Reproduzimos matérias publicadas no CLIPPING UERJ Folha Dirigida - Educação - pg. 01 - 4/7 Eles protagonizam sua história e tentam correr em busca do tempo perdido durante os 45 dias da greve que aconteceu na rede estadual. Depois do adiamento dprimeiro Exame de Qualificação do Vestibular Estadual e um mês de indecisão sobre a data da prova, estudantes da 3ª série do ensino médio buscam alternativas para não ficar para trás na corrida por uma vaga na universidade pública. Com o Sistema de Cotas, as perspectivas de ingresso no ensino superior aumentaram: a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) passaram a ser as preferidas pelos estudantes das escolas públicas do estado. Ao mesmo tempo, o Programa Universidade para Todos (Prouni) tem aumentado consideravelmente a participação dos alunos no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio). Contudo, nesse ano, será preciso um esforço maior para compensar o déficit deixado por 31 dias letivos. Nesta briga, muitas vezes, os jovens contam com o apoio das escolas em que estudam e também dos próprios professores que aderiram ao movimento de greve. Com trabalhos especiais para as turmas da 3ª série, educadores tentam evitar a defasagem de conteúdo e direcionam o trabalho aplicando exercícios de vestibular e exames simulados para os alunos. Desde a década passada, escolas estaduais desenvolvem atividades voltadas para o vestibular com seus alunos, numa tentativa, inclusive, de preencher eventuais lacunas na formação dos estudantes, seja em função da falta de professores em disciplinas como Química, Física, Matemática, Geografia, seja em decorrência de deficiências de formação que acompanham os alunos desde o ensino fundamental. É o caso do Colégio Estadual Souza Aguiar, que desenvolve há mais de dez anos o Projeto Vestibular. De acordo com Luciane Andrade, coordenadora pedagógica da instituição, o trabalho é feito dentro do horário das aulas com as oito turmas do último ano do ensino médio e reúne um mesmo grupo de professores, que fazem planejamento pedagógico em conjunto. No entanto, atividades como palestras e visitas a instituições de ensino ficaram prejudicadas em função da greve. "Nesse ano, a greve foi complicada porque atingiu cerca de 30% do nosso corpo docente. Mas a maioria lecionava justamente na 3ª série, que acabou sendo a mais atingida. Estamos seguindo o calendário oficial da SEE e vamos respeitar o recesso de julho. Quando as aulas voltaram, os professores grevistas decidiram seguir a orientação do sindicato e não repor os dias parados enquanto não receberem os descontos", completou a coordenadora pedagógica, acrescentando que, com o Projeto Vestibular, os alunos do Souza Aguiar vêm conseguindo bons resultados tanto nos vestibulares quanto no Enem. Aluno da 3ª série do Souza Aguiar, Fábio Ferreira, de 17 anos, reconhece o trabalho desenvolvido no Projeto Vestibular que, na sua avaliação, foi prejudicado nesse ano pela greve. "Esse trabalho é bom. Ajuda a gente porque as aulas são direcionadas. O problema foi a greve. Mas acredito que a greve é um direito dos professores. Eles estão certo em lutar por seus direitos e por uma educação melhor", destacou o jovem, que pretende fazer vestibular para Informática e já está fazendo um curso pré-vestibular fora do colégio. Projeto pioneirono Visconde de Cairú Outra instituição que apresenta um trabalho voltado para a 3ª série do ensino médio é o Colégio Estadual Visconde de Cairú, que há quase dez anos desenvolve o Cairú-Vest. Aos sábados de manhã, oito turmas têm aulas direcionadas para o vestibular, sendo metade da 3ª série do ensino médio e metade da 2ª série. A participação tanto de alunos quanto de professores é totalmente voluntária. O trabalho é gratuito e, segundo seus organizadores, não conta com a ajuda da Secretaria Estadual de Educação (SEE). Uma vez matriculados nas turmas de vestibular, os jovens têm a sua carga horária estendida em um dia a mais na semana, o sábado, durante o qual o trabalho é voltado para a resolução de questões de vestibular, aulas temáticas de questões mais atuais e exercícios simulados. Diretora-geral do Visconde de Cairú, Sylvia Líbia explica a importância do projeto. Ela se