Entrevista: Prof. Paulo Sérgio Rodrigues Alonso (Set/2009)


Foto: divulgação


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Formado na primeira turma de engenheiros eletrônicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1976), onde se destacou como primeiro aluno durante todo o curso, Paulo Sérgio Rodrigues Alonso é MBA Executivo pela COPPEAD em 1995, fez mestrado em Engenharia de Produção na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e doutorado em Engenharia de Produção também na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações da Faculdade Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e engenheiro de equipamentos sênior da Petróleo Brasileiro S A (Petrobrás). Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em controle de processos contínuos , atuando principalmente nos seguintes temas: instrumentação industrial, eletrônica digital, gás natural, controle industrial e modernização de unidades de processo. No momento, atua nas áreas de gestão de tecnologia e inovação ocupando a Gerência de Engenharia de Materiais da Petrobras S.A.

Professor da FEN defende união da indústria com as universidades

A relação entre universidades e indústria é considerada por alguns como muito importante para o desenvolvimento de uma nação, embora haja muitas posições contrárias tanto no meio acadêmico quanto no empresarial. Países como os Estados Unidos são considerados exemplos de como a associação entre indústria e universidade pode fazer com que as instituições de ensino cresçam e a indústria produza inovações, levando ao desenvolvimento tecnológico do país. Quem acredita nisso e explica essa relação é Paulo Alonso, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações da FEN e Gerente de Engenharia de Materiais da Petrobras, que conhece os dois lados da questão – tem experiência acadêmica e trabalha há 33 anos na empresa de petróleo. Em entrevista à Agenc, o professor falou ainda sobre gestão de inovações, petróleo, gás natural e fornecedores nacionais. Confira a seguir.

Por que os nossos produtos industriais são tão caros?

Paulo Alonso - Existem alguns problemas crônicos que a nossa indústria, seja de qual segmento for, possui, e que faz com que os preços dos produtos sejam caros e defasados tecnologicamente. 1) Gestão de inovações – é uma indústria que não sabe lidar com inovações, ou não está capacitada; 2) tributação – a carga tributária brasileira é excessiva. Nós temos cerca de 57 tributos e taxas federais, estaduais e municipais , enquanto outros países têm no máximo oito; 3) acesso à fontes de financiamento – a nossa indústria não consegue se financiar, porque nós temos a taxa de juros mais alta do planeta; 4) falta de competitividade – que é conseqüência dos três anteriores. Devido ao fato de não sabermos lidar com inovações, possuirmos uma tributação excessiva e a indústria não ter acesso às fontes de financiamento, temos uma baixa competitividade quando comparados às indústrias estrangeiras que atuam no mesmo segmento. E, contraditoriamente, nós somos talvez a nação da América do Sul mais desenvolvida em termos de parque industrial. Isso é um problema bastante sério que impacta nossa indústria.

Em quais setores industriais o Brasil está mais desenvolvido?

Paulo Alonso - Existem algumas áreas nas quais estamos entre os melhores do mundo. A indústria do petróleo é um exemplo. O Brasil é referência na exploração e produção de petróleo em águas profundas e no uso de tecnologias de refino de cargas pesadas – tecnologia genuinamente nacional. A indústria de petróleo hoje responde por cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Isto é alavancado pelos grandes planos de investimento da Petrobras, que é utilizada no país como instrumento de política industrial, devido ao seu poder junto ao mercado fornecedor e aos saltos tecnológicos que ela conseguiu. Estes saltos foram provocados pela necessidade de, nas décadas de 50, 60 e 70, disponibilizar produtos (derivados) de petróleo aos menores custos para a sociedade. Depois, com a necessidade de se conseguir a auto-suficiência devido às duas crises do petróleo, em 1973 e 1979, houve a descoberta da Bacia de Campos e depois sucessivas descobertas até chegarmos agora nas reservas do Pré-Sal. A indústria do petróleo é uma ilha de excelência no Brasil que, infelizmente, ainda precisa adquirir no exterior muitos dos bens e serviços que precisa para manter as suas operações.


