Reproduzimos matérias publicadas no CLIPPING UERJ. Extra - Geral - Hoje - pg. 02 - 11/7 inscrições até sábado As inscrições para o prévestibular social do Cederj terminam esta semana. Os interessados devem se candidatar até sábado nos postos regionais do órgão. São 1.440 vagas. Para saber os endereços desses locais, basta ligar para (21) 2568-1226 ou 0800-282-3939. No dia 2 de agosto, será divulgada a listagem com o nome dos selecionados. É necessário apresentar, no momento da inscrição, comprovante de renda de toda a família. O processo seletivo constará de triagem e análise da situação socioeconômica do candidato e da família. No site www.cederj.edu.br/pvs está a relação da documentação completa que deve ser apresentada na hora da inscrição. O curso tem duração de quatro meses, com as aulas aos sábados, nos pólos instalados nos 25 municípios atendidos pelo pré-vestibular social. As disciplinas ministradas no curso são língua portuguesa, matemática, física, química, geografia, biologia e história. O Consórcio Cederj e as universidades Uenf, Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ e UniRio oferecem vestibular para o acesso aos cursos de graduação. O aluno aprovado no vestibular é matriculado em uma das universidades públicas consorciadas, mas tudo é feito à distância. VEJA os DETALHES INSCRIÇÕES ENDEREÇOS MUNiCíPIOS Folha Dirigida - Educação - pg. 03 - 11/7 Na maioria dos casos, as aulas acontecem exclusivamente aos sábados e se encerram na véspera do exame. Nestas aulas, os professores se dedicam a resolver questões de provas anteriores do concurso e também a esclarecer dúvidas dos candidatos sobre as disciplinas. Em alguns cursos estão programados aulões especiais e a realização de simulados, como no Colégio QI, que oferece as duas atividades no calendário do Projeto Uerj. O simulado está marcado para o dia 29 de agosto e o aulão, que acontecerá na Uerj, para o dia 5 de agosto. Já no Curso Miguel Couto, no dia 5 está programado o S.O.S Uerj. O GPI, além do projeto Intensivo, voltado para o primeiro exame de qualificação, fará nesta quinta-feira, dia 13, um simulado para os alunos que pretendem se inscrever no curso pré-vestibular, pensando nas provas do final do ano. No pH, as aulas acontecem aos sábados à tarde, com exceção do dia 5 de agosto, quando será realizada na parte da manhã. No curso, os alunos resolvem questões de provas anteriores e podem rever o conteúdo que costuma ser cobrado pela Uerj. Para quem pretende intensificar os estudos, segue no anexo abaixo uma tabela com alguns cursos que estão com inscrições abertas para projetos especiais para o primeiro exame de qualificação. Jornal do Brasil - Cartas ao Editor - pg. A10 - 11/7 O Globo - Megazine - pg. 18 - 11/7 CEDERJ CEFET 2007 ENEM 2006 ESTADUAL 2007 (UERJ, UENF, ACADEMIA DA POLÍCIA MILITAR E ACADEMIA DO CORPO DE BOMBEIROS) IME ITA RURAL 2007 RURAL (SEGUNDO SEMESTRE) RURAL 2006 UEZO (SEGUNDO SEMESTRE) UFF 2007 UFRJ 2007 UNI-RIO/ENCE 2007 O Globo - Opinião - pg. 06 - 11/7 Oportuno o manifesto de intelectuais e ativistas a favor das cotas raciais para acesso às universidades. Quando se argumenta que é preciso investir em educação para a redução da violência, setores conservadores da sociedade refutam a idéia e exigem medidas imediatas e duras. Agora, quando se tenta por meio de cotas — não de favor — facilitar o acesso à universidade daqueles que estão fora delas, os contrários às cotas vêm com esta conversa de que o importante é investir no ensino básico para que todos tenham a mesma oportunidade. Tudo balela. O intuito é manter as universidades como são hoje: reduto de brancos das classes do topo da pirâmide social. A propósito: sou branco de classe média. A causa da adoção de cotas raciais nas universidades é econômica e não racial, posto que o vestibular não reprova a cor e sim aqueles que não tiveram condições de freqüentar boas escolas. Não tenho dúvidas que a solução é o ensino público de qualidade, entretanto, a espera por esse milagre pode ser longa e perigosa. Assim, a adoção de cotas socioeconômicas (e não raciais) podem