orgulha dos bons resultados obtidos nos vestibulares das principais universidades públicas e no Enem. "Esse trabalho é fruto da iniciativa de professores e funcionários, que estendem sua carga horária aos sábados e preparam material pedagógico de forma totalmente voluntária. É uma pena não termos mais professores que possam atender todos os alunos. Mas mesmo os que não estão matriculados podem assistir às aulas como ouvintes", ressaltou a diretora-geral do colégio, revelando que o trabalho aos sábados é prejudicado pois o "Rio Card" dos alunos não funciona neste dia. Professor de Sociologia e História, Luiz Mergulhão é um dos profissionais à frente do Cairú-Vest. Mesmo tendo participado da recente greve na rede estadual, o docente apresenta alternativas para minimizar os prejuízos pedagógicos e lembra a importância da luta da categoria em defesa do ensino público de qualidade. "Os alunos da rede estadual já estão prejudicados em termos de conteúdo, com greve ou sem greve. O descaso com a rede pública é grande. Esse trabalho é uma tentativa de superar esses problemas, graças à vontade de alunos e professores. Só acredito em qualquer alteração nesse quadro quando houver uma grande mobilização da sociedade civil pela valorização da escola pública, reconhecendo sua importância", explicou o docente, frisando o empenho dos jovens que participam do Cairú-Vest. Além da greve neste ano, o Visconde de Cairú atravessou uma greve interna no ano passado, que interferiu nas atividades por quase um mês. Mobilizados, professores, funcionários e alunos exigiram a nomeação de uma direção eleita pela maioria dos votos da comunidade de escolar. Porém, o que poderia parecer mais uma lacuna na formação dos estudantes acabou se transformando em um aprendizado importante na vida do aluno Marcelo Silva de Faria. Tendo participado ativamente da mobilização por eleições diretas no ano passado e integrado o grêmio estudantil, o jovem de 18 anos acabou encontrando sua vocação: o jornalismo — carreira para a qual pretende fazer vestibular. Nesse contexto, a fonte de seu aprendizado atravessou os muros da escola e veio de passeatas, atos públicos e assembléias. "No ano passado tive uma participação intensa na mobilização porque era do grêmio estudantil. Fui à Assembléia Legislativa, a atos públicos, passeatas. Foi nesse momento que decidi fazer Jornalismo. Nesse movimento, acabei formando minha opinião e mudando minha cabeça. Acho que aprendi muito mais com atos e postura dos meus professores do que com as matérias de sala de aula", declarou o jovem. Para grevistas, revindicações vão bem além da questão salarial Diante da polêmica da reposição, professores se defendem argumentando que a greve na rede estadual de ensino não tinha como objetivo apenas o reajuste salarial emergencial de 34,65%, embora estejam há 11 anos sem aumento salarial. De acordo com os educadores, a luta era pela melhoria da qualidade de ensino e da infra-estrutura das escolas estaduais. O professorado do Colégio Estadual Souza Aguiar reclama da falta de respaldo pedagógico e estrutural da Secretaria Estadual de Educação (SEE). Os docentes lamentam a falta de profissionais como psicólogos, assistentes sociais e orientadores educacionais. Outra reivindicação são mecanismos jurídicos e institucionais para lidar com alunos que apresentam problemas de limite disciplinar, por exemplo. Já no Colégio Estadual Visconde de Cairú surgem críticas ao Programa Nova Escola, acompanhadas da cobrança do pagamento das gratificações. Embora o salário pago no início de junho já tenha vindo com as gratificações atualizadas, os valores retroativos a janeiro desse ano ainda não foram pagos. A informação era de que os valores que chegassem a R$200 estavam previstos para sair de uma única vez, em folha suplementar no mês de junho — o que não aconteceu. As quantias acima desse valor deveriam ser parceladas de junho até setembro, o que também ainda não aconteceu. Nem mesmo o desconto dos profissionais cuja escola tenha caído de nível, que também começaria neste mês, foi efetivado. Diante desta situação, os profissionais avaliam que o Programa Nova Escola já perdeu a credibilidade, tanto no que se refere ao pagamento