Faculdade de Engenharia (FEN) da UERJ inaugura incubadora As Incubadoras de base tecnológica, já bastante difundidas nos ambientes acadêmicos e de C&T, têm por objetivo estimular as iniciativas empreendedoras de jovens talentos que se proponham a criar empresas capazes de trazer ao mercado inovações no campo dos materiais, dos serviços e de tecnologia. Seguindo esta rota, a Faculdade de Engenharia da Uerj está inaugurando a sua incubadora – a PHOENIX – na próxima terça feira, dia 24 de novembro, rua Fonseca Teles 121, São Cristóvão, e seu diretor, o professor Joel Martins de Medeiros, explica o projeto. Qual o foco principal de atuação da Phoenix? Joel - O foco principal da PHOENIX é Energias Renováveis e TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Porém, a incubadora poderá acolher projetos de outras áreas, preferencialmente multidisciplinares e que tenham interfaces com as engenharias, como atualmente ocorreu no recente processo de seleção da PHOENIX, no qual tivemos dois empreendimentos na área de biociências. Como é feita a gestão dos empreendimentos incubados? Joel - Os métodos de gestão da incubadora seguem o padrão CERNE (Centro de Referencia para Apoio a Novos Empreendimentos). O CERNE é um conjunto de padrões e práticas de incubação instituído pela ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) em parceria com o SEBRAE Nacional, que está sendo implantado em todas incubadoras do Pais filiadas à ANPROTEC. Quais as facilidades oferecidas às empresas incubadas? Joel - Para as empresas incubadas, a PHOENIX oferece espaço físico com sala individualizada, alem de apoio administrativo, técnico e gerencial. Oferece também auxilio para elaboração de projetos de financiamento de instituições de fomento dedicados à criação, consolidação e desenvolvimento de pequenos negócios. Quais são os objetivos da PHOENIX? Joel - Apoiar a criação de empreendimentos tecnológicos inovadores, estimular a aplicação do conhecimento acadêmico e difundir a cultura empreendedora na UERJ. Quais resultados são esperados? Joel - No entorno da localização da PHOENIX, no bairro de São Cristóvão, encontram-se empresas cujas áreas de atuação são de forte interesse da incubadora para o desenvolvimento de produtos e serviços que suas empresas incubadas venham a oferecer. O Estado do Rio de Janeiro, por abrigar uma quantidade considerável de indústrias e empresas prestadoras de serviços (notadamente nas áreas de energia, controle e automação industrial, telecomunicações e sistemas computacionais), tem grande necessidade de recursos humanos altamente especializados. Nesse sentido, a PHOENIX poderá cumprir um papel importante na formação dessa mão de obra especializada, preparando engenheiros e demais profissionais oriundos de áreas correlatas a atuarem como futuros empresários inovadores ou como profissionais que venham atender as necessidades do mercado de trabalho. Portanto, a PHOENIX atuará como um dos braços acadêmicos na UERJ/ Faculdade de Engenharia, na medida em que conhecimentos científicos, tecnológicos e de pesquisas aplicadas poderão ter, através da Incubadora, a possibilidade de serem transformados em produtos e serviços úteis à sociedade. |
Há alguma espécie de fomento, patrocínio ou parceria para a pesquisa? Joel - Com a entrada em operação da PHOENIX, novas parcerias e patrocínios de pesquisa e desenvolvimento dentro da Universidade deverão ocorrer. A indução eficiente de mecanismos de aproximação com a acadêmica, através de trocas saudáveis de experiências entre professores, pesquisadores, alunos da UERJ e os empreendedores incubados na PHOENIX, deverá florescer e se fortalecer, tendo em vista que as incubadoras são hoje instrumentos de estímulo ao empreendedorismo e geração de inovações tecnológicas em todo o Pais. Nesta linha de atuação, a PHOENIX promove ações continuadas de articulação com instituições de fomento, órgãos de governo e grandes instituições e possui hoje alianças com importantes parceiros no processo de incubação de empresas, como por exemplo:
Qual retorno a população terá com os resultados desse empreendimento? Joel - Os ganhos para a sociedade decorrentes da consolidação das atividades das incubadoras dentro das universidades são diversos. Prontamente pode-se indicar uma nova abordagem para o ensino, na medida em que a formação pode ser vista, também, sob a ótica da preparação de “empregadores” e não de “empregados”, como é nossa tradição. Há, nessa atividade, um forte componente de conectividade entre teoria e prática, entre a pesquisa pura e a aplicada, incentivando ainda mais a participação do corpo discente, hoje restrita às iniciativas das empresas juniores. No campo da pesquisa, tanto as empresas incubadas passam a contar com trabalhos desenvolvidos pelos professores pesquisadores, como estes passam a contar com possibilidades de desenvolvimento aplicado de seus trabalhos. Os ganhos para a Universidade são inequívocos, desde a qualidade das pesquisas até a possibilidade de geração de patentes em parceria com empresas incubadas, com retorno para a sociedade. Nota da redação: para mais informações sobre a inauguração da PHOENIX acesse matéria da Comuns em http://www.uerj.br/modulos/kernel/index.php?modulo=noticias&cod_noticia=3845 Andara Azevedo, Agencia Uerj de Noticias Cientificas (Agenc) da FCS especial para a Faculdade de Engenharia. |
Todos os campos são obrigatórios | Em 12/11/21 23:54 pHqghUme disse:555 Em 12/11/21 23:54 pHqghUme disse:555 Em 20/11/09 08:39 Weber Figueiredo da Silva disse:Concordo com o Vasconcelos. Mas nenhuma surpresa. Em 19/11/09 21:54 José Carlos P. de Vasconcellos disse:Excelente a iniciativa da FEN criando a incubadora PHOENIX. Também foi feliz a escolha o Prof Joel para assumir a direção da incubadora. |