Reproduzimos as matérias abaixo publicadas no CLIPPING UERJ. O sujeito cerebral - No mínimo No mínimo - On line - pg. - 4/8 Uma das questões em jogo para a psicanálise é a substituição do sujeito freudiana pelo sujeito cerebral, determinado mais por seus aspectos fisiológicos, químicos ou biológicos do que por um inconsciente concebido como singularidade. O principal exemplo é o da depressão, a grande doença contemporânea, tal como foi a histeria no século 19. A crescente medicalização – quantas pessoas você conhece que tomam algum tipo de anti-depressivo? – promove uma certa normatização do comportamento, além de procurar suprimir os sintomas mais dolorosos do sofrimento psíquico sem procurar por seus significados. A psicofarmacologia, que nasceu com o objetivo de devolver aos loucos a palabra e salvá-los de tratamentos abusivos e ineficazes, perdeu parte de seu prestígio ao aprisionar o sujeito numa nova alienação. Para atestar a explosão do uso de antidepressivos, basta conversar com meia-dúzia de pessoas em volta. O mundo virou um lugar tão difícil de viver que é impossível enfrentá-lo de cara limpa todas as manhãs. Alguns juízes crêem que dinheiro apreendido de facções criminosas beneficiará famílias O pedido judicial de seqüestro de recursos financeiros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) para indenizar a família do bombeiro João Alberto da Costa - assassinado durante ataque de sete bandidos da quadrilha a quartel da corporação, dia 13, em São Paulo - foi considerado por juristas do Rio como um importante precedente para outros casos. O pedido foi feito à Justiça de São Paulo pelo promotor Carlos Roberto Talarico. Juiz da 34ª Vara Cível do Rio, doutor em Direito Civil e professor Uerj, Marcos Alcino de Azevedo Torres acredita que a iniciativa abrirá debate sobre o tema. "O judiciário é muito conservador. À medida em que processos como esses vão surgindo, terá que haver uma discussão sobre o assunto", disse o magistrado. Geraldo Tadeu Moreira Monteiro, também professor da Uerj e diretor do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), concorda com Alcino. "O pedido, inédito, abre um precedente muito bom para todas as famílias de vítimas, que atualmente levam até cinco anos para o recebimento da indenização. Isso abrevia o sofrimento", afirmou ele. Mas a decisão da Justiça paulista também provocou controvérsias. O juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Guaraci Vianna, disse que a medida é desnecessária, já que a Constituição determina que as indenizações sejam pagas através de precatórias (pagamento por obrigação judicial). Para o criminalista José Carlos Tórtima, a causa é nobre, mas a possibilidade não consta no Código de Processo Penal nem no Código Penal. No entender do promotor paulista Carlos Roberto Talarico, o Código Penal estabelece que o acusado do crime seja responsabilizado pelo pagamento de indenização aos parentes de vítimas. "Como os réus não têm bens e já havia um dinheiro da organização criminosa apreendido em outro processo, pedi a transferência, para que a família não saia prejudicada", explicou o promotor. "Não creio que a discriminação aconteça porque o aluno é cotista. O preconceito existe independente da reserva de vagas, está ligado a um estereótipo de que o aluno da universidade deve ser branco, de classe média ou alta. Antes das cotas, já existia uma discriminação simbólica contra quem estava fora destes padrões. Nas particulares, como a maioria dos estudantes trabalham, creio que não haja isso", Bruno Miranda, coordenador geral do DCE da Uerj. "Na PUC, tivemos um problema no início do semestre passado. Formaram-se cinco turmas de Comunicação Social, e todos os bolsistas do ProUni foram colocados juntos em uma das turmas. Isso gerou protestos, pois foi uma forma de segregá-los. A direção nos informou que havia sido erro do sistema, mas nada foi mudado. Essa situação, como a da Uerj, reflete o preconceito que existe na sociedade", Theófilo Rodrigues, coordenador do DCE da PUC. "Existe esse preconceito sim, infelizmente. Esta agressão foi um caso mais específico, mas já soube de vários casos até de professores que discriminam cotistas e dizem coisas do tipo ‘o seu lugar não é aqui’. Essa situação é um grande absurdo e deve ser combatida, pois os cotistas estão na universidade amparados por uma lei, que de forma paliativa, ameniza um pouco as diferenças sociais", Gabriel Arbex, coordenador do CA de História da Uerj. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. 