quanto no que se refere aos critérios analisados. Negociações para a reposição ainda em compasso de espera Embora a greve na rede estadual de ensino tenha sido encerrada no dia 28 de abril, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e a Secretaria Estadual de Educação (SEE) ainda não entraram num acordo sobre a reposição dos 31 dias letivos perdidos durante a paralisação, que se estendeu por um período de 45 dias. Sobre esse assunto, a SEE informou que tão logo sejam repostos, o Estado fará o pagamento dos dias descontados. Entretanto, o Sepe deliberou, em assembléia geral, que a categoria só irá repor os dias parados mediante pagamento. Coordenador-geral do Sepe, Gualberto Tinoco reitera que o compromisso dos profissionais de educação é com a reposição de conteúdo. "Nos comprometemos com a reposição de conteúdo para garantir que se cumpra o programa e que os alunos tenham notas nos devidos bimestres. Porém, com relação à reposição dos dias da greve, estamos aguardando uma resposta do governo. No momento, não temos nenhuma audiência marcada com a Secretaria de Educação", explicou o líder sindical. Além do impasse com relação à reposição de aulas, representantes do Sepe também se queixam de que as negociações com a SEE sobre os pontos da pauta de reivindicações que não causam impacto da folha de pagamento não tiveram prosseguimento. "Nossa última audiência na SEE aconteceu antes do final da greve. Não temos nenhuma uma audiência marcada no momento. O secretário havia combinado que assim que suspendêssemos a greve daríamos seqüência às negociações de nove pontos da nossa pauta de reivindicações que não causam impacto na folha de pagamento", completou o coordenador-geral do Sepe. Ao sair da greve, o Sepe deliberou que a categoria permaneceria em estado de greve. Nesse sentido, Gualberto Tinoco informou que na próxima assembléia geral da rede estadual de ensino, que acontece no dia 9 de agosto, a categoria voltará a discutir o tema da reposição e um possível retorno a um movimento de paralisações, com a possibilidade de retomada da greve.
Os servidores da Uerj pretendem agora conversar com os candidatos ao governo do estado e solicitar que eles destinem mais verbas para a universidade, a partir do Esta semana, a Uerj vai elaborar o novo calendário acadêmico. Os estudantes, que também estavam em greve, farão assembléia quinta-feira para oficializar o fim da greve. Mas o ano letivo na universidade já recomeçou. As aulas também recomeçaram ontem no Colégio Pedro II. Professores e funcionários ficaram um mês em greve e decidiram voltar ao trabalho depois que o governo federal se comprometeu a oferecer cursos de capacitação e melhoria salarial para os técnicos-administrativos. O Globo - Megazine - pg. 18 - 4/7 CEDERJ (SEGUNDO SEMESTRE) Lista de notas: quinta-feira e 13-7. Telefone: 2568-1226.<www.cederj.edu.br> CEFET 2007 Provas: 7-12 e 14-1.Telefone:2569-3022.<www.cefet-rj.br> ESTADUAL 2007 (UERJ, UENF, ACADEMIA DA POLÍCIA MILITAR E ACADEMIA DO CORPO DE BOMBEIROS) Confirmação da inscrição (1 exame): de 13 a 17-7.Primeiro exame: 6-8.Pedido de isenção (2 exame): de amanhã até sexta-feira.Último dia para postagem do IME ITA RURAL 2007 RURAL (SEGUNDO SEMESTRE) Lista de notas das provas objetivas: sexta-feira. UFF 2007 UFRJ 2007 UNI-RIO/ENCE 2007 Os beneficiados com isenção no primeiro exame têm o benefício garantido. Aqueles que conseguiram isenção e não confirmaram a participação na prova não terão direito à isenção. Já quem pediu e não conseguiu deve tentar novamente. Para solicitação de isenção da taxa do segundo exame, a inscrição sera feita exclusivamente pela internet, pelo site www.vestibular.uerj.br. Não haverá pólos de atendimento, pois devido à suspensão do calendário, que durou um mês, o cronograma ficou apertado. Os candidatos deverão preencher a ficha e ficar atento à documentação exigida que deverá ser enviada via Correios. Eles terão até o dia 10 de julho para colocar o requerimento de isenção e a documentação exigida nos Correios. A relação de isentos será conhecida no dia 7 de agosto. Aqueles que não conseguirem o benefício, assim como os demais candidatos deverão se inscrever para a prova entre os dias 9 e 21 de agosto.