Plataforma de Produção na Bacia de Campos

Se a Petrobras fosse uma empresa estrangeira isso seria possível?

Paulo Alonso - Eu acredito que não. Em uma economia em desenvolvimento como o Brasil, o governo possui uma participação muito grande na definição de políticas, diretrizes, marcos regulatórios e grandes investimentos, que são realizados através de empresas estatais. Nos países em que a economia é totalmente desenvolvida, pode-se deixar que o mercado regule as ações econômicas. Já em um país em desenvolvimento, nunca: é preciso o braço do governo na definição das grandes políticas e no estabelecimento dos modelos de desenvolvimento. Se não fossem algumas estatais que o país possui, como a Petrobrás, a Vale – que foi estatal muito tempo e hoje é uma empresa privada – a Embratel – que também foi estatal muito tempo e hoje é privada – Furnas, não teríamos nem essa base industrial que temos hoje.

Por quanto tempo o petróleo vai persistir como a principal fonte de energia?

Paulo Alonso - Todos os estudos de cenário apontam que o petróleo como combustível fóssil, como fonte de energia, não vai deixar nunca de existir. Até 2030, ele será ainda a principal fonte energética do planeta. De 2030 a 2050, nós começaremos a viabilizar as primeiras tecnologias comercias para as energias renováveis, sobretudo as células de combustível e o hidrogênio (que vai ser a energia do futuro). Quem está estudando fortemente as energias renováveis no momento são as empresas produtoras de petróleo. Nenhuma delas aponta para condições comerciais viáveis dessas energias antes de 2030. Até que esse momento não chegue, existem varias ações em andamento no sentido de proteger o planeta, e manter os níveis de emissão de CO2 e metano baixas. A idéia é que consigamos suprir as demandas energéticas do mundo, ainda com o petróleo, o gás natural e o carvão como principais fontes energéticas, porém diminuindo-se o nível de emissões através de tecnologias limpas, tecnologias de queima mais eficientes e uso do ciclo combinado a gás natural, que é menos poluente. E entre 2030 e 2050 de fato nós já vamos ter tecnologias comerciais de energias renováveis.


Vista do Pipe way da Refinaria Duque de Caxias

Qual o papel do etanol no uso dessas energias?

Paulo Alonso - O etanol vai ter um papel importante, pois é uma iniciativa que já está em andamento em vários países e que antes de 2030 estará viável. O exemplo brasileiro de construção do carro flex, sobretudo do carro quadri-combustível – o Brasil é o único país do mundo que possui um carro que pode ser movido a gasolina nacional (com 25% de álcool), a álcool hidratado, a gasolina pura (países do Mercosul) e a gás natural – é copiado por vários outros países. O único problema do uso do etanol em larga escala no mundo é que para poder usá-lo é necessário um país de condições continentais, com uma grande área de plantio. Para o Brasil produzir o seu etanol, 1% do território é utilizado para o plantio de cana. Um porcento do território nacional é como se fosse o tamanho da Holanda, por exemplo. O etanol é uma saída, mas é uma solução bastante brasileira. E o Brasil ainda tem um problema que é criar uma maneira econômica para sustentar o modal de transporte de cargas que nós escolhemos, que é o rodoviário.

Como são os investimentos do país especificamente em gás natural?

Paulo Alonso - O gás natural foi escolhido como o terceiro pilar da Matriz Energética Brasileira em 1995 e a sua participação nesta matriz a 12% até 2010. A Petrobras tem o maior plano de investimentos para dotar o país de infra-estrutura para transporte de gás, tanto nacionalmente quanto na América Latina. Temos gasodutos e estações de vaporização para Gás Natural Liquefeito em construção. O maior desafio é esse, no que tange à logística, pois o gás natural está concentrado na costa brasileira e precisa ser levado para o interior do país. Para completar a demanda que o Brasil tem de gás natural, nós o importamos da Bolívia, num volume correspondente a 30 milhões de metros cúbicos por dia que é a capacidade nominal plena do Gasoduto Brasil-Bolívia.

