Reproduzimos matérias publicadas no CLIPPING UERJ. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. 09 - 5/7 Com o anúncio do fim da greve dos professores da Uerj após 83 dias, as atenções dos alunos da instituição se voltam agora para a reposição das aulas perdidas devido à paralisação. Na sua opinião, qual a melhor forma de reposição destas aulas, sem que as férias estudantis sejam prejudicadas? "É preciso que seja aprovado um calendário acadêmico que permita um período condizente para a reposição do conteúdo que teria sido dado nestes quase três meses em que foi realizada a paralisação. A greve sempre gera um ônus para a comunidade acadêmica. Não há como não prejudicar as férias. Mas elas não são o principal neste caso. O mais importante é não prejudicar a formação dos alunos", Matheus Thomaz, coordenador-geral do DCE da Uerj. "Creio que, o que pode acontecer é as aulas virarem um intensivão, de supletivo, onde os conteúdos serão dados de forma corrida, o que vai ser muito ruim para nós. Por isso, uma das propostas que devem ser levantadas na assembléia dos estudantes na próxima quinta-feira, dia 6, deve ser a de suspensão do período e realização de novas inscrições em disciplinas. Mas, por enquanto, esta medida é apenas uma hipótese", Gabriel Arbex, diretor do CA de História da Uerj. "A Asduerj deve garantir uma reposição levando em conta a expectativa dos alunos. O calendário deve ser construído de forma responsável, da mesma maneira como foi conduzida a greve pelas três categorias. O principal é não prejudicar os interesses dos alunos, sejam eles as férias, a qualidade do ensino ou a defesa da universidade. Isso deve ser visto na assembléia estudantil de quinta-feira, dia 6", Guilherme Pimentel, coordenador do DCE da Uerj. A greve da Uerj acabou após três meses. No entanto, os professores da universidade continuam a protestar contra o governo estadual. Eles instalaram uma placa na instituição para contar os dias que faltam para o fim do governo de Rosinha Garotinho. O Globo - Cartas dos Leitores - pg. 06 - 5/7 AUGUSTO CESAR DE CASTRO BARBOSA SECTINFORMA - Clipping - pg. - 5/7 O hospital chegou a contratar prestadores de serviço, apesar de um concurso público ter sido realizado há dois anos. Mas nenhum anestesista aceitou o emprego, por causa dos baixos salários. Só na última quinta-feira , o governo do estado pediu a criação das 516 vagas para o setor. Mas, por determinação do Tribunal Regional do Trabalho, as nomeações só poderão ser feitas após o período eleitoral. Depois de três meses de greve na Uerj, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) reuniu-se ontem para discutir o calendário de reposição das aulas. De volta à ativa, os professores da universidade e do Colégio de Aplicação (CAP) empenham-se agora em arrumar a casa: explicam os motivos e resultados da paralisação e relembram as matérias ano para os alunos que, aos poucos, retomam às salas. Alunos voltaram às aulas na última segunda-feira De acordo com a proposta, as férias e meio de ano seriam em outubro. Depois, as aulas seguiriam direto até o carnaval, com intervalos apenas para as festas de fim de ano. - A bancada estudantil pediu para analisar o calendário e devemos ter a definição nesta sexta-feira - disse Raquel Villardi, sub-reitora de graduação. Inalda Pimentel, diretora da Associação dos Docentes da Uerj, deu ontem a primeira aula depois da greve, para a faculdade de pedagogia. A turma estava completa. - Os alunos voltam meio chateados, pois pouca coisa foi conseguida com a greve. Mas estão com saudade das aulas e, agora, temos que tocar para frente e reorganizar a vida. Um mês depois da inauguração oficial, a maternidade do Hospital Pedro Ernesto permanece fechada. A comissão de saúde da Assembléia Legislativa visitou, nesta terça-feira, o hospital e constatou que os 126 leitos ainda estão vazios. O maior núcleo do estado para gravidez de alto risco até agora não atendeu a uma paciente sequer. A constatação foi feita por