As matérias apresentadas a seguir foram extraídas do CLIPPING UERJ. Extra - Geral - Hoje - pg. 07 - 12/4 Professores e estudantes da Uerj deram ontem um abraço simbólico no prédio da reitoria, no Maracanã, para protestar contra o corte de mais 25% no orçamento da instituição, que já está operando no vermelho. Para tentar impedir o novo corte - que reduziria de R$ 14 milhões para R$ 10,6 milhões a cota mensal destinada ao funcioamento da Uerj, a partir de maio - o deputado estadual Paulo Pinheiro (PPS) recorreu à Procuradoria de Justiça do Estado. Ele pediu a abertura de uma ação civil pública que impeça qualquer nova redução de orçamento. Contas no vermelho Segundo levanetamento feito por parlamentares, a instituição acumula dívidas de servidores como luz e telefone, não tem insumos básicos para os trabalhos universitários e apresenta graves problemas de conservação da estrutura física do campus - como informou ontem Ancelmo Gois em sua coluna no "Globo" - devido à falta de investimentos. Só a Light, a Uerj deve cerca de R$ 9 milhões. Durante reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, o reitor Nival de Almeida foi informado de que teria até o dia 30 para decidir o que pretende cortar do orçamento da universidade. O reitor afirma que não há mais o que cortar. Globo.com - RJ TV - pg. - 12/4 O ato começou com um abraço simbólico. Os manifestantes fizeram uma passeata nas ruas em volta da Uerj. Professores e funcionários estão em greve desde o dia 3 de abril. Eles querem a reposição de perdas salariais que chegariam a 50%, e pedem mais recursos para obras na Uerj, por causa da má conservação dos prédios. No dia 31 de janeiro, um pedaço da passarela do 12º andar caiu, destruindo jardins e bancos. Faixas anunciando a greve foram penduradas na fachada da Uerj O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, disse que o ponto de professores e funcionários em greve será cortado. O movimento, segundo ele, foi considerado ilegal pela Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. A secretaria informou ainda que tem enviado recursos crescentes para a Uerj e parte do dinheiro será usada na melhoria de infra-estrutura. O Dia - Geral - pg. 04 - 12/4 Universidade é obrigada a cortar gastos e concurso pode ser adiado por falta de verba A grave crise financeira que atinge a Uerj põe em risco o acesso de novos alunos. Sem ter onde reduzir custos para cumprir o corte de 25% no orçamento da instituição, a universidade estuda uma medida extrema: interromper por um ano a realização de vestibular para os cursos de graduação e para o Colégio de Aplicação (Cap). A proposta foi levada pelos professores ao reitor Nival Nunes de Almeida. “O que foi colocado é a garantia de qualidade do curso para quem já ingressou aqui”, afirma o reitor. A Secretaria de Ciência e Tecnologia deu prazo até o fim do mês para que a Uerj defina onde vai reduzir despesas. Mas o reitor deixou claro que essa difícil atribuição ficará a cargo do estado. “Provamos para a secretaria que não temos como fazer os cortes. O Governo vai ter indicar onde reduzir”, afirmou Nival. A universidade já deve R$ 9 milhões à Light. Repasse mensal de R$ 3,6 milhões para manutenção cairá para R$ 2,2 milhões a partir do dia 1º. Ontem, 300 professores, alunos e servidores abraçaram o campus do Maracanã e interromperam o trânsito na Avenida Radial Oeste e na Rua São Francisco Xavier. Foi protesto por 52% de reposição salarial dos profissionais em greve há uma semana e contra a má conservação do prédio. Contra Cortes Na próxima semana, o problema será tema de audiência pública na Alerj. O deputado Paulo Pinheiro apresentou projeto de decreto legislativo, com pedido de urgência, para suspender o decreto da governadora Rosinha Garotinho, determinando redução de 25% nas contas das secretarias estaduais. “Vou encaminhar ao Ministério Público dossiê propondo ação civil pública para evitar cortes”, afirmou. A Secretaria de Ciência, responsável pela Uerj, afirmou que não há previsão de correção de salários. O ponto também foi cortado pois a Procuradoria-Geral do Estado considera a greve ilegal. Fundada há 55 anos, a Uerj é uma das universidades mais importantes do País, com cerca de 2 mil professores, 23 mil alunos e 4 mil funcionários, distribuídos nas unidades do Maracanã, Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Friburgo, Resende e Ilha Grande por 31 cursos de graduação e 56 de pós-graduação. Dia 19, às 15h, haverá assembléia.