atenuar o desequilíbrio. O que me causa apreensão é a forma, às vezes colérica, que os defensores das cotas raciais apresentam seus argumentos, levando-me a uma dúvida: o que se busca é realmente reduzir os desequilíbrios ou uma vingança? A adoção de cotas para cidadãos negros e descendentes é a oficialização da discriminação racial no Brasil. Será que não seria mais razoável investir maciçamente no ensino fundamental? A medida das cotas só enfraquecerá o ensino universitário e, sem dúvida, o nível dos profissionais que sairão formados. O dia em que houver grandes investimentos em educação básica neste país passaremos a ter grandes políticos, governantes, intelectuais, professores e cidadãos bem preparados para atender a todos os setores da nossa sociedade. Afirmar que no Brasil não existe preconceito racial é uma mentira. Se por um lado a nossa Constituição — que por sua vez não passa de um livro cheio de outras mentiras — assegura direitos aos chamados não brancos, o que se vê na realidade é outra coisa. O próprio poder público, através de leis discriminatórias, oficializa as diferenças com instrumentos jurídicos ineficazes que só acentuam ainda mais o preconceito herdado dos nossos antepassados. Querer à força de lei acabar com o preconceito racial é tão eficaz quanto dizer que roubar é crime e dá cadeia, pois não se observa mesmo. Talvez campanhas educativas aplicadas desde a infância apresentem resultados positivos sem a imposição de uma lei que não atinge seus objetivos. Os políticos acabaram com a educação, a saúde e a segurança públicas. Estabeleceram diferenças entre “comunidades” e “sociedade”. Só querem fazer pelos pobres, mas continuam roubando o erário. Começam a criar cotas, primeiro para educação e, depois, será para quê? Deixem de balela. Façam a sua parte. Cumpram a Constituição do país em todos os seus termos e principalmente onde diz: “Todos são iguais perante a lei”. O Globo - País - pg. 10 - 11/7 BRASÍLIA. Governo e Congresso se mobilizam esta semana em busca de um texto de consenso para garantir a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial na Câmara, com modificações que evitem o acirramento do debate. O senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto, apresentou requerimento ontem na Comissão de Assunto Sociais do Senado propondo uma audiência pública em 3 de agosto para debater o assunto. E, numa reunião no Palácio do Planalto, hoje ou amanhã, o governo analisará pontos a serem negociados no projeto. A proposta é identificar pontos criticados e o que pode ser negociado. Paim já admitiu modificações no texto aprovado no Senado, de forma a combinar cotas raciais com cotas sociais (socioeconômicas) no caso de vagas em universidades e em empregos públicos. Paim: estatuto como instrumento de inclusão A reunião será comandada pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, com a participação dos ministros das áreas envolvidas: Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Fernando Haddad (Educação) e Matilde Ribeiro (Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial. — Estamos abertos para discutir um sistema híbrido que estabeleça tanto um corte étnico como um socioeconômico. Acredito que possam chegar a um entendimento que permita a aprovação do estatuto e que ele se transforme num instrumento de inclusão — disse Paim. O senador gaúcho sugeriu que a audiência seja realizada numa sessão conjunta das comissões de Assuntos Sociais, Direitos Humanos e Educação. Ele disse considerar fundamental a participação de representantes da sociedade civil: dois favoráveis ao sistema de cotas raciais — como o diretor da Educafro, Frei Davi, e o professor da Universidade de Brasília José Jorge de Carvalho — e dois contra: os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Peter Fry e Yvonne Maggi. A secretária Matilde discordou das mudanças. Ela disse que o projeto do Estatuto está “arredondado” e já prevê critérios socioeconômicos para a reserva de vagas no ensino superior, assim como o outro projeto específico do governo sobre cotas nas universidades federais. Matilde