonso Madureira, a realização de um concurso público para o cargo de vigilante diminuiria bastante a insegurança.

"É preciso concurso público para a segurança, contratar um maior número de funcionários, com um salário também maior. Carros, câmeras, iluminação e, principalmente, um trabalho social com as comunidades próximas ao campus", acredita. O estudante também defende um trabalho de integração com a sociedade. "O espaço da universidade é muito grande e aberto à comunidade. Como entram e saem pessoas honestas, também entram e saem pessoas com más intenções. O controle é difícil e a Polícia Militar no campus não resolve, só piora a situação. A UFF vira as costas para a comunidade e na verdade deveria integrar a comunidade com o campus, promover essa relação", sugere Madureira.

Coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFF (Sintuff), Pedro Rosa também critica a falta de vigias. "A questão mais grave foi a extinção do cargo de vigilantes. Essa política do governo de terceirizar a vigilância é a grande responsável por toda essa situação. A empresa responsável faz rotatividade. Então, cada dia as chaves dos prédios ficam com uma pessoa diferente", explica. Ele lembra de casos corriqueiros dentro da instituição. "Existe um alto índice de roubo de material dentro da UFF. A estrutura para garantir o patrimônio é deficiente. Roubaram os computadores do bandejão. E dentro do Hospital Universitário Antônio Pedro existe um clima de insegurança muito ruim".

Assaltos freqüentes nas redondezas da Uerj

Na Uerj, além dos problemas enfrentados dentro do campus Maracanã, como o assalto ao Laboratório de Ecologia da universidade, em março deste ano, quando dois homens armados renderam o pesquisador Pedro Paulo da Silva Queiroz e levaram equipamentos, a maior queixa de alunos, docentes e técnicos é a falta de segurança no entorno da instituição. Com a volta às aulas, os casos de assalto e agressões têm sido freqüentes. "A Uerj não é segura de forma alguma. Nem o seu interior, nem as suas imediações. Com a volta às aulas, a falta de segurança se agravou. Dentro da instituição, temos roubo de material e equipamentos", afirma a vice-presidente da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj), Denise Brasil.

A professora diz que um plano de segurança deve ser discutido com emergência. "É preciso que haja a discussão de um projeto de segurança junto com os segmentos. Não práticas autoritárias, mas condições mínimas de trabalho e estudo. Discutir esse plano é uma emergência. Fora da universidade, são necessárias políticas públicas reais, o que não acontece nesse governo", critica.

O coordenador do DCE da Uerj, Thiago Barreto, acredita que os funcionários responsáveis pela segurança não são bem preparados. "A Uerj não é segura, nem suas redondezas. Existem casos de assalto a mão armada e falta policiamento dentro do campus. Funcionários já ficaram até em cárcere privado. Fora do campus o clima é temerário. O governo tem que aumentar o policiamento. São necessários concursos e profissionais mais qualificados. Existem agentes que são verdadeiros trogloditas despreparados", critica.

Portões fechados e câmeras serão apostas para reduz

A partir do dia 1º de setembro, a Divisão de Segurança da Prefeitura Universitária da UFRJ (Diseg), vai fechar dois dos três portões de acesso à llha do Fundão ao tráfego de veículos, aos sábados, domingos e feriados - os acessos do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) e da Prefeitura. A medida faz parte de mais uma etapa do Plano Integrado de Segurança da instituição, que vem sendo implantado desde agosto de 2004.

Segundo o prefeito da Cidade Universitária, Hélio de Mattos, essa é mais uma medida adotada pela reitoria para diminuir a incidência de crimes no local, considerado de alto risco para alunos, professores e funcionários da instituição, principalmente no período noturno. "Essa atitude, aliada a outros procedimentos que estão no plano, gradativamente dão maior sensação de segurança. O índice de atos de violência dentro do Fundão, como abandono de cadáveres, carros queimados e roubo de veículos com seqüestro-relâmpago, passaram a quase zero depois que o plano foi implantado", afirmou.

O reitor da UFF, Cícero Rodrigues, adianta que serão feitos um novo contrato de segurança e investimentos em equipamentos para tentar diminuir o clima de insegurança no campus principal da universidade, em Niterói. "Nenhum lugar deste país é seguro. Temos trabalhado no sentido de melhorar a situação da falta de segurança na UFF. Fizemos uma licitação para um novo contrato de segurança, com instalações de câmeras. É um investimento mais caro, que exige sacrifícios, mas muito importante". Segundo o dirigente, a situação da universidade já está melhor. "Há algum tempo atrás, passamos por uma fase em que toda semana eram registrados casos de furtos", lembra.

