Apresentamos a seguir notícias publicadas no CLIPPING UERJ. Folha Dirigida - Educação - pg. - 2/5 Na última quarta-feira, dia 26, os professores da Faculdade de Direito da Uerj decidiram, em assembléia, pela paralisação de suas atividades. O placar foi de 32 a 8 a favor da greve, posição apoiada pelos estudantes e pela própria Associação dos Docentes (Asduerj). A faculdade foi a última a aderir à paralisação, na área de graduação. Segundo Guilherme Pimentel, aluno de Direito e coordenador do Diretório Central dos Estudantes da Uerj (DCE), o diretor da faculdade, Maurício Mota, sempre foi contra a greve e vem agredindo, sistematicamente, o centro acadêmico. "Os professores tomaram posição a favor da paralisação. O diretor não ficou satisfeito com o resultado e está atacando os estudantes e representantes de turma". Já o dirigente ressalta que respeita a deliberação dos professores e que o corte de ponto nunca foi cogitado, como afirmam os alunos. "Os profissionais tomaram a decisão na assembléia e serão respeitados. No entanto, os que não considerarem a paralisação importante terão o direito de continuarem ministrando as suas aulas, mas nunca pensamos em corte", destaca Mota. Os alunos e o dirigente estão divergindo sobre a paralisação dos docentes desde a semana passada. Os estudantes acusam o diretor de contratar professores substitutos e de ameaçar os profissionais, a favor da greve, de corte no ponto. Segundo Mota, todas as acusações dos universitários são infundadas. O Globo - Rio - pg. - 2/5 Devido à dívida de R$ 50 milhões por parte do governo do estado, acumulada desde 2002, a Telemar suspendeu, desde anteontem, o acesso à internet da Secretaria de Administração e Reestruturação (Sare). A medida vai prejudicar o recadastramento de servidores inativos, que seria iniciado esta semana. Apenas os que tiverem acesso à internet poderão fazer a atualização dos dados, porque o site não saiu do ar. O servidor poderá recorrer também às unidade do Rio Simples para fazer o recadastramento. Segundo a assessoria de comunicação do governo, a negociação com a Telemar está a cargo do secretário estadual de Receita, Antonio Francisco Neto, e serão retomadas hoje. No domingo, por meio de nota oficial, a Telemar informou que o corte seria feito parcialmente e de forma seletiva de todos os serviços de transmissão de dados do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj), que tem entre as atribuições, a confecção da folha de pagamento dos servidores. A Telemar informou ainda que não suspenderia os serviços de órgãos considerados essenciais. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. - 2/5 As entidades representativas da comunidade acadêmica da Uerj discutem na próxima quarta-feira, dia 3, os rumos da paralisação conjunta envolvendo alunos, professores e técnicos-administrativos. A Associação de Docentes (Asduerj) realiza assembléia na sede da entidade, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas (Sintuperj) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) realizam uma reunião conjunta. Na última quarta-feira, dia 26, uma comissão dos grevistas foi recebida pelo líder do governo na Assembléia Legislativa (Alerj), deputado Noel de Carvalho (PMDB), mas não houve definição quanto ao fim da paralisação. Os grevistas querem que Noel interceda junto ao governo. Gilberto Cabeça, representante do DCE, diz que a negociação estava bem encaminhada até que um tumulto tomou conta da Alerj. "Os problemas começaram quando os seguranças tentaram desocupar à força o plenário. Os servidores estavam fazendo um ato simbólico de vigília, mas já estava acordada a nossa saída". Apesar do diálogo com o parlamentar, a expectativa do universitário é que a mobilização das três categorias continue, já que o governo não parece disposto a mudar sua postura. "Nunca houve negociação. Somos recebidos apenas para ouvir não". A mobilização tem como objetivo impedir o corte de 25% no orçamento de custeio mensal da instituição, decretado pela governadora Rosinha Garotinho e que teve início na última segunda-feira, dia 1° de maio. Enquanto a