ressalvou, porém, que está aberta ao diálogo. Ela só não abre mão do princípio de que ações afirmativas são necessárias para reparar prejuízos históricos decorrentes da escravidão e da desigualdade social no Brasil. — Fiz parte de um grupo de trabalho que discutiu o estatuto por dois anos. Não vejo imperfeições nele. Do meu ponto de vista, o projeto está arredondado. Mas reformular o texto não é problema. Matilde voltou a defender as cotas, rebatendo o argumento de que a atenção do governo deveria ser dada apenas a políticas universalistas, isto é, dirigidas a toda a população: — As políticas universalistas não deram conta, ao longo da História, de um retorno efetivo para a diminuição das desigualdades raciais no país. Por isso, é importante ter a somatória das cotas raciais e sociais para acelerar a inclusão. Defensores do estatuto estranham possível mudança As declarações de Tarso semana passada, demonstrando a disposição do governo de apoiar a troca do sistema de cotas raciais por cotas sociais, gerou mal estar entre os defensores do estatuto. No dia seguinte, ele procurou amenizar as declarações, dizendo que o governo apenas estava disposto a discutir a questão. — Achei muito estranhas as declarações do ministro. Eu mesmo já havia conversado com o ministro e ele garantiu que o governo apoiava a proposta — disse o deputado Luiz Alberto (PT-BA), que foi subrelator do Estatuto na Câmara. O relator da matéria em plenário, deputado Reginaldo Germano (PP-BA), já estava com o parecer pronto. Ele pretendia manter sem alterações o substitutivo apresentado pelo senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Mas diante da iniciativa de Paim de reabrir o debate, admitiu incluir no texto eventuais alterações. — Para alcançarmos nosso objetivo, teremos de ceder em alguns pontos — disse. O Globo - Megazine - pg. 17 - 11/7 Quem não receber a confirmação ou verificar algum dado incorreto no documento deverá solicitar segunda via entre os dias 18 e 20 deste mês, das 10h às 17h, no balcão do vestibular da Uerj, que funciona no campus Maracanã, Pavilhão João Lyra Filho, térreo; ou na Uenf, Avenida Alberto Lamego 2.000, Campos, prédio P5, térreo. O primeiro exame de qualificação do Estadual 2007 será dia 6 de agosto. O resultado da prova sai dia 14 de agosto. Os interessados em fazer o segundo exame deverão se inscrever entre os dias 9 e 21 de agosto, no site. O atendimento nas agências bancárias será de 14 a 21 de agosto. O último dia para postagem do requerimento de inscrição será 22 de agosto. O segundo exame será dia 8 de outubro. Participam do Estadual 2007 a Uerj, a Uenf e as academias de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Folha Dirigida - Educação - pg. 03 - 12/7 Todos os inscritos deverão receber o documento até a próxima segunda-feira, dia 15. Aqueles que identificarem algum erro no documento ou não receberam o cartão deverão pedir segunda via. O atendimento será entre os dias 18 e 20 de julho, das 10 às 17 horas, no Balcão do Vestibular da Uerj, no Pavilhão João Lyra Filho - térreo, e na Uenf, no Prédio P5 – térreo sala Comvest. A segunda via do cartão também poderá ser solicitada pelo site do vestibular www.vestibular.uerj.br. A prova será aplicada no dia 6 de agosto. O exame apresentará 60 questão de múltipla escolha sobre as áreas de conhecimento que são: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias estão incluídas as disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Informática. Já em Ciências da Natureza, Matemática serão cobradas as disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática. E em Ciências Humanas Geografia, História, Sociologia e Filosofia. O resultado do primeiro exame de qualificação será divulgado no dia 14 de agosto. Para ser aprovado é preciso acertar mais de 40% das questões. Apenas os aprovados no exame de qualificação poderão se inscrever para a segunda fase do concurso, que é composta pelas provas discursivas específicas por grupo de carreira. As provas discursivas do vestibular Estadual estão marcadas para o domingo, dia 10 de dezembro. O