Durante a manifestação estudantes lançaram saco de tinta vermelha do 12º andar do prédio da reitoria, onde uma marquise de sete toneladas desabou em 31 de janeiro. A tinta simbolizou, segundo manifestantes, o sangue de vítimas que poderia ter havido com a queda da marquise durante as férias escolares. Por mês são gastos R$ 30 mil para manter andaimes de sustentação das passarelas. "Além dos salários engessados, o prédio está caindo aos pedaços, com ferragens expostas nos andares, banheiros com vazamentos. Falta até giz nas salas de aula. O descaso é total", lamenta a vide-presidente da Associação de Docentes, Iná Meireles. A universidade enfrenta dificuldades para manter serviços de vigilância e limpeza. Os funcionários terceirizados estão há três meses sem receber salários. O Globo - Rio - pg. - 12/4 Professores e estudantes da Uerj deram ontem um abraço simbólico no prédio da reitoria, no Maracanã, para protestar contra o corte de mais 25% no orçamento da instituição, que já está operando no vermelho. Os manifestantes fizeram ainda uma passeata pela Radial Oeste. Para tentar impedir o novo corte - que reduziria de R$ 14 milhões para R$ 10,6 milhões a cota mensal destinada ao funcionamento da Uerj, a partir de maio - o deputado estadual Paulo Pinheiro (PPS) recorreu ontem à Procuradoria de Justiça do Estado. Ele pediu a abertura de uma ação civil pública que impeça qualquer nova redução de orçamento. Segundo levantamento feito por parlamentares da Alerj na reitoria da universidade, a instituição acumula dívidas de serviços básicos como luz e telefone, não tem insumos básicos para os trabalhos universitários e apresenta graves problemas de conservação da estrutura física do campus universitário - como informou ontem Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO - devido à falta de investimentos. Só à Light a Uerj deve cerca de R$ 9 milhões. Durante reunião com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, na última segunda-feira, o reitor Nival Nunes de Almeida foi informado de que teria até o próximo dia 30 para decidir o que pretende cortar do orçamento da universidade. O reitor, porém, já adiantou que não fará qualquer indicação: - O que farei? Não há mais onde cortar. A situação já é caótica - afirmou o reitor. Segundo ele, da proposta orçamentária para 2006 elaborada pelo Conselho Universitário no valor de R$ 868,5 milhões, a Comissão de Orçamento da Alerj só aprovou R$ 416 milhões. - A Uerj não precisa mais de um reitor e sim de um mágico afirmou Paulo Pinheiro. De acordo com o parlamentar, em 2003 a Uerj tinha uma cota mensal de R$ 3,2 milhões para pagar suas despesas de custeio. Apesar dos aumentos das tarifas públicas, dos preços de insumos e serviços, essa cota caiu em 2006 para R$ 2,9 milhões. Com o corte de 25% decretado pela governadora, a partir de maio a cota cairá para R$ 2,2 milhões. O corte atingirá até mesmo programas prioritários do governo, como o Delegacia Legal, cuja estrutura é mantida por um núcleo da Uerj. Os cortes sucessivos no orçamento já atingem os cotistas. De acordo com dados da Faculdade de Odontologia, dos 168 cotistas matriculados nos últimos três anos, apenas 12 receberam o kit (avaliado em R$ 11 mil) com o material necessário para a real!zação do curso: - Ou seja, o estudante carente consegue entrar na faculdade pelo sistema de cotas, mas não conseguirá cursá-Ia até o final porque não tem condições de comprar seu próprio material e a faculdade não tem recursos para bancá-lo - disse um professor. Nos prédios do campus, a falta de conservação Estudantes e professores têm que conviver com a falta de conservação dos prédios da Uerj. Após uma marquise de sete toneladas cair do 12 andar do edifício da reitoria, em fevereiro, a Defesa Civil interditou o local e a Uerj teve que pôr andaimes para escorar as passarelas do andar. - Estamos gastando R$ 4 mil por mês para manter os andaimes e não temos dinheiro para fazer as obras emergenciais - disse um professor. A crise na Uerj eclodiu depois que a governadora Rosinha Garotinho assinou o decreto 39.102, de 29 de março, ordenando um corte de 25% em todos os órgãos da administração pública, para equilibrar as contas públicas. Ainda ontem, o deputado Paulo Pinheiro protocolou um projeto de decreto legislativo com pedido de urgência propondo que, no caso da Uerj, sejam suspensos os efeitos do decreto. - A universidade não pode pagar pelos erros da administração direta, que gastou além da conta. Tribuna da Imprensa - Nacional - pg. 07 - 12/4 Em protesto contra mais um corte no já apertado orçamento, professores, alunos e funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) deram ontem um abraço simbólico no Pavilhão João Lyra Filho, no campus da universidade. Um decreto da governadora Rosinha Garotinho obrigará o reitor a cortar 25% a partir de maio, as despesas de custeio (gastos fixos e manutenção) da universidade. Parte de uma rampa despencou no 12º andar, atualmente os bebedouros estão com água suja, falta papel higiênico e sabonete nos banheiros, as infiltrações estão visíveis por toda parte. Mesmo assim, o governo do estado quer que a universidade reduza seus gastos fixos e de manutenção de R$ 2,9 milhões para R$ 2,2 milhões. O reitor Nival Nunes de Almeida diz que a tarefa é impossível. "Não posso cortar contratos de professores, nem bolsistas, nem deixar