Prefeito do campus Maracanã da Uerj, Luiz Antonio Mendes também acredita que a instalação de câmeras pode atenuar o problema da violência. "Precisamos de mais segurança, principalmente eletrônica. O governo do estado já tem um projeto para implantar essa medida na instituição, mas ele ainda não saiu do papel. O governo está utilizando essa forma de segurança nos bairros e essa medida poderia ajudar a diminuir os casos de roubos nas redondezas da instituição", diz Mendes.

De acordo com o dirigente, a vulnerabilidade da universidade é grande. "Não há um controle muito forte de quem entra e quem sai. Mas a segurança interna e externa, que trabalha em todos os turnos, é bem administrada e realizada", defende. Apesar dos elogios do dirigente, a agressão a um aluno cotista por seguranças da instituição há três semanas, dentro do campus Maracanã, foi mais um motivo de preocupação para a comunidade acadêmica com relação à segurança. Para o prefeito, a falta de concurso para o cargo de vigia se torna um fator negativo neste quadro. "Os profissionais concursados têm um comprometimento maior em relação ao seu local de trabalho. Há um vínculo maior quando o profissional não é terceirizado".
 
Folha Dirigida  -  Anotações  -  pg. 17  -   15/8
Posse
Marcelo Bebiano

O professor Nival Nunes de Almeida, reitor da Uerj, tomará posse como presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), nesta terça-feira, dia 15, ás 11 horas em Brasília.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg. 03  -   15/8
Prova da 2ª fase dia 10 de dezembro
 
O calendário da segunda fase do vestibular Estadual, o valor da taxa para esta etapa e o número de vagas ainda não foram divulgados. A única confirmação é a data da prova, que será realizada no dia 10 de dezembro.

Para a inscrição nessa etapa é preciso atenção. É nessa fase que os candidato deverão fazer a opção de instituição, curso, turno e idioma estrangeiro para a prova. As informações erradas não podem ser alteradas. Então, é bom ler com atenção o edital e preencher a ficha de inscrição com atenção redobrada.

Para os candidatos às vagas reservas para carentes, a exigência é ainda maior, então, o cuidado deve ser redobrado.

No ano passado, a taxa de inscrição para a segunda fase foi de R$64. A Uerj ofereceu 5.168 vagas. A direção do concurso ainda não confirmou o valor da taxa e a oferta de vagas para este ano. Nessa etapa, os candidatos farão provas de três disciplinas específicas por grupo de carreira e Língua Portuguesa Instrumental com Redação. Na fase final as provas apresentam um programa maior e são mais conteudistas. É nessa etapa que são abordados os assuntos do último ano do ensino médio.

Cada prova discursiva vale 20 pontos. Para não ser eliminado, basta não ficar com zero em nenhuma prova.
 
Folha Dirigida  -  Educação  -  pg. 03  -   15/8
Uerj recebe inscrições para o 2º exame
 
Serão recebidas até a próxima segunda-feira, dia 21, as inscrições para o segundo exame de qualificação do vestibular Estadual 2007. A taxa de inscrição é de R$36. O atendimento é feito pela internet, pelo site
www.vestibular.uerj.br ou nas agências credenciadas do banco Itaú.

Aqueles que fizerem a inscrição pela internet devem pagar a taxa até o dia 21 de agosto. Os estudantes que optarem por fazer a inscrição via agência bancária terão até o dia 22, para preencher e enviar a ficha de inscrição à coordenação do concurso.

O documento deve ser enviado como carta registrada. O candidato deverá guardar o comprovante de compra do kit e de envio da ficha de inscrição pelos Correios. O segundo exame de qualificação será aplicado no dia 8 de outubro.

Os 12 mil beneficiados com a isenção da taxa de inscrição também já podem se inscrever. Para esses candidatos, a inscrição será exclusivamente pelo site www.vestibular.uerj.br.

O exame de qualificação é a última oportunidade para aqueles que não participaram ou que foram reprovados no primeiro exame e desejam disputar uma vaga na Universidade do Rio de Janeiro (Uerj), na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) ou nas Academias de Polícia ou de Bombeiros.

1º Exame de Qualificação: Para se inscrever para a segunda fase do concurso, que será realizada em dezembro, é preciso ter sido aprovado em pelo menos um exame de qualificação.

A coordenação do vestibular Estadual divulgou o resultado do primeiro exame de qualifição. Vale ressaltar que a aprovação nos exames de qualificação dá direito a bonificação, que varia de acordo com o desempenho do candidato na prova.