 

Vista das esferas de armazenamento de GLP na Refinaria de Cubatão.

De que forma os investimentos da Petrobras estimulam a indústria nacional?

Paulo Alonso - Não há empresa nenhuma que incentive tanto a indústria nacional quanto a Petrobras. Ela comprou só no ano passado sete bilhões de dólares em bens, e 20 bilhões de dólares em serviços no mercado nacional. Todas as conquistas tecnológicas que a Petrobras fez até o momento foram alicerçadas em desenvolvimentos que ela induz junto a fornecedores brasileiros e também ao suporte das universidades. Um dos instrumentos utilizados para o desenvolvimento de fornecedores é o chamado Termo de Cooperação Tecnológica. Estes Termos são celebrados da seguinte forma: na indústria do petróleo, para produção de óleo em águas profundas, não existem equipamentos prontos no mercado para serem adquiridos. Eles têm que ser projetados, concebidos e fabricados a partir de especificações básicas que são emitidas pelos técnicos e engenheiros da Petrobras. Para viabilizar o equipamento, a companhia vai buscar, tanto aqui como no exterior, mas sempre priorizando os fornecedores nacionais, uma empresa que tenha capacidade fabril e de engenharia para, juntamente com os técnicos da Petrobras, tornar esse sonho realidade. Muitas vezes, essas empresas selecionadas não têm todo o conhecimento tecnológico para fabricar o equipamento e então a Petrobras escolhe também uma universidade para dar todo o suporte de tecnologia que o fornecedor precisa para fazer o projeto de detalhamento do equipamento, fabricá-lo e testá-lo nas condições reais de operação.

Como é a relação da Petrobras com as universidades? E em particular com a Uerj?

Paulo Alonso - Hoje em dia a Petrobras tem investido nas universidades brasileiras cerca de 440 milhões de reais por ano. Esse valor é oriundo da “participação especial”, uma cláusula da Lei do Petróleo que obriga ás operadoras a investir em pesquisa 1% da receita bruta dos grandes poços produtores de petróleo. Metade desse montante a Petrobras investe no seu Centro de Pesquisas, o Cenpes, e metade nas universidades. Com isso, a Companhia contribui para o desenvolvimento das universidades a partir de projetos conjuntos delas com a indústria. Nós temos na Uerj dois projetos pioneiros muito importantes com a Petrobras. Está sendo construído no prédio na Rua Fonseca Teles (em São Cristóvão), um laboratório, que servirá para homologar no Brasil todos os equipamentos de automação industrial que venham a usar a tecnologia sem fio com procedência de fabricantes nacionais. E estamos formando mestres e doutores para serem os gestores desse laboratório. O Departamento de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (DETEL) é quem está a frente desses projetos. Esse laboratório também terá a função de capacitar os técnicos e engenheiros da indústria para lidar com estes equipamentos que são o futuro da área de Automação Industrial. Ele vai propiciar cursos de formação de técnicos e engenheiros para trabalharem nessa área. Esperamos que o laboratório fique pronto até meados de 2010 e já estamos prevendo novos projetos com a Petrobras.

Qual sua função na Petrobras?

Paulo Alonso - Atualmente eu sou o Gerente de Engenharia de Materiais. O meu trabalho é receber os projetos dos equipamentos desenvolvidos pelos Cenpes e pelas áreas de tecnologia da Companhia, e levá-los ao mercado a fim de encontrar uma empresa e uma universidade capazes de transformar esses projetos em realidade. Ao final de dois anos eu entrego para a Petrobras o protótipo do equipamento desenvolvido. As outras empresas de petróleo acabam se beneficiando disso também, porque a Petrobras desenvolve, mas os fornecedores podem vender para quem quiser.