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj), Débora Lopes, justificou que o projeto não contemplou reivindicações importantes, como a isonomia entre ativos e aposentados e a modificação na avaliação do servidor. "Ainda há outros problemas de restrições à movimentação na carreira, redução nos percentuais de enquadramento e inúmeras categorias que não foram contempladas", criticou a funcionária. Outra reclamação do sindicato foi o tempo reduzido para que o texto fosse avaliado pelos deputados estaduais e pudesse receber emendas. "O plano ficou a cara da reitoria e do governo, muito diferente do texto que apresentamos no Conselho Universitário. Na votação no Conselho apresentamos 31 emendas, mas nenhuma foi aceita. Agora, na Alerj, como o projeto estava tramitando em regime de urgência, os deputados nem teriam tempo de avaliar, caso tivéssemos proposto mudanças", disse Débora. A pressa na aprovação do PCC se deu por causa do prazo determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que todos os projetos que estivessem tramitando no Legislativo fossem aprovados até o último dia 30 de junho. Mesmo com o projeto aprovado, os técnicos enviaram uma carta aos deputados solicitando que sejam respeitados os princípios defendidos pela categoria e aprovados no Conselho Universitário da instituição.
Nilda Alves, presidente da Asduerj, também afirma que o movimento continua unido, apesar dos sindicatos deliberarem separados sobre o término da greve. "O Sintuperj não saiu de greve pela mesma razão que nós. Eles queriam ter a certeza de que o salário seria liberado. A diferença é que nós anunciamos antes que a paralisação seria suspensa. Eles optaram por outra estratégia, de ver para crer. Foi uma postura diferente, mas o objetivo é o mesmo, pois condicionamos o término da greve à liberação do restante dos salários", explica a professora. Os sindicalistas lembram que as assembléias comunitárias, realizadas semanalmente, reúnem representantes de todas as categorias, inclusive do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Existe a possibilidade de que estas assembléias sejam mantidas mesmo após o retorno ao trabalho dos funcionários. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. 04 - 4/7 Uma semana após a decisão dos docentes de retornar ao trabalho, os técnicos-administrativos da Uerj decidiram em assembléia na última segunda-feira, dia 3, também retomar suas atividades, três meses após o início da greve. Na avaliação dos sindicalistas, a paralisação perdeu o sentido a partir do momento em que o governo do estado não tem intenção de dialogar. "Está claro que não temos qualquer melhora. Pelo contrário, a situação da Uerj hoje é muito pior do que na greve de 2004, por exemplo", lembra Maria do Socorro Matos, diretora do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas do Estado (Sintuperj). Além de retornarem sem conseguirem grandes mudanças no cenário da instituição, a não ser a aprovação do Plano de Carreiras da categoria, os técnicos têm outras preocupações com relação ao diálogo com o governo. Uma delas é como o período de greve será computado na projeção funcional de cada servidor. O Sintuperj luta pela retirada da categoria "falta por greve" deste registro, já que isso poderia gerar uma série de processos administrativos contra os servidores faltosos. "Trabalho como educadora há 42 anos e jamais vi tamanho desrespeito com a classe trabalhadora", critica Maria do Socorro. Mas, apesar dos problemas, nem o Sintuperj nem a Associação de Docentes (Asduerj) pretendem encerrar a mobilização. Apesar de não acreditarem em qualquer negociação com o governo atual, as categorias pretendem manter o calendário de mobilização e de denúncias da situação precária que a universidade enfrenta atualmente. "Teremos um calendário conjunto com as demais categorias", reforça a sindicalista.