vestibular Estadual oferece vagas para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e para as academias de Polícia Militar Dom João VII e para a Academia do Corpo de Bombeiros Militar Dom Pedro II. Débora Lopes, do Sintuperj, afirma que a liberação do pagamento já era esperada. Mesmo assim, a categoria aguardava a confirmação. "Deste governo podemos esperar qualquer coisa. Por isso faremos uma assembléia logo em seguida à liberação do pagamento, para avaliar e saber se tudo correu normalmente", explica a sindicalista. Os professores também prosseguem na campanha contra a governadora Rosinha Garotinho. "Vamos inaugurar o placar de contagem regressiva para o final do governo", avisa Denise Brasil, vice-presidente da associação. Outro problema que os sindicatos querem resolver o quanto antes são as faltas computadas no registro profissional de cada servidor. Como a greve não foi considerada ilegal, ninguém pode ser considerado faltoso. "Nossa luta agora é para retirar do registro de cada funcionário a ocorrência de falta comum, o que pode gerar uma série de problemas administrativos. Não é para ter falta nenhuma. Até porque a reposição está sendo discutida pela categoria", explica Denise. O Conselho de Ensino e Pesquisa (Csepe) da Uerj adiou para esta terça-feira, dia 11, a reunião que vai discutir a reposição das aulas na instituição. A reunião estava marcada para a última sexta, dia 7. Os alunos, porém, têm pressa em saber até quando precisarão freqüentar as salas de aula. Após uma greve dos funcionários que durou três meses, Guilherme Pimentel, representante do Diretório Central Estudantil (DCE), afirma que a entidade apresentará proposta contra a suspensão do período letivo. "Queremos a reposição de todos os dias, de acordo com o mínimo estipulado em lei", avisa. Se a proposta for aceita, o primeiro semestre de 2006 terminará em setembro e o segundo em fevereiro de 2007. Na última quinta-feira, dia 6, os alunos realizaram assembléia. De acordo com Oswaldo Rezende, também do DCE, os estudantes estão preocupados. "Existe uma preocupação, pois registramos uma presença grande de alunos na nossa última reunião", diz. A Associação de Docentes (Asduerj) também pretende entrar no debate. Denise Brasil, vice-presidente da entidade, afirma que o assunto vem sendo discutido pela categoria . "Estamos discutindo a melhor forma de repor estas aulas perdidas". Para Guilherme, o ideal é que a universidade faça o menor recesso possível entre os períodos para ganhar tempo. "As aulas do segundo semestre iriam até depois do carnaval. Por isso, queremos que o recesso seja o menor possível, apenas para os procedimentos burocráticos", explica. De grande profundidade, didático, imperial - o magnífico editorial publicado ontem (10/06) pelo jB na Pág. A10 sobre o assunto em referência. Há que ser objeto de análise e estudos pelas altas autoridades do país ante as conseqüências que, futuramente ou mesmo brevemente, poderão advir para a sociedade. Athayde Mello, Rio de Janeiro Jornal do Brasil - Caderno B - pg. b02 - 12/7 HOUVE TEMPO EM que o Rio de Janciro, antes da fusão, orgulhava-se de deter o melhor índice médio de instrução do país. O fato era elogiado pelos maiores educadores brasileiros, muitos dos quais viviam aqui mesmo, na Cidade Maravilhosa. Entre eles, Anísio Teixeira, Almeida Jr., Lourenço Filho e Fernando de Azevedo. Depois, veio um período cinzento, com uma ou outra exceção. Professores mal remunerados e desestimulados, massificação, de sinteresse político - e tivemos o decréscimo da posição fluminense, no concerto nacional. Agora, uma boa notícia nos foi trazida pelo Prova Brasil, um exame conduzido com muita competência pelo Ministério dá Educação, abrangendo 3,3 milhões de estudantes brasileiros das quartas e oitavas séries, para análise do desempenho nas matérias língua portuguesa e matemática. Nada por amostra, mas uma avaliação nacional feita em 41 mil escolas de ensino fundamental do país. Veio a boa surpresa: o Rio deJaneiro voltou consistentemente ao primeiro lugar, para satisfação de pais, professores, alunos