08 - 4/8 Os reitores do estado não pouparam críticas. Paulo Alcantara, reitor da Castelo Branco, afirma que ainda existem pontos a serem resolvidos no projeto. Ele afirma que as instituições vão pressionar no Congresso por mudanças. "Existem pontos que ainda não têm definição com a comunidade, como o funcionamento dos cursos de graduação e o financiamento da pesquisa também nas instituições particulares", explica. Já o reitor da Uerj, Nival Nunes, destacou a importância de se garantir a autonomia para as instituições públicas. Nival lembrou que embora a autonomia esteja garantida na Constituição, ela ainda não prevalece na prática das universidades. O reitor da Uerj promete levar esta discussão também ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), onde foi eleito presidente. Nival toma posse no cargo no próximo dia 15. "Apesar de toda a discussão, ainda existem setores que questionam pontos da reforma", avisa Nival. Os deputados ouviram as críticas e prometeram levar todas as questões à comissão especial, que começa a trabalhar a partir deste mês. Gastão Vieira prometeu também colocar em pauta os pontos considerados inconstitucionais pelas instituições privadas, como a obrigação de se adequar a uma função social. De acordo com o boletim de ocorrência apresentado pelo supervisor, "neste momento (em que o aluno se encontrava na sala da segurança) passava pelo corredor ao lado desta supervisão em direção ao estacionamento da prefeitura, o magnífico vice-reitor, sr. Lauria, que ao ouvir o relato feito pelo agressor, comentou que achava que o aluno citado aparentava estar em estado etílico". Para o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Siron Nascimento, nada justifica a agressão. "Quer dizer que se o aluno estivesse bêbado, isso justificaria a agressão? Garanto que no relatório, o supervisor não colocou que disse que achou que Paulo não parecia ser aluno, porque era negro e usava bermudas, um estereótipo equivocado de criminoso que existe na sociedade", protestou. O vice-reitor, por sua vez, estava viajando e preferiu não confirmar a versão do segurança. "Na ocasião, todos os ânimos estavam exaltados, o clima era de agitação e houve erros de ambas as partes. Não vou confirmar se o aluno estava em estado etílico porque não foi feito nenhum exame na hora que comprovasse o fato. Por isso, me reservo o direito de não comentar nada antes de retornar ao Rio". Ontem, em uma audiência pública sobre a política de cotas no Senado, Haddad defendeu a restrição e, pela primeira vez publicamente, a posição do governo, contrária às cotas raciais e a favor das cotas sociais. "Acho que temos que ser transparentes sobre nossas opiniões. Nós entendemos que os jovens brancos das escolas públicas têm rigorosamente os mesmos direitos dos jovens negros das escolas públicas", afirmou o ministro para uma platéia praticamente toda formada por defensores ardorosos das cotas raciais. Na audiência, discutiu-se o Estatuto da Igualdade Racial e o projeto de lei da reserva de vagas. Essa é a primeira vez que um membro do governo federal defende publicamente essa posição desde a entrevista concedida pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, há cerca de um mês. Na ocasião, Tarso questionou o sistema de cotas e informou que o governo pretendia retirar o apoio ao Estatuto no Congresso. A posição do governo, informou, seria a de dar prioridade para sistemas que levassem mais em conta a origem social do candidato, e não a raça. O posicionamento do governo terminou por deixar a ministra de Promoção de Políticas e Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, em uma situação desconfortável. Claramente a favor das cotas raciais, na audiência pública realizada ontem, Matilde terminou por defender sua posição sem muita ênfase. Ela lembrou que, há duas semanas, no encontro dos intelectuais da África e da Diáspora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um grupo que defendeu o Estatuto. O que Matilde não disse é que, durante o dia em que passou no encontro, Lula evitou de todas as formas se comprometer, especificamente, com o projeto de cotas raciais. O projeto que reserva vagas nas universidades federais é o mais longe que o governo se compromete a ir, por enquanto. A proposta prevê que a metade das vagas em cada curso seja reservado para alunos de escolas públicas. Agora, alguns deputados propõe excluir disso as chamadas escolas públicas de elite. O governo apóia a proposta. "Eu acho procedente. As que já tem um processo seletivo já selecionam os melhores alunos. Seria dar a eles um duplo benefício", explicou Haddad. A alternativa, usar a comprovação de renda abaixo de um certo limite, como é feito com as bolsas do Programa Universidade para Todos, não está nos planos do ministério. "Queremos um reforço no conceito de escola pública, independente da renda. Queremos que a classe média também passe a ser atraída por essa escola pública", justificou. Na audiência de ontem, o clima foi mais pacífico do que em encontros anteriores. Os defensores da cada posição puderam manifestar-se através de quatro debatedores. O senador