Os projetos de engenharia do Brasil são eficientes? Nós conseguimos encontrar fabricantes genuinamente nacionais de produtos com alta tecnologia agregada?

Paulo Alonso - Sim. Nós temos massa encefálica suficiente para isso, mas precisamos de muito mais. Conseguimos a um preço ainda muito caro, devido ao problema da competitividade que mencionamos anteriormente. Muitas vezes esses produtos fabricados pelas empresas nacionais não conseguem ser competitivos, devido à nossa cadeia tributária ser muito pesada. Outro problema é o financiamento. A indústria precisa de financiamentos para expandir seu parque industrial. A Petrobras, por exemplo, precisa que os segmentos produtivos brasileiros se expandam para atender à sua demanda. O segmento de caldeiraria pesada por exemplo, que é aquele que produz equipamentos mecânicos pesados, como torres, reatores, caldeiras, etc, não terão capacidade produtiva de atender a Petrobras, precisa se expandir. E o financiamento para essa expansão fica comprometido porque os juros cobrados são excessivamente altos, um dos mais altos do mundo. A indústria fica em um dilema: ela tem capacidade, os nossos engenheiros são bem formados, com uma capacidade de criação enorme, porém a indústria engargalada pelo problema do financiamento não investe na inovação. Não investe na criação de novos produtos e na absorção de novas tecnologias de fabricação e de projeto. Aí temos um grande espaço para o trabalho conjunto entre universidade e indústria. As universidades estão cheias de mestres e doutores que foram capacitados desde a época dos governos militares, e que nunca tiveram a oportunidade de trabalhar junto à indústria.

A inovação tecnológica é então um grande problema para nosso desenvolvimento?

Paulo Alonso - Todos os estudos que são produzidos no Brasil apontam que a gestão de inovação é o principal problema para nosso desenvolvimento. Nós não sabemos lidar com inovação, por isso somos tão frágeis em termos de competitividade. Quando nós chegamos a dominar uma tecnologia, já surgiu algo mais moderno no exterior e que não temos condição de acompanhar. De alguns anos para cá, através do Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo e Gás (Prominp), é que a situação começou a mudar. A partir do crescimento da indústria de petróleo e gás estaremos alavancando também os outros segmentos, pois os fornecedores da indústria de petróleo e gás são os mesmos que trabalham para siderurgia, para alimentos e bebidas, para a área de cimento, mineração, para o segmento de papel e celulose etc.

O que é preciso ser feito para que a indústria brasileira se desenvolva e a dependência tecnológica acabe?

Paulo Alonso - Eu vejo um papel importantíssimo da academia nesse processo. Nós não vamos conseguir dotar a indústria nacional de capacidade de inovação, se não passarmos a desenvolver projetos conjuntos entre universidade e indústria. A indústria tem que romper o preconceito que tem com relação à universidade, e os nossos professores doutores devem deixar de se sentirem “phdeuses”, sair do pedestal do academicismo e começar a se engajar em projetos com a indústria. É importante que as universidades tenham professores de tempo integral, 40 horas, mas é necessário que eles passem também a entender quais são as necessidades da indústria. Se eles trabalharem em projetos conjuntos, continuarão sendo professores, tendo sua vida acadêmica, publicando seus trabalhos e orientando suas teses, mas as teses deixarão de ser ciência pura e passarão a ser tecnologia. O resultado disso será dinheiro para as universidades e a oportunidade dos professores colocarem suas idéias em prática, transformando-as em produtos. Ai nós estaremos aplicando a ciência na vida prática da sociedade, transformando idéias em bens e serviços para melhorar a vida de todos, gerando riqueza e diminuindo a dependência tecnológica. Com o material humano que existe nas universidades, com a vontade da indústria de superar os gaps e com a capacidade de criatividade que nossos engenheiros têm, eu garanto que daqui a dez anos o Brasil estará em outro patamar, o nosso número de patentes vai dar um salto, e vamos começar a resolver um dos problemas medulares na indústria, que é a gestão de inovações.