e autoridades, que ansiavam por essa conquista. Poderíamos explicitar as nossas razões. Em primeiro lugar, o incentivo da governadora Rosinha Garotinho, quando apoiou a criação do Projeto Nova Escola, que trouxe ao sistema dois grandes benefícios: o estímulo salarial aos professores, por intermédio de gratificações de mérito, e o conseqüente empenho dos mestres. Houve uma positiva reação dos nossos 1,7 milhão de alunos para uma nova e receptiva atitude de interesse pelo aprendizado, nos 92 municípios fluminenses. Em segundo lugar, um fato que foi bastante realçado: as melhores notas foram obtidas por estudantes do interior. Procurando uma explicação, declaramos que onde há menos atrativos é mais saudável a relação ensino-aprendizagem. Proclamar que isso se traduz num maior entusiasmo de mestres e alunos, somente, seria simplificar o fenômeno. Estaríamos mais perto da verdade se concluíssemos que há maior participação dos pais no interior e, em virtude da menor quantidade de alunos em sala de aula, tornase mais eficaz o trabalho. Os professores passam a conhecer os alunos pelos nomes. Isso altera a auto-estima. Em alguns estados, como no Rio, houve um desempenho acima do rendimento nacional. A melhor turma de quarta série, em língua portuguesa, fica em Trajano de Morais. Trata-se do Brizolão Ciep 279 Professora Guiomar Gonçalves, que procura incentivar os alunos com concursos de redação, freqüência à biblioteca e recuperação paralela, como afirma o seu diretor Elielton Riguetti. "Todos os nossos professores têm curso superior, para cuidar de 421 alunos. Em matemática, em que ficamos no 2° lugar, trabalha-se com blocos de madeira que representam unidades, dezenas e centenas." Outro destaque fluminense é o Colégio Estadual Januário de Toledo Pizza, em São Sebastião do Alto. Foi o 1° colocado em matemática e teve o 2° melhor desempenho em português. Para a sua diretora, Meire Amaral, o segredo é o trabalho dos professores, na condução dos 481 alunos, divididos em turmas de 30 alunos. Eles têm uma atenção individualizada. As escolas estaduais do Rio de Janeiro, no exame do MEC, obtiveram, na quarta série, em língua portuguesa, as duas melhores colocações (287,5 e 266,23 pontos): Ciep 279 Professora Guiomar Gonçalves Neves e Colégio Estadual Januário de Toledo Pizza. Em matemática, ficamos com 01° lugar com o C. E. Januário de Toledo Pizza (288,07 pontos) e o 2 lugar com o Ciep 279 Professora Guiomar Gonçalves Neves (286,54 pontos). O 9º e o 100 lugares também são de escolas estaduais: l.E. Manoel Marinho (Volta Redonda) e Colégio de Aplicação da Uerj. Na 5a série, em português, louve-se, brilharam as escolas públicas federais do Rio de Janeiro: Colégio de Aplicação da Uerj, Colégio Pedro II (Humaitá) e Colégio Pedro II (Centro). Em matemática, destacaram-se as mesmas escolas públicas federais, nos primeiros lugares. É um excelente indício de que é possível realizar um bom trabalho qualitativo nas escolas públicas. O Globo - On line - pg. - 12/7 Ministro elogia Prova Brasil e diz que ensino superior não é mais privilegiado que educação básica. RIO - Em entrevista ao rograma "Roda Viva", da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu a política educacional do governo Lula e disse que ela gerou avanços no país. O ministro citou os dados do Prova Brasil como indicadores das melhorias na área. - Há um conjunto de indicadores que mostram que não há fracasso na educação, pelo contrário. A sociedade avalia bem a iniciativa do Lula na educação. Não é comparação (com o governo FH), mas os indicadores estão melhores. Na área de produção científica nós saímos de 1,5% da produção mundial para 1,8%. Estou dizendo que estamos bem, chegando a quase 2% da produção científica de todo o mundo. Na formação de doutores superamos a meta de 10 mil doutores. Na avaliação da educação básica os indicativos do Prova Brasil revelam que a diferença entre as regiões diminuiu e a média da 4ª série melhorou. O ministro negou que haja tratamento privilegiado para o ensino universitário e questionou o que ele chama de "uma contradição falsa