Paulo Paim (PT-RS), autor do Estatuto, tentou limitar as manifestações e conseguiu que ninguém fosse vaiado. Mas as palmas ficaram praticamente todas reservadas aos favoráveis ao projeto. Sou argentino. Tenho quase 20 anos de Brasil, todos eles dedicados principalmente à Educação. Como estrangeiro, não posso votar aqui. Mas, se pudesse, já saberia a quem destinar meu voto nas próximas eleições. Meu voto iria para a Educação. Para ser sincero, seria uma decisão fácil. Os motivos são tantos — e as alternativas, por mais atraentes que sejam, menos urgentes — que não haveria por que hesitar. Ao votar na Educação, estaria votando simultaneamente no desenvolvimento sustentável, na produção de mais conhecimentos, no aprendizado e desenvolvimento das ciências, na preservação do meio ambiente, no controle da Aids, na saúde em geral, na criação de empregos, na segurança pública, nos direitos humanos, na construção da democracia plena. Ao eleger a Educação, contemplaria todas as outras áreas candidatas a prioridade nacional. Estou convencido de que comigo votariam os mais de 60 milhões de alunos de todos os níveis e de todas as modalidades de ensino público e privado do Brasil, assim como quase 3 milhões de educadores de todas as redes e de todos os níveis de ensino público e privado, o que totaliza, portanto, cerca de 63 milhões de pessoas. Além delas, votariam comigo os 27 governadores e os mais de 5.500 prefeitos, sem contar, é claro, todos os secretários estaduais e municipais de educação, o próprio ministro da Educação e seus colaboradores no Ministério, os milhares de integrantes de associações de pais e mestres e de ONGs educativas e os empresários que defendem a melhora da qualidade do ensino público no Brasil. Também estou seguro de que votariam comigo todos os candidatos a presidente da República e aos demais cargos eletivos. Seriam, portanto, mais de 70 milhões de votos, além do meu. Votaria na Educação porque somente ela permite a verdadeira inclusão social. Outras áreas podem prometer o mesmo, mas dificilmente conseguirão cumpri-lo, pelo menos não com idêntico grau de eficiência e sustentabilidade. Votaria na Educação porque ela representa um investimento com alto índice de retorno. Cada centavo investido em Educação representa milhões de reais em desenvolvimento e em poupança. Votaria na Educação porque ela alavanca outras áreas, como as artes, a indústria, o comércio. Com ela, avança a sociedade como um todo. Votaria na Educação porque, sem ela, tampouco há desenvolvimento científico e tecnológico. O conhecimento que ela proporciona só fortalece e enriquece a democracia. Na verdade, não pode haver democracia de fato onde não há Educação de qualidade para todos. Há, ao contrário, exclusão social em suas diversas formas de manifestação e com suas mais desastrosas conseqüências. Votaria na Educação porque ela é uma das principais saídas para as disparidades regionais, entre Norte-Nordeste e Sul-Sudeste. Com vultosos recursos, eficiente sistema de gestão e uma política de discriminação positiva, a Educação pode reduzir — e a longo prazo exterminar — o fosso inter-regional, e o próprio fosso intra-regional, que transforma compatriotas em estrangeiros em seu próprio país. A Educação de boa qualidade para todos pode garantir oportunidades iguais para todos. Mais 70 milhões de eleitores da Educação — e as instituições que eles honrosamente representam — estão convencidos de que o descaso com a Educação, em qualquer que seja a latitude, resulta em atraso político, econômico e social. Assim é que todos podem concluir o mesmo que eu: ou se vota na Educação, elegendo-a como prioridade absoluta, ou tudo o mais será apenas retórica vazia. Jorge Werthein é assessor especial do secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). BRASÍLIA. Os dois comandantes do Congresso, o presidente do Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamaram de desnecessária a proposta de eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte exclusiva para a votação da reforma política. Eles citaram propostas, tanto de reforma política quanto de revisão constitucional que já tramitam nas Casas para descartar a Constituinte exclusiva. Diferentemente dos líderes da oposição, Aldo e Renan evitaram atacar frontalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defende a idéia, mas condenaram a medida. — Precisamos pautar a reforma política, mas não sei se o melhor caminho é a Constituinte exclusiva. Se o Poder Executivo quiser participar do debate, pode enviar propostas e projetos — disse Aldo. Renan lembrou que o Senado aprovou, há três anos e meio, pontos da reforma política, incluindo temas controversos como o financiamento público de campanha, o voto distrital e a lista partidária. — Já andamos metade do caminho. Por isso considero desnecessária