A bonificação pode chegar a 20 pontos. Para garantir a pontuação, os candidatos devem ter acertado mais de 70% das questões, o que equivale a acertar no mínimo 43 questões, das 60 apresentadas. Os candidatos que ficaram na faixa de acertos superior a 60% e até 70%, ou seja, que acertaram entre 37 e 42 questões, foram classificados com conceito B e têm direito a 15 pontos de bônus. Já aqueles que acertaram mais de 50% e no máximo 60%, ou seja, entre 31 e 36 questões, foram classificados com conceito C e receberam 10 pontos de bonificação.

O conceito D foi atribuído a quem acertou mais de 40% até 50% da prova, entre 25 e 30 perguntas. Aqueles que acertaram no máximo 40% da prova, ou seja, 24 questões, estão reprovados. No entanto, quem não conseguiu garantir uma boa vantagem no primeiro exame não deve desanimar. Pois podem tentar melhorar o desempenho no 2º exame.
 
Folha Dirigida  -  Anotações  -  pg. 17  -   15/8
Violência
Marcelo Bebiano

E a violência continua fazendo parte da rotina dos estudantes da Uerj. Apesar das muitas reclamações da própria direção da universidade e também dos alunos, o policiamento ao redor do campus não foi reforçado.

Assaltos

Os casos de assaltos se multiplicam, principalmente próximo à rampa que dá acesso ao metrô. Na última sexta, dia 11, um grupo de 15 pivetes aproveitou a ausência de policiais e roubou vários universitários.

Grupos

Porém, os problemas têm acontecido inclusive de dia. Segundo os universitários, os pivetes, a maioria dó Morro da Mangueira, atacam em grupos de 15 ou 20, armados com facas e cacos de vidro.

Preventiva

Como medida preventiva, os seguranças da Uerj avisam, na saída dos turnos, aos estudantes sobre os locais mais perigosos, como a rampa de acesso ao Metrô e os pontos de ônibus próximos ao Morro da Mangueira.

Isolado

Mas, apesar das evidências, o tenente-coronel Álvaro Garcia, do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), insiste que a área em tomo da Uerj possui um policiamento ostensivo e permanente. Para ele, os casos que têm acontecido, com freqüência, são, na verdade, "eventos isolados e que ocorrem em qualquer cidade do país".
 
Jornal do Brasil  -  Caderno B  -  pg. B12  -   15/8
Fazendo arte
Heloisa Tolipan

A jovem carioca Laura Erber, 26 anos, é formada em Letras pela UERJ. No entanto, nas artes plásticas ela revelaria sua própria linguagem. Brilhando em carreira internacional, Laura retomou de uma temporada na Europa, onde expôs na Fundação Miró, em Barcelona. Agora, finalmente, Laura volta sua atenção para o Brasil. Em sua primeira individual por aqui, a ser inaugurada na Novembro Arte Contemporânea, em Copa, quinta-feira, ela, que já lançou o livro de poemas Insones, apresentará aos cariocas seus "desenhos vivos", com a exposição Fora do papel. "São silhuetas e linhas que se transformam quando projetadas nas paredes da galeria, em tamanho equivalente ao do corpo humano. O trabalho é sonorizado com ruídos de páginas de livros virando e vozes em português, inglês, galês, francês, espanhol, italiano, russo e japonês. Esta obra foi apresentada uma única vez, na Bienal do Mercosul 2006", conta. Outro trabalho da artista é O livro dos linhas, que mostra fios em movimento constante sem formar nenhuma imagem reconhecível, ao som da linguagem dos bebês.

O Dia  -  Opinião  -  pg. 08  -   15/8
CRISE CRÔNICA DA UERJ
Hesio Cordeiro

A produção do conhecimento através da pesquisa, da invenção cultural, do ensino vinculado à prática transformadora fazem parte da constelação de fatores participantes da responsabilidade social das universidades brasileiras.

Do 'escolão' - que em certo momento estigmatizou a Uerj, talvez uma das mais representativas entre as universidades estaduais - à consolidação da pesquisa e da pós-graduação, além de uma vigorosa revisão dos projetos pedagógicos e curriculares, decorreram processos"que mobilizaram docentes, alunos e servidores técnico-administratvos em embates marcantes. De todas as instituições.

Exemplo de projeção para o interior do Estado do Rio de Janeiro, a interiorização da Uerj, projetando-se para Rezende, para Ilha Grande, para iniciativas do internato rural, de forma pioneira junto com a Universidade Federal de Minas Gerais, além dos primeiros convênios nacionais com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a liderança nas discussões sobre Reforma Sanitária e Constituinte foram decisivos para consolidação da projeção nacional.