entre educação básica e niversitária". Segundo ele, os investimentos são maiores no primeiro nível de ensino. - O que o governo pretende é acabar com a contradição que se formou em boa parte do mundo entre educação básica e educação superior. Eu pergunto, onde se formam os professores da educação básica? O Chile, que fez reformas importantes, está colhendo os frutos na educação superior, ele duplicou os investimentos em educação, triplicou a educação básica e aumentou uma vez e meia na superior. A China hoje investe pesadamente na educação superior, porque sabe que a inserção do país no cenário internacional depende de conhecimento. 'Maior defeito do ProUni é não ter sido feito antes' Fernando Haddad defendeu também o Programa Universidade para Todos (ProUni). Para o ministro, a medida força as instituições particulares de ensino a melhorar a qualidade. - O maior defeito do ProUni é não ter sido feito antes. Estas instituições tiveram isenção de 1991 a 2004 sem oferecer contrapartida por falta de regulamentação. Mais de um milhão de bolsas de estudo deixaram de ser concedidas nestes treze anos sem ProUni. Todas as instituições foram beneficiadas e não deram nada em troca. Agora, se por três avaliações a instituição tiver algum curso reprovado, o curso é descredenciado do ProUni e as bolsas tem que ser remanejadas para cursos bem avaliados da instituição. Portanto, tem não só a regulação, como também um estímulo à qualificação, porque se ele continuar com cursos de baixa qualidade vai ter de oferecer bolsa nos cursos de alta demanda. O ministro disse que a promessa de campanha do presidente Lula de alfabetizar 20 milhões de brasileiros nos quatro anos de governo não foi cumprida porque foi necessária uma mudança de foco no programa Brasil Alfabetizado. - Mudou menos por desejo e mais pela forma como os processos de alfabetização se dão no país. Nós hoje temos analfabetos em locais de difícil acesso e o apelo da alfabetização para esses brasileiros é muito baixo. Tem dificuldade em atrair esse brasileiro para os programas. Então existe oferta, mas não demanda. Por isso estamos atendendo à meta de R$ 2 milhões de pessoas por ano, mas o público alvo mudou, porque a demanda para os analfabetos absolutos é muito pequena. Para Haddad, o apoio à reforma universitária vem crescendo nas faculdades entre professores e alunos e o debate sobre a polêmica das cotas se qualifica cada vez mais, com a participação de intelectuais, acadêmicos e artistas. Segundo ele, o objetivo principal do projeto apresentado pelo executivo era de fortalecimento da escola pública, com a questão das cotas sendo tratada como um problema secundário. Como no Congresso havia muitos projetos, de quase todos os partidos, sobre o assunto, o ex-ministro Tarso Genro resolveu retirar o projeto do governo e deixar a discussão das cotas para o Congresso. O ministro comentou também os resultados sobre o Prova Brasil, considerado por ele uma evolução. Questionado sobre o fato de os estados do sudeste terem apresentado os melhores números, ele afirmou que os estados do Norte e Nordeste foram os que mais cresceram e que os resultados de São Paulo "não foram tão vibrantes". Para Haddad, para ocorrer uma mudança mais profunda é preciso que haja mobilização, com programas de formação de professores, disponibilização de material pedagógico para alunos. Ele argumentou que o Prova Brasil mostrou avanços, mas admitiu que muito ainda precisa mudar para o país poder ter orgulho de seu sistema educacional. - O Prova Brasil é uma evolução. Divulgar resultado escola por escola é uma revolução. Colheu-se os resultados da mobilização pela educação. Melhorou cinco pontos em relação aos números de 2003, isso são seis meses. É como se um aluno de 4ª série soubesse o que sabia um de meio de ano de 5ª série em 2003. Nós seremos bem sucedidos se em 2015, 2016, um aluno de 4ª série ouber o que sabia em 2003 um aluno de 8ª série. Aí o Brasil vai ser minimamente civilizado em termos de educação. Precisamos crescer dez pontos por ano. |
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