uma miniconstituinte. Para fazer essas mudanças não é preciso substituir o Parlamento, mesmo porque toda vez que se tentou fazer isso a sociedade foi jogada na vala comum dos regimes de exceção — alertou Renan. Palavra de Especialistas Proposta de convocação divide juristas A convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte para votar uma única matéria, a reforma política, como propôs o presidente Lula, divide especialistas ouvidos pelo GLOBO. Para o jurista Carlos Roberto Siqueira Castro, professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e consultor do senador Afonso Arinos de Mello Franco na elaboração da Constituição de 1988, a proposta é um absurdo jurídico. Segundo ele, a reforma deve acontecer por emenda constitucional: Já o jurista Ives Gandra entende que a realização de um plebiscito ou referendo resolveria o problema da constitucionalidade da proposta. O escultor Zitto Bedat expõe curiosos livros transformados em objetos estéticos Durante a leitura de um livro, percebem-se as voltas dadas pelo escritor, os cortes no pensamento, a união de impressões a princípio díspares. Poucas vezes, entretanto, é possível surpreender essas formas do conhecimento materializadas. Em Esculturas-livro, exposição aberta hoje no Espaço Furnas Cultural, em Botafogo, o carioca Zitto Bedat exibe uma série de livros como se cada um tivesse se animado em contorções e lacerações para resumir seus milhares de palavras em uma imagem. Segundo o escultor, as peças montadas por meio de dobra, corte e colagem levam o espectador a questionar o tratamento cerimonioso dado ao livro. - As pessoas costumam tratá-lo como um objeto sagrado, um repositório de saber-observa Bedat, também cenógrafo e figurinista. - Meu trabalho não é de destruição, mas de reconstrução do livro. Ao tirá-lo do contexto, provoco uma reflexão sobre seu papel na sociedade. A experimentação começou quase por acaso, quando Bedat, ainda estudante da graduação em educação artística na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi chamado para ser instrutor de uma oficina de arte para as crianças da Associação Beneficente São Martinho. Orientada pela artista plástica Cristina Salgado, a oficina propunha a transformação de livros em objetos artísticos. Zitto testou o corte e dobra das páginas, mostrou a Cristina e ela o estimulou a fazer uma série. Depois de um ano de testes, o artista inscreveu o projeto na Rioarte e ganhou uma bolsa de pesquisa de linguagem, em 2003. Uma profusão de livros habitava a casa do artista, na Pavuna, nos primeiros meses de estudo dos livros-escultura. Pouco a pouco Bedat descobriu qual era o tamanho de livro mais viável para suas criações, a espessura de página resistente às intervenções, a importância da capa dura para sustentar os cortes e as dobras, o colorido das contra-capas de edições encontradas em sebos. Da quantidade, passou à aposta precisa, operando diretamente sobre o livro que supunha ser o ideal para a obra. - É um trabalho arriscado, principalmente após a aplicação da cola - diz. - Perdi livros especiais pela inexperiência. As peças foram batizadas com disciplinas que não eorrespondem ao conteúdo, como psicologia, culinária, geografia, catecismo. Tal correspondência até foi tentada, mas a dificuldade para conciliar as múltiplas variáveis - título do livro, conteúdo, estampa da contracapa, formas resultantes da escultura -levou Bedat a fazer do nome das obras um enigma a ser resolvido pela imaginação do espectador. - Quando dou a um trabalho o título Livro de matemática, estimulo o visitante a encontrar os cálculos na confecção daquele livro objeto - diz. Zitto Bedat lista as vanguardas russas e os readmades de Marcel Duchamp como referências, mas titubeia quando questionado se as técnicas orientais de dobra de papel, como o origami, influenciam seu trabalho. Ele confessa ter mania de dobrar guardanapos em restaurantes, usando como repertório dobraduras aprendidas na infância. - Meus livros não têm nada de origami. Mas talvez a memória tenha se infiltrado neles. Cursos extracurriculares no Rio fazem sucesso entre universitários RIO - Seja para complementar a formação profissional ou aprimorar a cultura geral, os cursos extracurriculares estão sendo bastante freqüentados por universitários e alunos do ensino médio, dizem coordenadores de escolas do Rio, em reportagem do jornal "O Globo". Pelo menos 27 serão oferecidos este mês na Zona Sul. Os cursos são gratuitos ou têm preços acessíveis e a maioria é de curta duração. Os principais temas são história, literatura, cinema, teatro, televisão, moda, beleza e arte. Luiz Biondi e Carlos Alberto |
Copie o link desta notícia para compartilhar:
www.eng.uerj.br/noticias/1154889426-Uerj++Noticias+43
Todos os campos são obrigatórios
Regras para comentários:
| Não há comentários ainda. |