Retransmitimos a pedido do Prof. Gilberto Moraes o texto encaminhado por ele à Direção da Faculdade de Engenharia, na qualidade de representante dos Docentes da FEN no Conselho de Administração da ASDUERJ. "Aos Profs. Biondi e Carlos Alberto Caros Professores, Tendo em vista a assembléia docente marcada para o dia 16, Quinta-feira, às 15h, para debate e provável proposta da transformação do indicativo de greve aprovada em assembléia anterior em greve, solicito a remessa deste texto aos professores da FEN, através do canal eletrônico DIRFEN, pedido meu como representante dos docentes da FEN no Conselho de Administração da ASDUERJ. A assembléia docente marcada para o dia 15 tem como tema principal e talvez único a questão da enorme defasagem salarial que atinge o funcionalismo público em geral e os que trabalham na UERJ em particular. Em valores de janeiro, o reajuste salarial para apenas cobrir a inflação dos últimos cinco anos chega a 51%. O reajuste tem sido cobrado pelas nossas autoridades administrativas - está sendo entregue na entrada da UERJ cópia de carta da Reitoria enviada ao Secretário de Estado - tratando do assunto. O Governo Estadual não acena com qualquer proposta para conceder qualquer reajuste em qualquer horizonte, próximo ou longe. Há problemas na UERJ cuja solução se espera com brevidade, entre elas a melhora da segurança, a recuperação dos trechos da estrutura do Pavilhão João Lyra Filho, o término das obras nos banheiros. Mas, o problema comum a todos os segmentos, hoje, problema crucial, é a defasagem salarial. E esse tema será o tema principal na assembléia docente, nesta Quinta-feira, 15h. A presença dos professores da Engenharia é importante para ajudarmos a decidir os caminhos para o reajuste salarial, para uma greve ou não, e nesse para aprovação da forma de como conduzir a ação para que ela resulte em reajuste salarial. Tenho mantido o hábito de conversar com todos que encontro nos corredores, sobre a UERJ. Vejo uma divisão equilibrada. O voto é unitário. O representante de qualquer Unidade (A Faculdade de Engenharia é uma delas) tem um único voto, com direito igual a de qualquer participante, seja ele um mero professor dez horas/semana, seja ele um professor titular laureado e louvado. A greve cobra dos estudantes um preço alto, sobretudo os da graduação. A falta de reajuste salarial há mais de cinco anos cada vez mais inviabiliza a sobrevivência de muita gente. A UERJ não tem seus orçamentos aprovados pelo governo. Peço o comparecimento à assembléia de todos os professores. E que votem. Em querendo debater, em querendo propor medidas que ajudem a resolver problemas etc. escreva: gmoraes3@terra.com.br,gmoraes3@centroin.com.br Gilberto Moraes." |
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