Alguns passos, contudo, ainda são titubeantes. O tempo histórico é distinto do tempo institucional; há retrocessos que não dependem das variáveis do microambiente do Campus ou da vontade dos dirigentes uerjianos. A crise atual vem balisada pela falta de diálogo com o governo do estado, associada a certo radicalismo corporativo que mancha a vida acadêmica. Há um novo caminho: o reitor atual, Nival Nunes de Almeida, assume o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Um novo desafio, sem dúvida.

Mas uma caminhada para afirmação e confirmação da democracia na universidade brasileira.

Hesio Cordeiro, Diretor do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá
 
O Globo  -  Cartas dos Leitores  -  pg. A11  -   15/8
"COTAS NAS UNIVERSIDADES
Júlio Ferreira

Acho interessante como algumas autoridades públicas defendem com imenso entusiasmo essa tal proposta de cotas para negros nas universidades, porém, quando podem tomar decisões efetivas, não movem uma palha para fazer a inclusão do negro na sociedade. Dia destes, assistindo um debate sobre a implantação do sistema de cotas, em uma rádio do Recife, passei a prestar especial atenção a um representante da Prefeitura Municipal, que defendia ardorosamente a proposta, garantindo que a edilidade, por ser um governo de orientação popular, estava firmemente engajado em todos os projetos que buscam a promoção da igualdade racial. Coisa linda! O problema foi que um ouvinte entrou no ar, e fez a seguinte pergunta: "Durante os seis anos da atual administração, quantos negros já participaram das comissões julgadoras, nos tradicionais desfiles de fantasias dos Bailes Municipais do Recife, promovidos pela prefeitura, para deleite da elite de Pernambuco?" Como resposta, um silêncio ensurdecedor. É como diz o ditado: "Falar é fácil, o difícil é fazer!"

O Globo  -  Megazine  -  pg. 16  -   15/8
UFF abre inscrições hoje
William Helal Filho

Processo será feito exclusivamente pela internet no concurso 2007

Estarão abertas, a partir das 12h de hoje, as inscrições para as 4.798 vagas oferecidas para o ano letivo de 2007 da UFF. Consolidando uma tendência dos últimos anos, quando o número de inscrições pela internet cresceu muito, desta vez os aspirantes a alunos da universidade só poderão se inscrever pela página virtual da UFF <www.uff.br>. O prazo final é às 12h do dia 18 de setembro.

- Ano passado, 80% das inscrições foram feitas pela internet. Este ano optamos por fazer tudo pelo site. Nosso trabalho fica muito mais ágil e com menos margem para erros - afirma o coordenador do vestibular da UFF, Fernando Prado.

Fernando explica que quem não tiver acesso à rede pode procurar um dos postos de atendimento. São dez endereços, entre eles o do Instituto de Matemática da UFF, no Campus do Valonguinho, no Centro de Niterói, e o do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Largo São Francisco de Paula I, Centro. Para saber onde ficam os outros postos, o candidato pode ligar para os telefones 2629-2804 e 2629-2805.

O edital do vestibular 2007 também está na página da universidade. As principais novidades são a inclusão de novos cursos: educação física, estatística e engenharia de recursos hídricos e do meio ambiente.

Segundo Prado, o prazo termina às 12h porque assim o candidato tem tempo para ir ao banco pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU). Mas ele aconselha os pretendentes a se inscrever o quanto antes.

Quem já sabe o que vai fazer deve se inscrever logo. Se todo mundo deixar para o último dia, o site pode ficar congestionado - recomenda o coordenador.

Os colegas Felipe Carvalho Gunsman e Luca Borges de Fonseca Freire, do Colegio São Bento, acharam fácil fazer suas inscrições pela internet para os concursos da UFRJ e da Uerj. Como os dois já escolheram seus cursos Felipe vai fazer engenharia naval e Luca, medicina - os dois se inscreverão o quanto antes no concurso da UFF.

- Pela internet é tudo mais fácil. Levei 20 minutos para me inscrever na UFRJ.

Taxa é de R$85

PRAZO: As inscrições ficarão abertas das 12h de hoje até as 12h de 18 de setembro, na página da UFF na internet <www.uff.br>. No site você também encontra o edital do concurso e o quadro de vagas.

TAXA DE INSCRIÇÃO: O valor da taxa é R$ 85. Basta imprirnir a Guia de Recolhimento da União (GRU) e pagar em qualquer banco.

ETAPAS: A 1ª etapa, de múltipla escolha e eliminatória, valendo 35 pontos, acontece no dia 3 de dezembro de 2007. A 2ª etapa, com questões discursivas e valendo 75 pontos, ocorre em 7 de janeiro. No dia 9 haverá uma etapa de expressão plástica para os candidatos ao curso de arquitetura e urbanismo.
 