Primeiro dia de aulas teve salas e pátios vazios As faixas brancas com a palavra "greve" estampada em vermelho ainda eram vistas pelos corredores. Nas salas de aula, metade das carteiras começava, timidamente, a ser ocupada. Depois de três meses de paralisação, professores voltaram ontem às atividades na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). As reivindicações não atendidas estampavam no rosto de todos desânimo e incerteza quanto ao futuro da instituição. Apesar de os docentes já terem suspendido a greve, que começou dia 3 de abril, os alunos ainda farão uma reunião na quinta-feira para oficializar a volta às aulas. O último dia de aula já vai longe. Tanto que Talita Almeida, estudante de letras, já nem lembra como foi - ela e todos os outros alunos que olhavam com ar de interrogação o professor dando prosseguimento à matéria. Retomar o pique depois de tanto tempo parada é difícil; mas Talita não ficou apenas sem as aulas durante a greve. Deixou de ganhar, também, a remuneração pela concorrida bolsa para monitoria de inglês. O valor é baixo R$ 190 por mês - e o reajuste não vem há oito anos. - É pouco, mas faz a maior diferença ter esse dinheirinho disse a aluna, que mora em Campo Grande e pega quatro ônibus por dia para estudar. - Já cobre as despesas com passagem, que são grandes. . Frustrada, também, sentia-se Françoise Jean, 29 anos. A doutoranda em história, que mora em Belo Horizonte, propôs-se a viajar toda semana para assistir às aulas na Uerj. Com o atraso no calendário, Francoise, que gasta R$ 800 por mês para estudar no Rio, calcula que vá deixar de ganhar pelo menos R$ 6 mil até o fim do ano. A mineira planejava cursar o maior número possível de disciplinas no primeiro semestre e dedicar-se, no segundo, a dar aulas à noite, em Belo Horizonte. - Agora, só ano que vem - lamentou. - Não sei onde estão meus professores, várias secretarias não estão funcionando e ninguém tem certeza se amanhã as aulas continuam ou não - reclamou a aluna de psicologia Ana Soares. Embora chateada com a paralisação, a maioria dos estudantes apóia os protestos dos professores e funcionários. O estudante contou que, na turma de calouros de engenharia, o ânimo na volta às aulas era total. - Veio todo mundo. Às 7h, tinha 50 pessoas na sala. Quem passou para a Uerj, que é superconcorrida, quer muito estudar.
A governadora Rosinha Garotinho oficializou ontem, com a presença de vários sindicatos de servidores públicos, a implantação dos 20 planos de cargos sancionados por ela na última sexta-feira, além de 11 dissídios. Rosinha confirmou que a primeira das 24 parcelas de reajuste será paga já sobre os salários de julho, creditados em agosto. Os 20 planos beneficiam servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), assistentes jurídicos, Ipem, Fesp, Feema, IEF, Serla, Fundação Santa Cabrini, Fundação Leão XIII, Uerj, FIA, Fenorte, Loterj, Uenf, Funarj, Degase, Fiperj, DRM, Uezo e servidores do Poder Legislativo.
Enquanto a maioria dos alunos da rede de ensino do Rio está prestes a entrar em férias, estudantes da Uerj, do Colégio de Aplicação da universidade (CAp-Uerj) e do Pedro II voltaram ontem às aulas. O calendário para recuperar o tempo perdido não foi definido, mas é quase certo que julho e janeiro serão de estudos. A Uerj e o CAp-Uerj, que ficaram três meses paralisados, terão o cronograma decidido hoje de manhã, em reunião do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa. Membro do grupo, Lená de Menezes acredita que a Uerj poderá concluir o programa de aulas até o fim do ano. Alunos de cursos a distância do Cederj - consórcio de universidades que inclui a Uerj -, se sentem prejudicados. É que o Cederj manteve o calendário, apesar da greve da instituição. Os estudantes agora precisam se matricular para o próximo semestre sem saber se foram aprovados nas disciplinas atuais. "Somos considerados reprovados porque não recebemos notas da primeira prova", queixa-se a aluna de Pedagogia Valéria Teixeira. A greve no Pedro II durou um mês, mas a diretora da unidade de São Cristóvão, Tereza Cristina de Paiva, dá como certo que as aulas irão até janeiro. A associação de pais do colégio avisou que as famílias entrarão com ações contra a direção e o Ministério da Educação por danos morais. Ontem, a freqüência no Pedro II chegou a 90%. |
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