deputados da comissão de saúde da Assembléia Legislativa do Rio, que vistoriaram a unidade mais uma vez. - "Ainda há dificuldades financeiras e falta de alguns equipamentos e de recursos humanos. Ela deve abrir com dez a 20 leitos apenas - afirma o deputado Paulo Pinheiro (PPS). A pedido do Ministério Público, a Justiça determinou a abertura da unidade em abril. Como o prazo foi e vem sendo descumprido, o estado poderá ter que pagar uma multa diária de R$ 50 mil pelo atraso. A maternidade do Pedro Ernesto tem 101 leitos nas enfermarias e 25 na UTI Neonatal. O prédio ficou pronto em 2004, mas, para funcionar, dependia da compra de equipamentos e da contratação de pessoal pelo governo do estado. O hospital chegou a contratar prestadores de serviço, apesar de um concurso público ter sido realizado há dois anos. Mas nenhum anestesista aceitou o emprego, por causa dos baixos salários. A direção tentava remanejar 14 profissionais para a maternidade, o que implicaria a redução de 30% das cirurgias gerais do hospital. Somente na última quinta-feira, o governo do estado pediu a criação das 516 vagas para a maternidade. O projeto de lei foi aprovado pelos deputados e deve ser sancionado pela governadora. O governo do estado informou que a reitoria da Uerj é que vai designar os funcionários para o Hospital Pedro Ernesto. Por determinação do Tribunal Regional do Trabalho, as nomeações só poderão ser feitas depois do período eleitoral. A Secretaria de Ciência e Tecnologia, que controla a universidade e o hospital, disse que, até lá, a maternidade contará com os prestadores de serviço, já contratados. Segundo a secretaria, a abertura da maternidade depende do diretor da unidade. O diretor Carlos Eduardo Coelho foi procurado pela produção do telejornal "RJTV", mas não deu qualquer resposta até o fim da manhã. O Dia - Saúde e Bem-Estar - pg. 20 - 5/7 Mais de um mês após a inauguração oficial da maternidade do Hospital Universitário Pedro Ernesto, foi constatado que ela permanece fechada. A comissão de saúde da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) visitou ontem o maior núcleo do Estado para gravidez de alto risco e constatou que os 101 leitos estão vazios. VISTORIA Baixos salários não atraem os anestesistas A inauguração da maternidade do Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel, foi uma imposição do Ministério Público, que obrigou o governo estadual a colocar a unidade em funcionamento, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A unidade foi então inaugurada, mas até hoje não recebeu um paciente sequer. A falta de funcionários seria o motivo da demora. O hospital contratou prestadores de serviço, mas nenhum anestesista aceitou o emprego, por causa dos baixos salários. Somente na quinta-feira, o governo do estado pediu a criação das vagas. O projeto de lei foi aprovado e deve ser sancionado pela governadora. Por determinação do Tribunal Regional do Trabalho, as nomeações só poderão ser feitas depois do período eleitoral. Projeto de lei prevê que documentos relativos à Segurança Pública, como os inquéritos policiais, poderão ser considerados secretos pelos governadores dos estados brasileiros Documentos relativos à Segurança Pública, como inquéritos policiais, poderão ser considerados sigilosos por até 100 anos. A polêmica proposta vem sendo discutida na Câmara Federal. O projeto, de autoria do deputado Moroni Torgan (PFLCE), dá aos governadores o poder de transformar em ultra-secretos quaisquer documentos relacionados a operações policiais. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara e, depois de passar pela de Constituição e Justiça (CCJ), deverá ir ao plenário para votação. O texto de Torgan é um substitutivo ao projeto de lei 4.004/2001, do deputado Lincoln Portela (PL-MG), que previa o sigilo de documentos sobre o planejamento e execução de operações policiais por até 72 horas após a conclusão das ações. Ao relatar o projeto, Torgan, que é delegado da Polícia Federal (PF), alterou totalmente o texto, transformando-o em uma proposta abrangente sobre sigilos de documentos públicos. CRITICAS O texto do deputado cearense amplia os prazos de sigilo de todos os documentos públicos, definidos por portaria de 2002, do ex-presidente Fernando Henrique. Os ultra-secretos passam de 30 para 50 anos; os secretos, de 20 para 30; os confidenciais, de 10 para 20; e os reservados, de cinco para 10. Os prazos podem ser prorrogados por igual período. Professor de Sociologia Jurídica da Uerj, Geraldo Tadeu considera o projeto uma ameaça aos direitos humanos, à medida que a lei poderia ser interpretada como uma espécie de 'licença' para todo tipo de desvio de conduta e crime. "Bastaria que um superior hierárquico configurasse o caso como sigiloso e isentaria o criminoso de punição por 100 anos." Para ele, a classificação de documentos não pode ficar ao arbítrio de uma só autoridade, mas de grupo com participação da sociedade civil e do Ministério Público: "Se não, perderemos a possibilidade de contestar". Ao decretar, em 2002, nos últimos dias de seu governo, prazos para salvaguarda de informações de até 60 anos prorrogáveis ininterruptamente, Fernando Henrique foi acusado de permitir o sigilo eterno no País. Em 2005, após pressões de intelectuais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve os prazos da chamada Lei de Arquivos: 30 anos, prorrogáveis uma só vez. Um dos requisitos é possuir renda familiar bruta inferior a R$ 520 por pessoa. É necessário comprovar as informações da Internet com envio de documentos, postados como carta registrada, até segunda-feira para: Departamento de Seleção Acadêmicp (Dsea/Uerj) - Rua São Francisco Xavier 524, bloco F, 1° andar, sala 1.141, Maracanã, CEP 20.500-013. Os cartões de confirmação de inscrição para o 1° exame chegarão entre 13 e 17 de Julho, e os do 2° de 20 a 22 de setembro. As provas do primeiro exame serão dia 6 de agosto. Tire dúvidas sobre o exame, das 9h às 19h, nos números 2587-7737 ou 7307, 7200 e 7343. Segundo o novo calendário do Vestibular Estadual, as inscrições para o 2° Exame de Qualificação serão realizadas de 09 a 21/08/06, através da internet (www.vestibular.uerj.br). Quem preferir pode pagar a taxa numa agência bancária credenciada de 14 a 21/08/06. A taxa é de R$ 36,00 (trinta e seis reais) e pode ser paga nas seguintes agências Itaú do Norte/Noroeste Fluminense: Campos (Av. Rui Barbosa, 937); Itaperuna (Rua Major Porfírio Henriques, 105); Macaé (Av. Rui Barbosa, 133); Miracema (Rua Marechal Floriano, 176); e São Fidélis (Rua Dr. José Francisco, 112). Candidatos isentos se inscreverão de 15 a 21/08. Quem se inscreveu no 1° Exame de Qualificação deve ficar atento à nova data da prova, que foi transferida de 25/06 para 06/08. Os cartões de confirmação chegarão pelos correios de 13 a 17/07/06 e estarão disponíveis também na Internet (www.vestibular.uerj.br). Pedidos de segunda via ou de retificação de dados deverão ser efetuados de 18 a 20/07/06. A Uenf oferece 14 cursos de graduação presenciais, com 496 vagas: Agronomia, Ciência da Educação, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Engenharia Civil, Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Medicina Veterinária, Zootecnia (diurnos) e as licenciaturas noturnas em Biologia, Física, Matemática e Química. Depois de três meses de greve na Uerj, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) reuniu-se ontem para discutir o calendário de reposição das aulas. De volta à ativa, os professores da universidade e do Colégio de Aplicação (CAP) empenham-se agora em arrumar a casa: explicam os motivos e resultados da paralisação e relembram as matérias lecionadas no início do ano para os alunos que, aos poucos, retomam às salas. Inalda Pimentel, diretora da Associação dos Docentes da Uerj, deu ontem a primeira aula depois da greve, para a faculdade de pedagogia. A turma estava completa. Luiz Biondi e Carlos Alberto |
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