de pagar contas de luz ou água". "É pior do que a escolha de Sofia", resumiu. As despesas de custeio da Uerj já sofreram uma redução de quase 10% em relação há três anos. Em abril de 2003, a verba foi de R$ 3,2 milhões. Em abril deste ano será de R$ 2,9 milhões. Luz - Cerca de R$ 700 mil terão que ser cortados no próximo mês, se o decreto não for suspenso. A luz pode ser cortada antes disso, uma vez que no próximo dia 18 termina o prazo para que a universidade pague a dívida de R$ 9 milhões que tem com a concessionária. O deputado estadual Paulo Pinheiro deu entrada ontem em representação no Ministério Público Estadual pedindo a abertura de uma ação civil pública para proibir a vigência, na Uerj, desse decreto, que abrange todas as secretarias estaduais. Ele também fará um requerimento à governadora apelando para a suspensão da medida. "Tudo indica que ela não pode continuar no ritmo de gastança dos quatro primeiros meses do ano, para não ser punida pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse o deputado. Só no papel - Professora do Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Uerj, a vereadora Aspásia Camargo (PV) compara a universidade fluminense com sua equivalente paulista: "Participei na década de 80 da elaboração de um plano estratégico de recuperação e extensão que também foi feito na USP. A diferença é que lá o projeto virou realidade", disse a professora. Greve - Professores e funcionários da universidade estão em greve desde o início da semana passada. Além de melhorias na infra-estrutura e nas condições de trabalho, eles reivindicam reajuste salarial. "Há cinco anos não temos aumento", disse a diretora da Faculdade de Serviço Social, Elaine Rossetti Behring. Os alunos reprovam a greve. "Quem faz greve é chamado de vagabundo, e não como alguém que luta pelos seus direitos", acusa o estudante de matemática Renato César Lima Silva, de 18 anos. "A gente tinha que parar o trânsito, chamar a atenção para o nosso problema", concorda com ele a aluna de serviço social Márcia Sacramento, 21. Outra notícia desalentadora para a educação: os professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) entraram em greve ontem. Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - pg. A27 - 12/4 Profissionais são contrários a novo corte no orçamento Em protesto contra mais um corte no já apertado orçamento, professores, alunos e funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) deram ontem um abraço simbólico no Pavilhão João Lyra Filho, no campus da universidade. Um decreto da governadora Rosinha Garotinho obrigará o reitor a cortar 25% a partir de maio, as despesas de custeio (gastos fixos e manutenção) da universidade. Parte de uma rampa despencou no 12º andar, atualmente os bebedouros estão com água suja, falta papel higiênico e sabonete nos banheiros, as infiltrações estão visíveis por toda parte. Mesmo assim, o governo do estado quer que a universidade reduza seus gastos fixos e de manutenção de R$ 2,9 milhões para R$ 2,2 milhões. O reitor Nival Nunes de Almeida diz que a tarefa é impossível. "Não posso cortar contratos de professores, nem bolsistas, nem deixar de pagar contas de luz ou água". "É pior do que a escolha de Sofia", resumiu. As despesas de custeio da Uerj já sofreram uma redução de quase 10% em relação há três anos. Em abril de 2003, a verba foi de R$ 3,2 milhões. Em abril deste ano será de R$ 2,9 milhões. Cerca de R$ 700 mil terão que ser cortados no próximo mês, se o decreto não for suspenso. A luz pode ser cortada antes disso, uma vez que no próximo dia 18 termina o prazo para que a universidade pague a dívida de R$ 9 milhões que tem com a concessionária. Deputado entra com representação na justiça O deputado estadual Paulo Pinheiro deu entrada ontem em representação no Ministério Público Estadual pedindo a abertura de uma ação civil pública para proibir a vigência, na Uerj, desse decreto, que abrange todas as secretarias estaduais. Ele também fará um requerimento à governadora apelando para a suspensão da medida. "Tudo indica que ela não pode continuar no ritmo de gastança dos quatro primeiros meses do ano, para não ser punida pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse o deputado. Professora do Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Uerj, a vereadora Aspásia Camargo (PV) compara a universidade fluminense com sua equivalente paulista: "Participei na década de 80 da elaboração de um plano estratégico de recuperação e extensão que também foi feito na USP. A diferença é que lá o projeto virou realidade", disse a professora. Professores e funcionários da universidade estão em greve desde o início da semana passada. Além de melhorias na infra-estrutura e nas condições de trabalho, eles reivindicam reajuste salarial. "Há cinco anos não temos aumento", disse a diretora da Faculdade de Serviço Social, Elaine Rossetti Behring. Os alunos reprovam a greve. "Quem faz greve é chamado de vagabundo, e não como alguém que luta pelos seus direitos", acusa o estudante de matemática Renato César Lima Silva, de 18 anos. "A gente tinha que parar o trânsito, chamar a atenção para o nosso problema", concorda com ele a aluna de serviço social Márcia Sacramento, 21. Os professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) entraram em greve ontem |
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