Vista de uma unidade de Hidrotratamento na Refinaria de Paulínia

Qual o papel do Governo nesse processo de desenvolvimento?

Paulo Alonso - O que cabe ao Governo fazer, e isso é fundamental para o Brasil, é definir de uma vez por todas qual é a nossa política industrial e tecnológica. O atual governo assumiu com essa bandeira, mas nós estamos no sétimo ano de mandato e ainda não temos uma política industrial definida. A última política industrial que o Brasil teve foram os Planos Nacionais de Desenvolvimento, nos governos militares. Existe um estudo preliminar que elegeu os quatro segmentos prioritários para foco da política industrial brasileira. Os segmentos são: química fina, fármacos, semicondutores e bens de capital. Química fina e fármacos englobam a fabricação de remédios e de matérias petroquímicas. Quem domina essas tecnologias tem um posicionamento de mercado fortíssimo. Semicondutores abrange toda a indústria de inteligência, informática, indústria de defesa, indústria eletrônica médica, eletrônica embarcada na indústria automobilística, eletrodomésticos, aviação comercial e automação industrial. Bens de capital são maquinas capazes de produzir outras máquinas. Falta tornar essa política de governo uma política de Estado, que não muda com a saída de um determinado partido do poder. Esse foi o modelo responsável pelo sucesso do Japão, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul.


Bárbara Perrout e Wedis Martins, da Agência Uerj de Notícias Científicas (Agenc), especial para a Faculdade de Engenharia da Uerj.



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Em 25/04/12 14:12 Fernando disse:

Sábias palavras professor.
Tive o prazer de ser seu aluno. Telecom 2003 / 2.

Abraço, Fernando

Em 15/09/09 12:57 Wedis Martins disse:

Bernardo,

as fotos são da Petrobras. Sugiro que você entre em contato com eles lá para saber se pode utilizá-las.

Em 11/09/09 17:04 Thiago Moraes da Silva disse:

Sábias palavras de um dos melhores professores não só da faculdade de Engenharia mas da Universidade!!

Em 10/09/09 16:42 Tresse disse:

Parabéns Paulo pela entrevista. O Brasil tem hoje o melhor sistema de TV Digital Grátis do mundo. Sem a parceria com a nossa inteligência acadêmica isso não teria sido possível.

Em 10/09/09 09:53 Bernardo Severo disse:

Caro Paulo Alonso,
Parabéns! Sua msg retrata uma crença de todos nós: não há tecnologia sem a preparação de quadros com o envolvimento da indústria. O conhecimento científico é universal mas a transformação desse conhecimento em riqueza é local.
Seria possível utilizar algumas das fotos em nossos livros? Qual o caminho?

Em 08/09/09 10:30 María Elena Iannarelli disse:

Sou professora contratada para Sensoriamento Remoto e Interpretação de imagens orbitais,considero importante a colaboração entre Universidade e Industria e em minha área muito pode ser feito .Parabens!!!

Em 04/09/09 13:31 João de Tarso Pallottino disse:

Parabéns pela entrevista e pelo excelente trabalho que você vem fazendo na Gerência de Engenharia de Materiais,continue a estimular a INOVAÇÃO, este é o caminho.
Pallottino

Em 04/09/09 05:24 Rodrigo Collares da Rocha disse:

Obrigado Professor e Profissional Paulo Alonso!!!

Me orgulho de ser seu aluno e aliado na Petrobras.

Obrigado pela entrevista.

Em 03/09/09 16:42 Weber Figueiredo da Silva disse:

Paulo Alonso disse: Nós não vamos conseguir dotar a indústria nacional de capacidade de inovação, se não passarmos a desenvolver projetos conjuntos entre universidade e indústria.

Parabéns pela entrevista, professor Paulo.

Weber