Folha de São Paulo  -  Opiniâo  -  pg. A3  -   15/8
Educação integral: muitos modelos possíveis
ANTONIO MATIAS

MÁS NOTÍCIAS costumam trazer nas entrelinhas um apelo para que a sociedade se organize em torno de soluções. Por isso, é natural que, depois do resultado da Prova Brasil, em que o MEC concluiu que os alunos terminam a oitava série com o conhecimento que deveriam ter adquirido até a quarta série, fique uma sensação de inquietude. Mesmo sentimento já havia surgido antes, com o resultado da pesquisa realizada por ocasião da conferência Responsabilidade Social em Educação, quando foi divulgado que cerca de 50% dos estudantes do Brasil saem da quarta série como analfabetos funcionais.

Por isso, diversas lideranças comprometidas com a causa da educação procuram mobilizar a sociedade em amplo movimento que envolva a todos, transformando esse tema na grande prioridade do Brasil.

Abrir o debate para toda a sociedade é ponto de partida para toda transformação social. E um tema obrigatório nessa discussão são os artigos 34 e 87 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da educação nacional. Eles prevêem a implantação progressiva de um sistema educacional integral. Dez anos se passaram desde a promulgação da LDB e quase nada foi feito para transformar a diretriz em realidade.

O próprio conceito de educação integral está em construção. Não se pode resumir o assunto ao aumento no tempo que alunos passam dentro da sala de aula. Oferecer educação integral é possibilitar o desenvolvimento das diferentes potencialidades humanas, em uma jornada mais longa. Entre os educadores, há pouca divergência sobre a importância do sistema. As grandes questões giram em torno dos mecanismos para sua implantação.
O primeiro ponto a ser pensado é a infra-estrutura. É preciso espaço adequado. As escolas estão dimensionadas para atender os alunos em turnos, e não é possível abrigar todos ao mesmo tempo.

Quanto à qualidade da educação, é preciso oferecer atividades interdisciplinares e transversais. Não se pode simplesmente confinar as crianças nas salas de aula sem atividades complementares de qualidade e sem mudar o paradigma de educação.

O modelo fragmentado, adotado em várias escolas, deve ser substituído por um modelo sistêmico, que estabeleça conexões entre as várias áreas do conhecimento. São muitos os conhecimentos fundamentais para a formação de cidadãos plenos, e integrá-los de forma significativa é um desafio. Tudo, é claro, sob a responsabilidade de bons profissionais.

A saída pode estar numa reflexão anterior: o processo educativo se dá somente nas escolas? Há muito tempo, as classes médias e altas descobriram que não. E matriculam seus filhos em aulas complementares. Então, por que não oferecer essas mesmas atividades na educação integral para os alunos da rede pública, fazendo valer o direito à educação garantido a todos pela Constituição?

Assim como são muitas as perguntas sobre o assunto, há muitas respostas possíveis. Há uma certeza, no entanto: as soluções só serão viáveis a partir do reconhecimento da responsabilidade de toda a comunidade e do estabelecimento de uma rede englobando governos, escolas, educadores, ONGs, familiares e iniciativa privada.

Não há um modelo único de educação integral. Na verdade, alguns Estados e municípios já se articulam para implementar propostas próprias, segundo condições locais e recursos disponíveis. Isso mostra que cada comunidade pode fazer sua própria estratégia de adoção do sistema de acordo com sua realidade.

A iniciativa privada, por exemplo, pode disponibilizar sua capacidade de gestão e seus investimentos em prol da articulação para fortalecimento do processo. As ONGs podem se responsabilizar por atividades complementares. Os pais podem se comprometer com uma participação mais ativa. E as secretarias de educação podem propor parcerias com as pastas de Planejamento e Desenvolvimento Social.

Um esforço nesse sentido será feito hoje, amanhã e na quinta-feira, quando cerca de mil pessoas, entre professores e técnicos de educação, educadores de ONGs e representantes de todas as instâncias do poder público, se reunirão em São Paulo para o "Seminário Nacional Tecendo Redes para a Educação Integral". Esse é um esforço da Fundação Itaú Social, Unicef, Cenpec e seus parceiros no Programa Educação e Participação, que procura gerar sementes que poderão desabrochar em propostas concretas de educação integral pelo Brasil afora.

ANTONIO MATIAS , 59, engenheiro de produção pós-graduado em administração de empresas, é vice-presidente do banco Itaú e da Fundação Itaú Social e diretor-executivo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
 
Luiz Biondi e Carlos Alberto
Direção da FEN
Gestão Participativa



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