pauta de reivindicações específicas dos técnicos-administrativos e docentes inclui a implantação de um Plano de Carreiras e reajuste salarial, respectivamente, os alunos pedem mais investimentos em assistência estudantil. Extra - Economia e Política - pg. - 2/5 Lula afirmou que a proposta enviada ao Congresso pretende ratificar a Convenção 151 da Organização Mundial do Trabalho, que permitirá a implantação da negoçiação coletiva no setor público e regulamentar o direito de greve. Outro projeto de lei que ele pretende levar adiante é a regulamentação das cooperativas de trabalho. O presidente disse, ainda que, com o aumento do salário mínimo, o trabalhador compra 2,2 cestas básicas, quando antes só valia o equivalente a 1,3 cesta. Neste mês, o salário mínimo já está valendo R$ 350. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. - 2/5 O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Wanderley de Souza, preferiu não comentar as declarações do deputado estadual Alessandro Molon (PI), de que o governo estaria promovendo a entrada de professores no Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo) de forma ilegal. Durante audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Alerj na última quarta-feira, dia 26, o parlamentar afirmou que a instituição é utilizada como instrumento eleitoral. "É constrangedor discutir a crise na Uerj. O governo criou o Uezo pois na Uerj não teria como colocar inúmeros professores pela janela", endossou o deputado. Molon também acusou o governo de estar falido, daí a necessidade de cortar 25% do custeio de todas as pastas, inclusive da Uerj e da Uenf. "Esse tipo de irresponsabilidade tem que ter um fim. Este governo deixaria um rombo para o sucessor, seja quem quer que fosse. Para tentar evitar isso, a governadora editou um decreto cortando os gastos". Não é a primeira vez que a Uezo é alvo de críticas. Além da polêmica sobre a correta denominação utilizada, universidade ou centro universitário, o projeto também foi alvo da comunidade da Uerj. Na época, o reitor Nival Nunes criticou a postura do governo com a construção da instituição. "O que considero equivocado é dizer que aquilo é uma universidade. Não concordo que se faça propaganda dizendo que é uma universidade quando não é", declarou. O reitor informou também que o conselho universitário da Uerj teria aprovado um projeto de expansão para a universidade, o que na época foi ignorado pelo governo. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. - 2/5 A comunidade acadêmica da Uerj não acredita que a crise financeira da instituição, aliada ao corte de 25% do orçamento de custeio determinado pelo governo, possa determinar o afastamento da governadora Rosinha Garotinho através de um impeachment. A posição foi expressada após entrevista do diretor do Colégio Pedro II, Wilson Choeri, à FOLHA DIRIGIDA, em que o dirigente diz que a Uerj deveria pressionar pelo afastamento imediato de Rosinha, baseado na inabilidade do governo em manter a universidade em funcionamento. “Um processo de impeachment teria muitas complicações legais. Acho que um caminho mais eficaz é denunciar o caos que se instalou na administração. O governo diz não ter dinheiro, mas gasta muito com propaganda, inclusive em outros estados", comenta Denise Brasil, vice-presidente da Associação de Docentes da Uerj, numa insinuação à campanha do marido de Rosinha, o ex-governador Anthony Garotinho, para conseguir apoio em outros estados na tentativa de se candidatar à presidência. Coordenadora do sindicato dos técnicos, Maria do Socorro acredita que não há força suficiente para derrubar a governadora. Segundo ela, Rosinha poderia ter enfrentado um processo de impeachment em 2003, quando se recusou a liberar o 13º salário. "A governadora enfrentou e perdeu uma série de ações de inconstitucionalidade na Justiça. De qualquer forma, o encaminhamento passaria pelo Legislativo, onde o partido dela detém a maioria das cadeiras", explica. Já Guilherme Pimentel, integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), acha que o movimento está morno. "Precisaríamos de um pouco mais de apoio da sociedade para que isso acontecesse". Folha Dirigida - Educação/Comunidade Acadêmica on line - pg. - 2/5 Após serem expulsos do plenário da Assembléia Legislativa pelos seguranças da Casa na última quarta-feira, dia 26, servidores, docentes e alunos da Uerj deram a volta por cima em grande estilo. Ao invés do gás de pimenta utilizado pelos funcionários da Alerj, a tônica no dia seguinte foi o samba, com a presença das velhas guardas da Mangueira e do Salgueiro no campus Maracanã para um ato-show em defesa da instituição e contra o corte de verbas anunciado pelo governo. Folha Dirigida - Ensino Superior - pg. 08 - 2/5 A Uenf também foi atingida pelo decreto da governadora Rosinha Garotinho que reduziu em 25 % as verbas de custeio de todas as pastas. No entanto, a reitoria ainda espera por uma solução para o impasse, que segundo o reitor Raimundo Braz, sairá até o próximo dia 10. O decreto já está em vigor. "Apresentamos um relatório detalhado com as nossas contas, mostrando que entraremos em processo de asfixia financeira se o corte for mantido", explica o dirigente, referindo-se a um encontro com o secretário estadual de Ciência e Tecnlogia, Wanderley de Souza, realizado há duas semanas. Apesar de discordar do corte, o reitor da Uenf adota uma postura diferente da do reitor da Uerj, Nival Nunes, que tem criticado sistematicamente o governo. “Ainda não temos um posicionamento para a solução da crise, mas o secretário foi sensível a nossa apresentação e temos confiança de que nossas reivindicações serão atendidas", diz Braz. A Uenf recebe uma cota mensal para pagar suas despesas de R$525 mil. Com o corte, este repasse passa a R$394 mil, valor considerado insuficiente para saldar as despesas básicas como água, luz e limpeza. Para o presidente da Associação de Docentes, Hernán Maldonado, a situação não é tão otimista. Assim que o corte foi anunciado, MaIdonado alertou que a Uenf corria o risco de funcionar somente quatro dias na semana para controlar as despesas. O professor não confirmou se a categoria entra ou não em greve, mas deixou claro que a decisão pode sair em assembléia do sindicato. "Ainda não temos nada definido. Mas realizaremos uma assembléia nesta quarta-feira, dia 3, para definir a situação.” O Dia - Geral - pg. 05 - 2/5 Professores da rede estadual voltam ao trabalho hoje, mas compensação depende da Justiça Um milhão e 300 mil alunos da rede estadual retornam hoje à escola, mas ainda sem a garantia de recuperação dos 44 dias de aulas perdidas. Representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) se reúnem quinta-feira com o secretário de Educação, Arnaldo Niskier, para discutir parte dos 31 itens da pauta de reivindicação e o calendário de reposição. "Eles me prometeram que haveria reposição para não prejudicar os alunos. Os sábados devem ser utilizados integralmente para isso", diz o secretário. Para o Sepe, o compromisso está mantido, mas com uma condição. "Vamos repor conteúdo desde que não haja corte no ponto", avisa o diretor do Sepe- RJ, Gualberto Tinoco. Liminar obtida pela categoria na 1ª Vara de Fazenda Pública proíbe o desconto dos dias parados. O governo do estado recorreu da decisão, que poderá ser cassada a qualquer momento. "O que a Justiça determinar, nós vamos acatar", afirmou Niskier. O secretário está avaliando o cumprimento de itens da pauta que não dependem de recursos do orçamento. Entre eles, a inclusão imediata dos professores de 40 horas no plano de carreira do magistério e abono do desconto realizado devido às greves de 2003 e 2004. Colégio Pedro II pode parar Sem o prometido reajuste salarial que pôs fim à paralisação de 95 dias em 2005, o Colégio Pedro II pode voltar a entrar em greve. Na quinta-feira, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação (Sinasefe) decide se as escolas federais cruzam os braços a partir do dia 8. Servidores da Faetec se reúnem hoje em assembléia para discutir os rumos da paralisação, que já dura 57 dias. Funcionários da Uerj mantêm a greve. Luiz Biondi e Carlos Alberto |
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